CAÇAPAVA Apontamentos históricos e Genealógicos
Benedicto Alípio Bastos
Caçapava – 1955
Edição comemorativa do 1º centenário do município de Caçapava - Subsidios para a história e a genealogia do Vale do Paraíba - dedicatória do autor na 1ª folha, ilustrado - Brochura, 376 páginas, livro em bom estado de conservação, escasso, não perca, saiba mais...
ESBOÇOS GENEALÓGICOS DE ALGUMAS FAMÍLIAS CAÇAPAVENSES.
Ascendência do Capitão Jorge Dias Velho
Descendência do Capitão Jorge Dias Velho
Ascendência do Capitão Tomé Portes D'El-Rei
Descendência do Capitão Tomé Portes D'El-Rei
Ascendência e Descendência do Cel. João Dias da Cruz Guimarães
Ascendência de Salvador Corrêa de Siqueira Portes
Descendência de Salvador Corrêa de Siqueira Portes
Francisco Corrêa Portes Sobrinho
João Batista Moreira
José Corrêa Leite
Francisco Moreira de Castilho
João Batista Moreira
Descendência do Capitão João Ramos da Silva
Mariana Vitória da Luz
João Alves da Silva Coelho
Ascendência e Descendência do Dr. José Augusto de Oliveira Moura
Rafael Pinto de Araújo
Manoel Inocêncio Moreira da Costa
Tenente Coronel João Nepomuceno de Freitas
Ascendência e Descendência do Coronel Manoel Esteves da Costa Salgado
Irmãos Moreira de Castilho
Coronel Antônio Moreira de Alcântara
Ascendência e de Benjamin Raimundo da Silva
Descendência de Benjamin Raimundo da Silva
Alexandre de Freitas Dias
Coronel João Rodrigues de Oliveira China
Major José de Almeida Teles
Tenente Coronel Teodoro Pereira da Silva
Candido Marcondes do Amaral Júnior
XXII Coronel João Dias Pereira
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Caçapava, segundo o historiador e linhagista Desembargador Benedito Alípio Bastos, em seu livro: CAÇAPAVA, foi fundada em 1705, no lugar hoje denominado Cçapava-Velha, pelo paulista Jorge Dias Velho descendente de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho, que foram os primeiros povoadores dos Campos de Piratininga. Bom católico e de elevadas posses, erigiu ele, por sua conta e no que muito foi ajudado por sua esposa, Sebastina de Unhate, uma soberba Capela em terreno de sua fazenda, Capela essa majestosa para a época e até hoje ali existente com a denominação de origem, de Nossa Senhora da Ajuda de Caçapava. Ao redor da Capela e com o consentimento de seu fundador formou-se em pouco tempo em elevado número de habitações e um regular aglomerado humano, o que levou o Governo Real a baixar o Alvará de 18 de março de 1813 fundado ali uma Freguesia e subordinando-a às Autoridades Administrativas do Conselho Municipal de Taubaté. A Freguesia era, então, passagem forçada das Bandeiras que demandavam os Sertões de Minas Gerais e das tropas de retorno. Na época escrevia-se Cassapaba, Caassapaba e Cassapava, estabelecendo-se finalmente, depois de 1865, a grafia Caçapava (clareira na mata).
Caçapava-Velha foi, pois, segundo afirma aquele historiador a CELLULA MATER da organização social, política e religiosa desse ubertoso chão de rincão paulista.
Da Freguesia partiram para os sertões mineiros filhos da Caçapava e sertanistas que ali se haviam fixado, destacando-se entre eles o Capitão Tomé Portes d'El rei, Sargento-mor Miguel Garcia Velho, Antônio Garcia da Cunha, Bartolomeu da Cunha Gago, Tomé Portes da Cunha e outros. Também de Caçapava, ainda Freguesia, partira para as bandas de Goiás, em busca de novas terras, o caçapavense Francisco Barreto Leme do Prado, filho sétimo do Capitão Francisco Barreto Leme do Prado e ligado por parentesco ao Capitão Jorge Dias Velho. Entre Jundiaí e Mogi-Mirim, Barreto Leme interrompeu a jornada fixando-se à terra e fundando a hoje magnífica cidade de Campinas.
O primeiro Capelão da Capela de Nossa Senhora da Ajuda de Caçapava foi o Padre Manoel Rodrigues Velho, filho do fundador de Freguesia.
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