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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Transfiguração Manuel Arão Maçonaria Espiritismo Pernambuco 1908 de Afogados da Ingazeira Sertão do Pajeú













Manuel Arão
Transfiguração - Scenario Pernambucano
Chardron - Portugal
1908

presidente da Academia Pernambucana de Letras.

Livro em bom estado geral de conservação, capa brochura original. Miolo em bom estado, capa conservada. Qualquer dúvida, pergunte-nos.

Manuel Arão Oliveira Campos nasceu na pequenina Vila de Afogados (Misericórdia) em 11 de janeiro de 1874 (embora existam registros que dizem ser 1873, 1875 e 1876), auge do período imperial em que havia grandes divergências religiosas entre os da Igreja e os anticlericais, grande parte ligados à Maçonaria.

Filho do capitão José Matheus Coimbra Campos e dona Francisca Joaquina de Oliveira Campos. Com sua esposa, dona Palmira de Oliveira Campos teve uma única filha chamada Zalina, que se casou com o primo Oscar de Campos Góes (engenheiro agrônomo do Ministério da Agricultura).

No Recife desempenhou inicialmente trabalhos de escritório, mas dedicando-se ao mesmo tempo à vida literária, ligando-se ainda às atividades dos grupos maçônicos podendo ser considerado como um militante da maçonaria.

Na Maçonaria - Loja Cavaleiros da Cruz -, onde foi iniciado em 24 de junho de 1904, aos trinta anos de idade, galgou todos os graus filosóficos, chegando ao grau 33, fazendo parte de um grupo de maçons de escol.

Sua militância na maçonaria foi das mais intensas, tendo não só participado da ação dessa sociedade beneficente como também escrito livros doutrinários e análise histórica. Esta fase intelectual de sua vida representa a parte da maturidade, quando já passara aquela dedicada à poesia e ao romance.

Política e literariamente, foi um escritor e jornalista polêmico, tanto que no Jornal de Domingo formava, juntamente com João Barreto de Meneses, Ernesto de Paula Santos, Arthur Bahia, Olímpio Galvão e Bráulio Cunha, uma brigada de vanguarda para combater idéias e conceitos que considerava errôneos, notadamente quando partiam da Revista Contemporânea, capitaneada por Theotônio Freire, Arthur Muniz, Demósthenes de Olinda, Franca Pereira, Alfredo de Castro e Paula Arruda.



Entre os livros maçônicos destacam-se A Maçonaria e sua Missão Social de 1907, daí enveredou pela análise das relações religiosas, com dois livros publicados em 1915, A Separação entre a Igreja e o Estado e Fetichismo, Monoteísmo e Politeísmo.

Alguns dos seus livros, sobretudo os dedicados à Maçonaria e aos problemas religiosos deveriam ser republicados face à contribuição que trazem à história cultural de Pernambuco. Eles iniciam uma retomada dos temas que foram discutidos meio século antes por polemistas, como Abreu e Lima e Pinto de Campos, e que foram continuados por Soriano de Souza, durante a Questão Religiosa.

Maçom e Espírita, mente aberta à ciência e novas teses filosóficas acerca da espiritualidade dos homens, foi duramente atacado pela Igreja católica. No romance O Claustro utilizou seu vasto conhecimento literário e científico para estigmatizar a sociedade católica, enfatizando sua debilidade moral, posto que a personagem central do romance, Cláudia, era filha de um padre.

No Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco consta que Manoel Arão era solteiro, mas no livro "Velhos e Grandes Sertanejos" está escrito que ele era casado com dona Palmira de Oliveira Campos.

Manuel Arão partiu para o Oriente Eterno em 14/01/1930.


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