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quinta-feira, 14 de abril de 2022

PELOS CAMINHOS DA HISTÓRIA DE SANTA RITA DO PARAÍSO SEBASTIÃO ANGELO DE SOUZA VITORIA 1985


 

PELOS CAMINHOS DA HISTÓRIA DE SANTA RITA DO PARAÍSO

SEBASTIÃO ANGELO DE SOUZA

VITORIA

1985


Nº de Páginas: 326 pp. 

 

A história da atual Igarapava, antiga Santa Rita do Paraíso, em seus primórdios, esteve ligada à história de Franca. O Capitão Anselmo Ferreira de Barcellos, aquele dos episódios das “Anselmadas”, por volta de 1838, passou a residir em sua fazenda Vargem Alegre, em território francano, cujo limite era o rio Grande. 

 

Em 1842, Barcellos foi a Uberaba-MG e exigiu a soltura do Padre Zefirino Baptista do Carmo, da matriz, e prestigioso chefe político, que havia sido preso com o fracasso da Revolução Liberal, trazendo-o para morar em sua fazenda. Juntos, tomaram a iniciativa de erigir, no “pouso” existente no Desvio da Estrada dos Goyazes, na divisa entre a Fazenda Vargem Alegre e as terras de Joaquim Gonçalves Barbosa, junto ao curso d’água que logo depois foi denominado Córrego Santa Rita, , uma capela onde foi entronizada a imagem de Santa Rita trazida da vizinha Fazenda Paraíso. 

 

Assim o arraial ali surgido passou a denominar-se SANTA RITA DO PARAÍSO. Muito embora, no prefácio, o autor disse não ter pretensões de ser escritor e tão pouco de ser historiador, a pesquisa histórica ocupa lugar de destaque na obra. Como ele próprio admitiu, levantamentos sobre o Sertão da Farinha Podre ( Uberaba), sobre o Bello Sertam da Estrada dos Goyazes( Franca) e ainda referências sobre alguns eventos da História do Brasil, ocupam mais de um terço do livro. Nem poderia deixar de ser, tendo em vista a posição geográfica de Igarapava. Assim é que, na obra, discorreu-se sobre “A Questão de Divisas entre Minas e Goiás”, “O episódio das Anselmadas”, tão marcante na história de Franca, “A Revolução Liberal de 1842”, “A Revolução de 30”, “A Revolução Constitucionalista de 1932” e seu impacto em Igarapava, cidade fronteiriça. 

 

No mais, informa que a mudança do nome de Santa Rita do Paraíso para IGARAPAVA deu-se pela Lei Estadual n. 1.097, de 04/11/1907. Em tupi-guarani, Igara, significa “canoa pequena, feita de um único tronco de árvores”, e pava, significa “porto ou lugar onde se para”. Aborda, outrossim, a evolução político-administrativa, do ensino, da imprensa, da economia, dos transportes, da comunicação, da música, datas e acontecimentos marcantes. Alem de abordar essa história da colonização da região nordeste do Estado de São Paulo, a obra ontempla a genealogia de seus pioneiros, particularmente a Família Ângelo.   

 

Autor: Sebastião Ângelo de Souza, filho de Alcides Ângelo de Souza e Augusta Antonia de São José nasceu em 31/10/1923 em Buritizal (SP). Casou-se com Zair Lourdes dos Santos em 31/07/1962, em Igarapava (SP). Foi proprietário da Rádio Transmissora Igarapavense, com o prefixo ZYK-7. Reside em Igarapava.



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