DOS HOMENS E DAS PEDRAS O CICLO DO CINEMA DOCUMENTÁRIO PARAIBANO (1959 - 1979)
JOSÉ MARINHO, EDITORA DA UFF, 1998
“ESTE LIVRO RESGATA UM DOS MOVIMENTOS MAIS VIGOROSOS DA CULTURA E DO CINEMA BRASILEIRO DESTE SÉCULO, O DO DOCUMENTÁRIO PARAIBANO, UM DOS FOCOS REGIONAIS DO ESFORÇO DE FAZER DA PELÍCULA UM MEIO DE CONHECIMENTO E DE PARTICIPAÇÃO NA VIDA DOS HOMENS E DAS MULHERES QUE NOSSA SECULAR INJUSTIÇA NACIONAL INSISTE EM APAGAR.
TRATA-SE DE UM ESFORÇO DE INVESTIGAÇÃO E PESQUISA DAS RELAÇÕES DO CINEMA COM AS MÚTIPLAS MANEIRAS DE EXISTIR DA CULTURA BRASILEIRA”.
O AUTOR FOI ATOR CINEMA NOVO E É PROFESSOR DO CURSO DE CINEMA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE (UFF). 300 PÁGINAS, FORMATO 16x23cm
bom estado de conservação,a13-x4, escasso, não perca, saiba mais ...
É um caso raro um ator brasileiro que ficou
internacionalmente conhecido porque aparece no centro do cartaz de um
filme de sucesso mundial: Terra em Transe, de Glauber Rocha,
representava alegoricamente o povo impedido de falar pelas mãos de
Jardel Filho. Esse ator é José Marinho, pernambucano de boa cepa, figura
carimbada dos filmes nacionais com uma trajetória de vida relacionada a
grandes momentos da vida cultural brasileira.
Sua
militância política vem desde 1957, com atuação no Teatro Adolescente
do Recife, encenando Ariano Suassuna e se prolonga até 1964 no Teatro de
Cultura Popular (TCP), projeto associado às políticas de intervenção
cultural do governo Miguel Arraes semelhante ao Centro Popular de
Cultura carioca. O golpe de 1964 fez com que ele viesse parar no Rio de
Janeiro. A princípio associado aos palcos, o ator logo vai ser
descoberto pelo cinema, começando aí uma longa carreira de grandes
participações, a maioria em pequenos papéis de marcante potência. Sua
presença será visível em filmes de diretores como Rogério Sganzerla,
Glauber Rocha, Roberto Santos, Nelson Pereira dos Santos, Miguel Borges,
Roberto Farias, Fernando Campos, Paulo Thiago e Tizuka Yamasaki, entre
muitos outros.
Marinho teve também uma carreira
acadêmica iniciando em 1971, no Curso de Cinema da Universidade Federal
Fluminense, além de obter o título de mestre pela Universidade de São
Paulo. Sua dissertação vai-se transformar em 1998 no livro Dos Homens e
das Pedras, uma aplicada reflexão sobre o documentário nordestino. José
Marinho recebeu em 2004 o título de Professor Emérito pela UFF.
Ator
versátil no teatro, no cinema e na TV, professor, pesquisador, animador
e produtor, José Marinho é visceralmente uma vida atrelada aos mais
dinâmicos movimentos de atuação cultural e artística na cena brasileira
contemporânea. Mais um lançamento da Coleção Aplauso da Imprensa Oficial
do Estado no seu trabalho de registrar e resgatar a história da Cultura
Brasileira.
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
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- AUGUSTO, Sérgio. "A Propósito do "Cinema-Verdade". Filme e Cultura, n.1, Rio de Janeiro, 1966, p.41-43.
- BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e Imagens do povo. São Paulo, Brasiliense,
1985.
- ____________. "A voz do outro". In: Anos 70. Vol.4, Europa, 1980.
BURCH, Noel. "Temas de Não-Ficção". In: Práxis do Cinema. São Paulo, Editora
Perspectiva, 1992.
- CAVALCANTI, Alberto. "O filme documentário". In: Filme e Realidade. Rio de
Janeiro, Livraria-Editora da Casa do Estudante do Brasil, 1957.
- DA-RIN, Silvio. Espelho Partido: tradição e transformação do documentário
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- ____________. "Auto-reflexividade no documentário". In: Cinemais, no. 8,
set./out. 1997.
- GRANJA, Vasco. Dziga Vertov. Lisboa: Livros Horizonte, 1981.
- FRANCE, Claudine de (org.) Do filme etnográfico à antropologia fílmica.
Campinas: Editora da Unicamp, 2000.
- KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2000.
- LINS, Consuelo da Luz. "Cinema Documentário e suas linhas de fuga". In:
Eco/Publicação da Pós-Graduação em Comunicação e Cultura - UFRJ, v.1, n.5
(1997).
- MARINHO, José. Dos homens e das pedras: o ciclo do cinema documentário
paraibano (1959-1979). Niterói, Eduff, 1998.
- MATTOS, Tetê. Processos Poéticos: A imaginação cinematográfica em
Di-Glauber. Niterói: Universidade Federal Fluminense, março 2000 (mimeo).
- OMAR, Arthur. "O antidocumentário, provisoriamente". In: Cinemais, n.8,
set./out. 1997.
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modernidade: os cinemas não narrativos do pós-guerra. Campinas: Editora
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- PELLIZZARI, Lorenzo e VALENTINETTI, Claudio M. Alberto Cavalcanti. São
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out./1984.
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Todas as obras de Maria Clara Machado, como falei anteriormente, da coleção
TEATRO, da Editora Agir.
De Jean-Pierre Ryngaert: Ler o Teatro Contemporâneo
, do coleção Leitura Crítica, Ed. Martins Fontes, 1998.
De Jonh Hodge: Trainspotting & Cova
Rasa. Editora Artemídia Rocco.
De Nilza Rezende; Guerra de Canudos - O Filme
. Editado pelo Sesc/SP, vem com disquete com o roteiro do filme.
BERNARDET, Jean-Claude. As rebarbas do mundo. Revista Civilização Brasileira, ano I, n. 4. Rio de Janeiro: set. 1965, p. 249-256.
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GODOY DE SOUZA, Hélio A. Documentário, realidade e semiose. São Paulo: Annablume, 2001, 314 p.*
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