Historia Geral da Medicina Brasileira. LYCURCO SANTOS FILHO.
Autor: LYCURCO SANTOS FILHO
Título: Historia Geral da Medicina Brasileira Vol. 1
Editora: EDUSP - HUCITEC
Ano: 1977
Páginas: 677
O LIVRO ESTÁ BEM CONSERVADO,BROCHURA ORIGINAL, CAPAS E PÁGINAS ÓTIMAS,
COM AS ILUSTRAÇÕES EM PAPEL COUCHÉ, ÍNDICE DE ASSUNTO E LUGARES, EXTENSA
LISTA DE REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA.
" NESTE VOLUME UMA, UMA PERIODIZAÇÃO DA MARCHA DA MARCHA EVOLUTIVA
COORDENADA, ENQUADRA E AJUSTA OS CAPÍTULOS DA MEDICINA NO PAÍS, DESDE A
ARTE ÍNDIGENA À IBÉRICA, DOS PROFISSIONAIS HABILITADOS AOS CURADORES, DA
MEDICINA OFICIAL..."
Periodização da marcha evolutiva coordenada que enquadra e ajusta os
capítulos da Medicina no país, desde a Arte indígena à ibérica, dos
profissionais habilitados aos curadores, da Medicina oficial à popular,
do ensino especializado à assistência hospitalar, das boticas aos
medicamentos. Apresenta, ainda, fontes gerais e fontes especializadas da
História da Medicina brasileira. O autor é considerado o tratadista da
história médica brasileira com a magistral obra História Geral da
Medicina brasileira.
O Prof. Lycurgo Santos Filho tornou-se um dos mais renomados historiadores da medicina brasileira.
Uma das poucas fontes de leitura e consulta dos nossos historiadores e
interessados na historia da ciência e da profissão médica, no Brasil.
O período colonial mas, abrangendo também a medicina indígena nativa e a medicina negra, que veio da Africa com os escravos.
O primeiro volume da História Geral, dedica-se à medicina dos físicos e
cirurgiões, curiosos e feiticeiros, vigente no Biasil Colonia.
O autor traça um excelente esquema da historia da medicina brasileira e
de suas fontes que, em sua sintetica visão, informa àqueles que se vão
iniciar no seu estudo, da natureza e da periodização que o autor
propõe.
Medicina Indígena; b) Medicina Jesuítica; c) Medicina Africana ou Negra; d) Medicina no Brasil-Holandés; e) Medicina Ibérica.
Essa última, sendo a mais extensa, abrange as atividades tanto dos
assim chamados "físicos" como dos curiosos e curandeiros da origem
ibérica que dominariam a profissão durante os tempos coloniais.
há uma resenha das fontes, quer gerais, quer históricas ou religiosas,
incluindo textos geográficos, efemérides, biograñas, memórias e
crônicas, referências a textos de medicina que elucidam fatos
históricos, como ensaios de bibliografias médicas e esboços de
elaboração de historia da medicina, até os primeiros livros de historia
de medicina editados no Brasil.
O autor enfrenta a difícil tarefa de relatar historicamente a medicina, o
curandeirismo e a feitiçaria imperante desde a descoberta do país ate
a das primeiras escolas de medicina, no inicio do século XIX.
Abrangendo, ponamo, todo o período colonial. Apesar da primeira visão
dos descobridores ter sido de uma terra de clima ameno e salubre
habitada por uma população forte e sadia, essa visão paulatinamente
deteriorando para a de uma terra de clima inclemenle, agravado por
miasmas mortíferos e bichos venenosos, habitada por uma população
infestada pelas mais estranhas doenças, tanto nativas como trazidas da
África pelos negros e da Europa pelos brancos.
Na medicina indígena, além da fetichista do "pagé“ na cura das doenças,
o emprego das ervas medicinais tropicais, que persistem até hoje na
farmacopéia modema.
Na medicina jesuítica o autor principalmente a transposição para a
Colônia das práticas de assistência médica européia e o inicio da
organização hospilalar.
Na medicina colonial holandesa, apesar do maior preparo científico dos
"físicos" batavos, o autor não vê grande diferença entre as condições
sanitárias e de Saúde das terras ocupadas pelos holandeses com o
restante do Brasil colônia.
Entretanto, ressalta a preocupação holandesa de trazer para a
metrópole, infomiações sobre as condiçöes de saúde da populaçäo
colonizada.
Daí a vinda ao Brasil de vários médicos, quase todos judeus, e a
publicaçäo na Holanda de obras sobre a História Natural brasileira,
entre as quais a de Willem Piso, com observações médico-botânicas.
A fase referente a medicina iberica, praticada no Brasil é considerada a
mais importante do período colonial. Ela seria constituida pelas
atividades profissionais não só dos "físicos", formados na Península
Iberica, como também, de curiosos, curandeiros, boticários, cirurgiões e
barbeiros, ibero-brasileiros.
A medicina ibérica, dessa época, ainda não tinha sido influenciada pela
ciência modema, dada a resistência oferecida à incorporaçäo desta nas
universidades da Península.
Dominavam, portanto as práticas médicas medievais calcadas nas medicinas
galênica e hipocrática, baseadas nas virtudes curativas dos remedios e
nos humores dominantes nos doentes.
Era uma medicina reduzida à experiência própria e intransmissível dos
profissionais e a receituários, semelhantes aos, até hoje, usados pelas
familias interioranas.
Na Colônia essa situaçäo da medicina peninsular era ainda mais precária
dada a falta de "físicos" de formaçäo univeisìtária e o quase completo
domínio de profissionais habilitados que percorriam a cavalo, as
regiöes mais habitadas do territorio brasileiro, curando as mais
variadas doenças, com suas "caíxas- de-botica" e seu "breviário de
receitas". A esses juntavam-se as parteiras, os cirurgiöes barbeiros e
os curandeiros.
A partir do século XVI surgem as Irmandades de Misericordia, sustentadas
por esmolas e doações particulares, que sustemavam as Santas Casas de
Misericórdia, destinadas a recolher e abrigar enfermos, principalmente
pobres; pois os ricos curavam-se em casa, receiosos do ambiente
insalubre dos hospitais.
As primeiras Santas Casas furam as de Santos, Olinda e Salvador; mas,
logo apareceram em várias outras cidades brasileiras, inclusive
pequenas cìdades do interior.
Os "físicos" e cirurgiöes que nelas atuavarn nada recebiam e,
geralmente, eram orientados por religiosas e religiosos. Além dessas
Santas Casas haviam ainda as enfennarias dos colegios jesuitas ate a
expulsäo da Companhia de Jesus, em 1759.
No final do século XVII começaram a estabelecer-se nos quartéis
pequenas enfermarias as quais foram o germem dos Hospitals Reais
Militares, instalados alguns nos edificios antes ocupados pelos
colegios jesuitas.
Só no século XIX é que apareceram, nas principais cidades brasileiras as
"Casas de Saúde" oficiais, alguns poucos lazaretos e os "isolamentos"
para as quarentenas, juntos aos ponos do Rio e da Bahia.
Nessa epoca as epidemias de varíola, sarampo, impaludismo e várias
outras doenças assolavam as cidades. Isto obrigou as Cámaras das
principais cidades e vilas a organizarem suas juntas de defesa da Saúde
pública, contratando "físicos" e cirurgiöes e elaborando normas de
higiene, limpeza, desinfecçäo e quarentena. Dessas normas é que, no
inicio do século XIX, surgiu a vacinaçäo Contra a varíola.
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