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quinta-feira, 18 de março de 2010
AS GRANDES OBRAS POLITICAS DE MAQUIAVEL A NOSSOS DIAS JEAN-JACQUES CHEVALLIER
As Grandes Obras Políticas de Maquiavel a Nossos Dias
Jean-Jacques Chevallier
AGIR -
1982-
441 p. livro bem conservado, escasso, saiba mais... Ciências Humanas, Um clássico das ciencias sociais, filosofia politica, sociologia ...
Assuntos abordados na obra: História geral: Política. Ciências políticas. Karl Marx. Friederich Engels. O absolutismo. O assalto contra o absolutismo. Conseqüeências da Revolução Francesa (1790-1848).Socialismo e nacionalismo (1884-1927). Lenin. Hittler.
Observações: Inclui notas ao pé das páginas e nota bibliográfica.
Prefácio de André Siegfried
Esta obra é indispensavel para todos que almejam um interesse, sobre os problemas politicos, juridicos e filosoficos da historia.
Traz -nos a exercia das grandes obras que revolucionaram o mundo, iniciando a partir do século XVI até as lutas quase ressentes do comunismo.
Nesta são examinados vários ensaios e tratados da pura filosofia ou pratica política, sobre uma forma clara e esclarecedora e completa.
SUMÁRIO:
O PRINCIPE DE MAQUIAVEL
O SEIS LIVROS DA REPUBLICA DE BODIN
O LEVIATÃ DE HOBBES
A POLITICA EXTRAIDA DA SAGRADA EXCRITURA DE BOSSUET
O ENSAIO SOBRE O GOVERNO CIVIL DE LOCKE
O ESPÍRITO DAS LEIS DE MONTESQUIEU
O CONTRATO SOCIAL DE ROUSSEAU
O QUE E TERCEIRO ESTADO DE SIEYÉS
REFLEXOES SOBREA REVOLUÇAO FRANCESA DE BURKE
SUMÁRIO OS DISCURSOS À NAÇAO ALEMÃ DE FCHTE
A DEMOCRACIA NA AMERICA DE TOCQUIAVILLE
O MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA DE MARX E ENGELS
O INQUERITO SOBRE A MONARQUIA DE CHARLES MAURRAS
AS REFLEXOES SOBRE A VIOLENCIA DE SOREL
O ESTADO E A REVOLUÇAO DE LENIN
MINHA LUTA DE HITLER
O ESPITIRO CONTRA O LEVIATA A SERVICO DO ABSOLUTISMO
Capítulo I "O PRINCIPE "DE MAQUIAVEL (1513) "Pois a forca só é justa quando necessária" Maquiavel. MAQUIAVEL (1513) CENÁRIO E CIRCUNSTANCIA Maquiavel nos evoca uma época: O Renascimento Uma Nação: A Itália Uma Cidade: Florença E enfim, o próprio homem, um bom funcionário Florentino que na maior ingenuidade e na total ignorância do estranho futuro, trazia o nome de MAQUIAVEL, destinado a mais ruidosa e equivoca reputação e aos trames que a injusta política lhe traria A GRANDE OBRA "O PRINCIPE" Ao escrever O Príncipe, Maquiavel expressa nitidamente os seus sentimentos de desejo de ver uma Itália poderosa e unificada. Expressa também a necessidade ( não só dele mas de todo o povo Italiano ) de um monarca com pulso firme, determinado que fosse um legítimo rei e que defendesse seu povo sem escrúpulos e nem medir esforços. Para Maquiavel ,um príncipe não deve medir esforços nem hesitar, mesmo que diante da crueldade ou da trapaça, se o que estiver em jogo for a integridade nacional e o bem do seu povo. Maquiavel nunca chegou a escrever a sua frase mais famosa: os fins justificam os meios".Mas com certeza ela é o melhor resumo para sua maneira de pensar.
Capitulo II "OS SEIS LIVROS DA REPUBLICA, DE JEHAN BODIN (1576)" Apresentar o rei da frança como responsável por toda a organização política tal era o objeto primordial da Republica."G. H. Sabine. JEAN BODIN (15301596) JEAN BODIN (15301596) publicou, em 1576, o livro "DE LÁ REPUBLIQUE",vasta obra de teoria política, que se destacou pelos conceitos emitidos sobre a soberania e o direito divino dos reis, As noções de soberania surgiram num momento em que a França se via assolada pelas guerras de Religião do século XVI. Foi o medo da anarquia que levou Bodin a sustentar que para preservar a ordem social deveria existir uma vontade suprema soberana. JEAN BODIN (15301596) Segundo Bodin, a soberania pode ser exercida por um Príncipe (caracterizando uma monarquia), por uma classe dominante (caracterizando uma aristocracia) ou pelo povo inteiro (seria uma democracia). Mas, ela só' pode ser efetiva na monarquia, porque esta dispõe da unidade indispensável à autoridade do soberano. JEAN BODIN (15301596) Nos livros I e II, Bodin estabelece a natureza do Estado como tal, sua finalidade, seu fundamento na família, a cidadania, e as formas possíveis que o Estado pode assumir No livro III continua a analisar a estrutura essencial do governo, e diz que a sociedade deve contar com um senado ou conselho com um direito constitucional de aconselhar, uma magistratura com direito legal de julgamento, e os Estados Gerais que fazem a ligação entre o povo e o soberano. JEAN BODIN (15301596) No livro IV, como também em parte do V, não está preocupado com a teoria, mas com a prática do governo. Discute as revoluções, quais as suas causas, como evitálas. Fala da habilitação aos cargos e dos critérios de nomeação dos funcionários. No livro V diz sobre as leis que governam a distribuição de propriedade, opondose ao confisco de patrimônio, por maior que seja a necessidade do tesouro; é contra a venda de cargos públicos. Fala também da arte da guerra JEAN BODIN (15301596) No livro VI aborda o papel da Igreja, dizendo que ela tem um dever e um lugar dentro do Estado.Neste último volume retorna à origem divina do poder, dizendo que o microcosmo deve refletir o macrocosmo, e assim, uma vez que o universo está sujeito à única majestade de Deus, assim a sociedade está sujeita à única e soberana majestade do príncipe.
Capitulo III O "LEVIATÃ",DE THOMAS HOBBES (1651) O "Leviatã"é um mito, a transposição de uma argumentação abstrata no mundo da imaginação Oakeshott *O homem é o lobo do homem. É preciso que cada um não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a si. Todos os homens são naturalmente iguais, mas essa igualdade baseia-se no desejo universal da auto preservação. Os homens não vivem em cooperação natural, como fazem as abelhas ou as formigas. O acordo entre elas é natural; entre os homens é artificial. Os indivíduos só entram em sociedade quando a preservação da vida está ameaçada. A esperança constante chama-se confiança em si mesmo. O medo dos poderes invisíveis, inventados ou imaginados a partir de relatos, chama-se religião. Hobbes THOMAS HOBBES Em o leviatã, Hobbes descreve o homem em seu estado natural, como, egoísta, egocêntrico e inseguro. Ele não conhece leis e não tem conceito de justiça; ele somente segue os ditames de suas paixões e desejos temperados com algumas sugestões de sua razão natural THOMAS HOBBES Onde não existe governo ou lei, os homens naturalmente caem em contendas. Desde que os recursos são limitados, ali haverá competição, que leva ao medo, à inveja e a disputa. Os homens também naturalmente buscam a glória, derrubando os outros pelas costas, já que, de um modo geral, as pessoas são mais ou menos iguais em força e inteligência, nenhuma pessoa ou nenhum grupo pode, com segurança, reter o poder. Assim sendo, o conflito é perpétuo, e "cada homem é inimigo de outro homem".THOMAS HOBBES Nesse estado de guerra nada de bom pode surgir. Enquanto cada um se concentra na autodefesa e na conquista, o trabalho produtivo é impossível. Não existe tranqüilidade para a busca do conhecimento, não existe motivação para construir ou explorar não existe lugar para as artes e letras, não existe espaço para a sociedade só "medo contínuo e perigo de morte violenta".Então a vida do homem nesse estado é, segundo a mais famosa frase de Hobbes, solitária, pobre, sórdida, brutal e curta".THOMAS HOBBES Tal visão, que é de conformidade com a desconfiança e desespero da época, obviamente dispensa qualquer referência a Deus. Em particular, ela dispensa qualquer referência ao papel de Deus no governo, que Hobbes via como um produto humano. O governo surge quando o homem, impulsionado pela razão, busca urna boa maneira de evitar seu desesperado estado natural de conflito e medo, esperando atingir a paz e a segurança. O homem escolhe reconhecer um poder comum, contanto que seu vizinho faça o mesmo, porque só tal coisa pode manter a ordem. Esse poder, então, tem a obrigação de manter a segurança comum; sua ação é através da lei e sua expressão é força incontestável. Pois à medida que o poder é repartido, o conflito vai surgir. E o Leviatã esta para intervir a qualquer hora ou momento......
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