Contemplações
José Luiz de Magalhães
editora: Do Autor
ano: 1913
descrição: Livro em bom estado, escasso,a13, 221 p. não perca, saiba mais...
José Luiz de Magalhães
Nascido no Rio de Janeiro a 6 de maio de 1875 e desencarnado na mesma cidade a 22 de novembro de 1949.
Era filho de José de Magalhães Silva Júnior e D. Luíza Rodrigues Soares.
Alma sensível, foi desde sua infância de caráter muito religioso.
Educado no Colégio de Caraça, de padres católicos, entregava-se à contemplação com elevação de propósitos, chegando mesmo a auxiliar ofícios religiosos inerentes à sua igreja.
Assim cresceu e constituiu família, casando-se no ano de 1898, com D. Julieta da Costa Magalhães, de cujo matrimônio nasceram-lhe sete filhos.
Ao deixar o Colégio, empregou-se no banco do Comércio, em 1892, ao qual serviu por 20 anos consecutivos, prestando ali, os mais relevantes serviços.
Ótimo funcionário, assíduo e prestativo, conseguiu galgar postos de confiança e constituir família, dando-lhe relativo conforto e educação primorosa aos seus filhos.
De sua lavra é o livro de poesias intitulado Contemplações, o mais belo e puro sentimento de sua alma sensível, no dizer de Indalício Mendes, um inspirado e o inspirado é quase sempre um médium, a mediunidade atributo de todos os poetas, quando suas almas viajam por mundos espirituais em busca de temas que chegam ao clímax da sublimação .
Produziu ainda ótimos versos, com Prelúdio, Glórias, Quatro Flores, A Pastora e outros. Versos
Antigos é um livro dedicado à sua dedicada esposa.
Traduziu também o Fim de Satã, de Victor Hugo, tradução que ratifica a sua cultura, o sentimento poético e a sua sensibilidade.
Foi um espírita dedicado ao trabalho, durante toda sua vida, sempre aureolado pela simplicidade e pala modéstia, homem culto, porém, de certo modo tímido, deu sua vida à causa e à família, até a sua libertação do corpo carma, ocorrida no dia 22 de novembro de 1948.
Nos seus escritos foi encontrado, posteriormente, um bilhete com os dizeres:
“À minha família: Desejo ser enterrado com a roupa que estiver vestido ou, se estiver de cama, amortalhado num lençol; sem anúncios, só avisando aos mais íntimos para o enterro, que deverá ser de terceira classe ou mais modesto ainda (ou da capela do cemitério), em jazigo provisório ou mesmo em cova rasa, fora do túmulo da família, sendo entregue o local ao cemitério findo o prazo, sem nenhuma exumação de ossos pela família.
Dispenso apresentações ou remessas de coroas fúnebres e peço, aos que quiserem, uma oração íntima por mim e pelos que sofrem. 2-2-1947 - ass. José Luiz Magalhães.”
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