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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
A Rebelião das Massas José Ortega y Gasset
A Rebelião das Massas
José Ortega y Gasset
editora: Martins Fontes
ano: 1959
Comentário : Livro em bom estado de conservação, capa dura, manteve-se a capa brochura original. Capa de S. Aragoneses. Tiragem limitada.
tradução de Herrera Filho; prefácio de Pedro Calmon
Retrata as grandes transformações do século XX, especialmente na Europa, com ênfase no processo histórico de crescimento das massas urbanas. Não se refere às classes sociais mas às multidões e aglomerações. Tendo esse contexto como pano de fundo, Ortega discute temas, aparentemente contrários entre si, mas que se fundem (ou devem fundir-se) numa unidade de sentido. É assim que contrapõe individualismo e submissão ao coletivo; comunidade, nação e estado; história, presente e porvir; homens cultos e especialistas; poder arbitrário e respeito à opinião pública; juventude e velhice; guerra e pacifismo; masculino e feminino.
São tópicos que, inevitavelmente, nos induzem à reflexão crítica. Em alguns casos são apresentados de forma extremamente provocativa.
Referindo-se ao poder do dinheiro, minimiza seu significado e afirma:
"É, talvez, o único poder social que ao ser reconhecido nos repugna. A própria força bruta que habitualmente nos indigna acha em nós um eco último de simpatia e estima. Incita-nos a rechaçá-la criando uma força paralela, mas não nos inspira asco. Dir-se-ia que nos sublevam estes ou os outros efeitos da violência; porém ela mesma nos parece um sintoma de saúde, um magnífico atributo do ser vivente, e compreendemos que o grego a divinizasse em Hércules."
PRÓLOGO PARA FRANCESES
PRIMEIRA PARTE
A REBELIÃO DAS MASSAS
I - O fato das aglomerações
II - A ascensão do nível histórico
III - A altura dos tempos
IV - O crescimento da vida
V - Um dado estatístico
VI - Começa a dissecação do homem-massa
VII - Vida nobre e vida vulgar, ou esforço e inércia
VIII - Porque as massas intervêm em tudo e porque só intervêm violentamente
IX - Primitivismo e técnica
X - Primitivismo e história
XI - A época do "mocinho satisfeito"
XII - A barbárie do "especialismo"
XIII - O maior perigo, o Estado
SEGUNDA PARTE
QUEM MANDA NO MUNDO?
XIV - Quem manda no mundo?
XV - Desemboca-se na verdadeira questão
EPÍLOGO PARA INGLESES
Quanto ao pacifismo
DINÂMICA DO TEMPO
As vitrinas mandam
Juventude
Masculino ou feminino?
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