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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
A Espiritualidade na Idade Média Ocidental Séculos VIII a Xiii André Vauchez
A Espiritualidade na Idade Média Ocidental Séculos VIII a Xiii
André Vauchez
Zahar - 1995
brochura, bom estado, com 200 pg.
O autor ainda está por explicar como surgiu uma espiritualidade popular, que é um conjunto de crenças e aspirações, coerentes e que se revela em “explosões coletivas de fervor” e quais as suas relações com a do clero.
A Idade Média não conheceu o conceito de espiritualidade: doctrina referia-se à fé em seu aspecto dogmático e disciplina, sua prática, enquanto spiritualitas (que aparece em textos filosóficos, a partir do XIII) denota tão somente a qualidade daquilo que é espiritual; tal, é um conceito moderno (a partir do XIX).
Segundo a maioria dos autores, “exprime a dimensão religiosa da vida interior e implica uma ciência da ascese, que conduz, através da mística, à instauração de relações pessoais com Deus”; a partir daí, falar-se-á de “correntes espirituais” e “escolas de espiritualidade”. O autor não se atém a essa definição, que não possui significado para tempos anteriores ao XVI; do mesmo modo a “história da espiritualidade não pode se limitar ao que foi fixado por escrito da experiência interior dos monges”.
Ao lado dessa, segundo o autor, há uma outra , constatada por gestos, cantos, representações, etc. agora, para ele, , “a espiritualidade já não é encarada como um sistema codificado das regras da vida interior, mas antes como uma relação entre certos aspectos do mistério cristão, particularmente valorizados numa dada época e certas práticas (ritos, orações, devoções), elas próprias privilegiadas relativamente a outras práticas possíveis no interior da vida cristã”.
Defendendo isso, afirma que “com efeito, as Sagradas Escrituras veiculam tantos e tão diversos elementos que cada civilização é levada a entre eles fazer suas escolhas, em função do seu nível de cultura e das necessidades específicas” – ele, em seguida, lembra que “tais variações se situam sempre dentro de determinados limites, impostos pelos dados fundamentais da Revelação e pela Tradição, que não podem ser ultrapassados sem que se corra o risco de cair na heresia”.
Na Idade Média, onde a coesão dogmática ainda não está bem assegurada, e por isso, além do abismo entre uma elite letrada e uma maioria não letrada, há diferentes formas de ler e interpretar a mensagem evangélica.
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