Frederico de Barros Brotero
A família Jordão: aditamentos a Silva Leme
São Paulo
1948
livro em bom estado, escasso.
continuador da obra de silva Leme para as famílias do Oeste paulista, representa o núcleo familiar expressando-se, já no distante ano de 1948, quase são e salvo de memórias inconvenientes tais como Jordão, Queiroz Telles, Almeida Prado, Paes de Barros, Silva Machado e souza, Monteiro de Barros e Junqueiras....
Esta Página visa contribuir, com a localização de livros escassos, aos estudiosos das diversas ciências e áreas de estudo, aos apreciadores de livros, aos amantes do hobbie da leitura. Sobretudo as publicações que já estão fora de comércio, antigas, esgotadas. Vendemos também sob encomendas.. Contacte-nos: philolibrorum@yahoo.com.br
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Osmar Gomes A greve Ed. Zélio Valverde 1945 Alagoas Alagoano Literatura do Vale do São Francisco e região
Osmar Gomes
A greve
Ed. Zélio Valverde
1945
livro em capa dura, couro e papel fantisa, escasso, não perca.
Exemplar com dedicatória e assinatura do autor.
A greve
Ed. Zélio Valverde
1945
livro em capa dura, couro e papel fantisa, escasso, não perca.
Exemplar com dedicatória e assinatura do autor.
Conquista do Pão Kropotkine Anarquismo Libertário Filosofia
A Conquista do Pão
Pedro Kropotkine
Simões
1953
Livro em bom estado de conservação, encadernado em capa dura em couro e papel fantasia, encadernação de época, manteve-se a capa brochura original.
Importante obra do pensamento libertário, escassa, não perca essa oportunidade. Tradutor Cesar Falcão.
História. Sociologia. Filosofia Política. Evolução da humanidade. Ensaios e estudos.
Marxismo. Socialismo. A Conquista do Pão. A Riqueza. O bem-estar para todos. Os produtos. A habitação. O vestuário. As vias e os meios. O luxo. O trabalho. A liberdade de entendimento. Salários. Consumo e produção. Divisão do trabalho. Agricultura.
Filósofo russo e escritor, descendente da nobreza que renuncia a favor da militância anarquista. Foi geógrafo e registrou cartograficamente grande parte da Sibéria. Filiou-se em 1872 a AIT, ficando na ala libertária da Internacional. Sua teorias influenciaram e influenciam gerações de libertários (leia a Conquista do Pão, de sua autoria). Na Revolução Russa, esteve na linha de frente e morreu defendendo a liberdade do movimento obreiro e a continuação da revolução que o Partido Comunista e o Estado soviético tirou e parou.
Todas as máquinas têm a mesma história de noites em claro e de miséria, de desilusões e de alegrias; melhoramentos parciais achados por diversas legiões de obreiros desconhecidos que vinham acrescentar ao invento primitivo esses pequenos nadas, sem os quais a idéia mais fecunda fica estéril.
Cada descoberta, cada progresso, cada aumento da riqueza da humanidade tem o seu princípio no conjunto do trabalho manual e cerebral do passado e do presente.
Logo, com que direito poderia alguém apossar da menor parcela desse imenso patrimônio e dizer: isto é meu, não é vosso?
“O que se pode dizer dos inventores em geral é o que se tem dito dos sábios. Quem não sabe que preço de sofrimentos custaram as grandes invenções!
Noites em claro, privações de pão para a família, falta de utensílios e de matérias-primas para as experiências, é a história de todos os que têm dotado a indústria com o que faz o orgulho, o único justo, da nossa civilização.
"Toda a sociedade que tiver rompido com a propriedade privada é obrigada, quanto a nós, a organizar-se em comunismo-anarquista. A anarquia conduz ao comunismo, assim como o comunismo leva à anarquia, sendo ambos a expressão da tendência das sociedades modernas para a procura da igualdade. Houve um tempo em que uma família de camponeses podia considerar o trigo que fazia brotar e os vestidos de lã tecidos no lar como produtos do seu próprio trabalho. Mesmo então esta maneira de ver não era assaz correta. Havia estradas e pontes feitas em comum, pântanos dessecados por um trabalho coletivo, tapumes de sebes que todos conservavam. Um melhoramento nos teares ou na maneira de tingir os tecidos aproveitava a todos nessa época; uma família de camponeses não podia viver senão com a condição de achar apoio, em mil ocasiões na aldeia, na comuna. Mas hoje, neste estado da indústria, em que tudo se entrelaça e se sustenta, em que cada ramo da produção se serve de todos os outros, a pretensão de dar origem individual aos produtos é insustentável. Se as indústrias têxteis ou a metalurgia atingiram uma estupenda perfeição nos países civilizados, devem-no ao desenvolvimento simultâneo de mil outras indústrias grandes e pequenas; à extensão da rede férrea, à navegação transatlântica, à destreza de milhões de trabalhadores, a um certo grau de cultura geral de toda a classe obreira, enfim, a trabalhos executados de um extremo ao outro do mundo. Como querer avaliar a parte que cabe a cada um nas riquezas que todos ajudamos a acumular?"
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Pedro Kropotkine -
Cronologia
1842 - Nascimento de Kropotkine, em Moscou, filho de um general do czar;
1850 -Kropotkine ingressa no Corpo de Pajens, escola militar de elite na Rússia czarista;
1857 -Ingressa na Academia Militar de São Petersburgo;
1862 -Encerra sua função como pajem pessoal do novo czar, Alexandre II;
1866 -Inicia exploração geográfica às margens do rio Amur;
1867 -Abandona a carreira militar regressando a São Petersburgo para completar seus estudos científicos na universidade;
1868 -Continua sua explorações geográficas e geocologicas. Eleito membro e secretário da Academia Geográfica Russa;
1872 -Viagem à Suíça e contato com a seção bakuninista da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT);
1874 -Regresso à Rússia militando no Circulo Revolucionário (narodniki) populista de Chaikovski. Preso e encarcerado na Fortaleza de São Petersburgo;
1876 -Doente é hospitalizado no Hospital Militar da cidade. Escapa do hospital onde se encontrava. Em agosto chega à Inglaterra.
1877 -Assiste ao Congresso Libertário de Verviers. Vai a Suíça, tornando-se a figura mais destacada da Federação do Jura, cujo Boletim se tornara o centro ideológico do socialismo libertário;
1879 -Kropotkine funda em Genebra o jornal libertário La Revolte. Assiste em Londres o Congresso da Internacional Negra e é expulso da França;
1883 -Preso e julgado em Lyon por suas atividades revolucionárias;
1886 -Intala-se na Inglaterra;
1887 -Publica um opúsculo intitulado 'Nas Prisões Francesas e Russas';
1892 -Publica A conquista do pão;
1898 -Publica Memórias de Um Revolucionário;
1899 -Publica Campos, Fábricas e Oficinas;
1903 -Publica o texto O Estado;
1909 -Publica A historia da Grande Revolução Francesa;
1913 -Publica A Ciência Moderna e o Anarquismo;
1917 -Kropotkine chega a Petrogrado. Recusa cargo ministerial oferecido por Kerensky;
1918 -Kropotkine funda a Liga Federalista. Encontra-se com Nestor Makhno, dirigente da revolução autogestionária camponesa na Ucrânia em 1918/21. Encontro com Lênin;
1920 -Carta criticando Lenin. Carta de Kropotkine é dirigida aos operários do Ocidente.
1821 -A 7 de janeiro é hospitalizado e a 8 de janeiro falecia. Foi autorizada a saída dos milhares de anarquistas presos e uma grande manifestação anarquista marcou o seu enterro. A Tcheca (polícia secreta que originou a KGB) fiscalizou as manifestações.
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
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Lima Júnior, Alfredo de Barros. Alguns homens do meu tempo: evocaçōes e reminiscências. Maceió: Divulgação do Departamento, Estadual de Cultura, 1963 literatura alagoana nordeste brasil historia cultura etc
Lima Júnior, Alfredo de Barros.
Alguns homens do meu tempo: evocaçōes e reminiscências.
Maceió: Divulgação do Departamento, Estadual de Cultura,
1963
livro em bom estado de conservação, 1ª edição, capa brochura original, coda13-x4, escasso, um livro de referência sobre a história alagoana, suas relações culturais e literarias, etc, saiba mais ...
Escritor advogado e poeta alagoano, Alfredo de Barros Lima Junior, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, falecido em 26 de abril de 1967.
Autor dos seguintes livros:
Canções da Idade de Ouro (Maceió, 1920);
Ação de Salários de Empregado no Comércio (Maceió, 1932);
Apelação e Sucessores do Cel. Carlos Benigno Pereira de Lira, a Usina Serra Grande S/A (Recife, 1940);
Alguns Homens do Meu Tempo (Maceió, 1963);
Velha Nau (Maceió, 1968);
Fim de Tarde (Maceió, 1962)
A Campanha Política de 1950 em Alagoas (Maceió, 1950).
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Alguns homens do meu tempo: evocaçōes e reminiscências.
Maceió: Divulgação do Departamento, Estadual de Cultura,
1963
livro em bom estado de conservação, 1ª edição, capa brochura original, coda13-x4, escasso, um livro de referência sobre a história alagoana, suas relações culturais e literarias, etc, saiba mais ...
Escritor advogado e poeta alagoano, Alfredo de Barros Lima Junior, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, falecido em 26 de abril de 1967.
Autor dos seguintes livros:
Canções da Idade de Ouro (Maceió, 1920);
Ação de Salários de Empregado no Comércio (Maceió, 1932);
Apelação e Sucessores do Cel. Carlos Benigno Pereira de Lira, a Usina Serra Grande S/A (Recife, 1940);
Alguns Homens do Meu Tempo (Maceió, 1963);
Velha Nau (Maceió, 1968);
Fim de Tarde (Maceió, 1962)
A Campanha Política de 1950 em Alagoas (Maceió, 1950).
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Otto Bürger Brasilien Eine Landes- und Wirtschaftskunde für Handel, Industrie und Einwanderung 1926 imigraçao alemã café teuto brasileiro brasiliana brasilianista
Otto Bürger
Brasilien: Eine Landes- und Wirtschaftskunde für Handel, Industrie und Einwanderung,
Leipzig: Dieterich‘sche Verlagsbuchhandlung
1926
livro em bom estado de conservação, texto em alemão, capa dura original, coda13-x3, escasso, um livro de referência sobre a relação teuto-brasileira, saiba mais ...
„O maior distrito de café de São Paulo e assim do globo não se encontra na região de Campinas, apesar de que a terra aqui parece ser traçada a linha verde pelas filas retas, quilométricas de cafeeiros, mas muitas centenas de quilômetros mais ao norte na área de Riberão Preto e da Serra dos Agudos. Aqui se encontram,, como descrito por Hesse-Wartegg, fazendas de café do tamanho de principados alemães e ali também se extende a maior delas quase que ao infinito.
É a criação de um alemão, Francisco Schmidt. Este imigrou como simples trabalhador rural e se transformou com inteligência e sorte no maior proprietário de plantações de café, até mesmo a rei do café de todo o mundo.
Ele possui 1680 km quadrados de chão, e 10 milhões de cafeeiros dão-lhe os seus produtos. A produção atinge a casa de 250000 sacas de café.
Avizinha-se desse enorme empreendimento o terreno de café de 150 km quadrados da melhor terra da Companhia Agrícola Fazenda Dumont, capitalizada pela Inglaterra. Nela crescem 4 milhões de cafeeiros. Uma ferrovia própria de 25 km de comprimento leva a colheita ao porto de exportação. Ainda maior, embora não tão produtiva, é a Fazenda Palmeiras, que tem 650 km de comprimento e 48 km de largura.“
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Brasilien: Eine Landes- und Wirtschaftskunde für Handel, Industrie und Einwanderung,
Leipzig: Dieterich‘sche Verlagsbuchhandlung
1926
livro em bom estado de conservação, texto em alemão, capa dura original, coda13-x3, escasso, um livro de referência sobre a relação teuto-brasileira, saiba mais ...
„O maior distrito de café de São Paulo e assim do globo não se encontra na região de Campinas, apesar de que a terra aqui parece ser traçada a linha verde pelas filas retas, quilométricas de cafeeiros, mas muitas centenas de quilômetros mais ao norte na área de Riberão Preto e da Serra dos Agudos. Aqui se encontram,, como descrito por Hesse-Wartegg, fazendas de café do tamanho de principados alemães e ali também se extende a maior delas quase que ao infinito.
É a criação de um alemão, Francisco Schmidt. Este imigrou como simples trabalhador rural e se transformou com inteligência e sorte no maior proprietário de plantações de café, até mesmo a rei do café de todo o mundo.
Ele possui 1680 km quadrados de chão, e 10 milhões de cafeeiros dão-lhe os seus produtos. A produção atinge a casa de 250000 sacas de café.
Avizinha-se desse enorme empreendimento o terreno de café de 150 km quadrados da melhor terra da Companhia Agrícola Fazenda Dumont, capitalizada pela Inglaterra. Nela crescem 4 milhões de cafeeiros. Uma ferrovia própria de 25 km de comprimento leva a colheita ao porto de exportação. Ainda maior, embora não tão produtiva, é a Fazenda Palmeiras, que tem 650 km de comprimento e 48 km de largura.“
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
philolibrorum@yahoo.com.br
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quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Terra Natal Roque Callage O Globo 1920 Terra natal. Aspectos e impressões do Rio Grande do Sul.
Terra Natal: Terra natal. Aspectos e impressões do Rio Grande do Sul.
Roque Callage
Porto Alegre: Barcellos, Bertaso & C.
1920
Livro em bom estado geral de conservação, contém grifos feitos pelo antigo dono, nada que ataraplhe o bom aproveitamento e leitura dessa interessantíssima obra. Escasso, coda13,5x,não perca, saiba mais.
O jornalista e escritor regional Roque Callage adepto da valorização da identidade gaúcha a partir de uma perspectiva comparativa. Na visão de Callage, o tipo brasileiro mais representativo era o caboclo, exemplar, no entanto, de uma formação étnica imperfeita e ainda em curso. Sua descrição do mestiço indígena sertanejo recorda as de Monteiro Lobato e Euclides da Cunha, sem a relativização que o higienismo trouxe ao primeiro e sem a observação de caracteres positivos na gênese do homem do sertão, como no caso do segundo – estes autores são, aliás, citados pelo próprio Callage. As expressões que o escritor utiliza, para definir o sertanejo, não dão margem a sutilezas:
“única mancha que afeia a beleza incomparável do sertão”,
“o esboço de um derrotado”,
“um vencido antes da luta”,
“figura sorna” que não teria experimentado nenhuma evolução ao longo da história brasileira, e que não teria sabido converter em riqueza material a imensa fonte de prosperidade representada pelas matas brasileiras.
Este seria apenas um exemplo específico no caso geral da mestiçagem no país, mescla de tipos “inferiores” iniciada com o consórcio entre os criminosos degredados de Portugal e os tipos nativos, “mistura mórbida” que teria o caboclo como resultado.
Inversamente, em sua opinião, o tipo regional gaúcho é um depositário das mais nobres virtudes, embora formado pelos mesmos elementos raciais – indígena e “branco suspeito”.
O gaúcho, ao contrário, seria o fruto de outro ambiente, mais saudável, porém menos abundante. Além disto, seus horizontes são amplos, o que daria a ele perspectivas seguras, espantando o temor. “O piraguara sertanista dos roçados fala de cócoras, tímido, indeciso, num resfolegar de raça desfibrada; o ‘guasca’ campeiro, responde de pé, ligeiro e petulante.” A lida na guerra e no campo e a intimidade com o cavalo na vida do gaúcho teriam favorecido o desenvolvimento de um físico ágil e de um espírito intrépido, dotado de iniciativa e de constância: eis, renovado, o mito do “centauro dos pampas”. Soma-se a estas idéias a observação da influência positiva da imigração européia, que estaria criando um novo tipo, “uma nova energia triunfante”: o colono gaúcho, que substituíra a guerra pelo esforço sistemático em busca do conforto material.
-------------------
Roque Callage (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 15 de dezembro de 1888 — Porto Alegre, 23 de maio de 1931) foi um escritor e jornalista brasileiro.
Filho de Maria Cândida Leal de Oliveira e do imigrante italiano "Luis" Callage. Influenciado pela leitura de Eça de Queirós,ainda na adolescência, fundou o jornal "O Estudante" e logo após "O Bohemio", ambos sem grande êxito ao público.
Em 1908, com apenas 22 anos, obtém a publicação de seu primeiro livro, "Prosas de Ontem". O livro é considerado fraco, inclusive pelo próprio autor.
Curiosamente, num gesto de autocrítica, procurou ao longo de sua vida, recolher todos os exemplares em circulação, existindo mesmo um que dedicava a si próprio "pelas asneiras que escreveu".
Todavia tal livro hoje,na edição original, é considerado raridade bibliográfica, supondo-se existirem apenas três exemplares.
Mais amadurecido, consolidou seu perfil de escritor de temática regional através da publicação de "Escombros" 1910,seguido de "Terra Gaúcha"(1914),de "Crônicas e Contos" (1920) e "Terra Natal" (1920), "Vocabulário Gaúcho" (1926), "Quero-Quero" (1927) e "No Fogão do Gaúcho" (1929),editados pela Livraria do Globo.
Participou ativamente, como jornalista e intelectual, nos eventos da Revolução de 1923 no Rio Grande do Sul, iniciados com a candidatura de Assis Brasil, que desafiara as sucessivas reeleições de Borges de Medeiros. Em virtude de sua aberta postura oposicionista,expressa pela imprensa,foi determinada sua detenção pelas autoridades estaduais. Liberado,acompanhou as colunas revolucionárias pelo interior do Rio Grande, enviando notas para a publicação jornalística na capital.
Dessas reportagens resultaria o livro "O Drama das Coxilhas.Episódios da Revolução",pungente relato de episódios do levante armado que visava impedir a posse de Borges de Medeiros no governo do estado. Para escapar da censura, o livro foi publicado em São Paulo,por Monteiro Lobato, e continha um veemente apelo pela intervenção federal naquele estado.
Com a pacificação retornou às suas atividades na imprensa, publicando diariamente no Correio do Povo e no Diário de Notícias a coluna jornalística "A Cidade" sobre a cena urbana,humana e literária de Porto Alegre,caracterizando-se como irônico crítico do Modernismo.
Publicou ainda "Episódios da Revolução de 1930".Foi fundador da 1° Associação Riograndense de Imprensa do Rio Grande do Sul e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
Faleceu em 1931, aos 45 anos, vítima de tuberculose.
Roque Callage
Porto Alegre: Barcellos, Bertaso & C.
1920
Livro em bom estado geral de conservação, contém grifos feitos pelo antigo dono, nada que ataraplhe o bom aproveitamento e leitura dessa interessantíssima obra. Escasso, coda13,5x,não perca, saiba mais.
O jornalista e escritor regional Roque Callage adepto da valorização da identidade gaúcha a partir de uma perspectiva comparativa. Na visão de Callage, o tipo brasileiro mais representativo era o caboclo, exemplar, no entanto, de uma formação étnica imperfeita e ainda em curso. Sua descrição do mestiço indígena sertanejo recorda as de Monteiro Lobato e Euclides da Cunha, sem a relativização que o higienismo trouxe ao primeiro e sem a observação de caracteres positivos na gênese do homem do sertão, como no caso do segundo – estes autores são, aliás, citados pelo próprio Callage. As expressões que o escritor utiliza, para definir o sertanejo, não dão margem a sutilezas:
“única mancha que afeia a beleza incomparável do sertão”,
“o esboço de um derrotado”,
“um vencido antes da luta”,
“figura sorna” que não teria experimentado nenhuma evolução ao longo da história brasileira, e que não teria sabido converter em riqueza material a imensa fonte de prosperidade representada pelas matas brasileiras.
Este seria apenas um exemplo específico no caso geral da mestiçagem no país, mescla de tipos “inferiores” iniciada com o consórcio entre os criminosos degredados de Portugal e os tipos nativos, “mistura mórbida” que teria o caboclo como resultado.
Inversamente, em sua opinião, o tipo regional gaúcho é um depositário das mais nobres virtudes, embora formado pelos mesmos elementos raciais – indígena e “branco suspeito”.
O gaúcho, ao contrário, seria o fruto de outro ambiente, mais saudável, porém menos abundante. Além disto, seus horizontes são amplos, o que daria a ele perspectivas seguras, espantando o temor. “O piraguara sertanista dos roçados fala de cócoras, tímido, indeciso, num resfolegar de raça desfibrada; o ‘guasca’ campeiro, responde de pé, ligeiro e petulante.” A lida na guerra e no campo e a intimidade com o cavalo na vida do gaúcho teriam favorecido o desenvolvimento de um físico ágil e de um espírito intrépido, dotado de iniciativa e de constância: eis, renovado, o mito do “centauro dos pampas”. Soma-se a estas idéias a observação da influência positiva da imigração européia, que estaria criando um novo tipo, “uma nova energia triunfante”: o colono gaúcho, que substituíra a guerra pelo esforço sistemático em busca do conforto material.
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Roque Callage (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 15 de dezembro de 1888 — Porto Alegre, 23 de maio de 1931) foi um escritor e jornalista brasileiro.
Filho de Maria Cândida Leal de Oliveira e do imigrante italiano "Luis" Callage. Influenciado pela leitura de Eça de Queirós,ainda na adolescência, fundou o jornal "O Estudante" e logo após "O Bohemio", ambos sem grande êxito ao público.
Em 1908, com apenas 22 anos, obtém a publicação de seu primeiro livro, "Prosas de Ontem". O livro é considerado fraco, inclusive pelo próprio autor.
Curiosamente, num gesto de autocrítica, procurou ao longo de sua vida, recolher todos os exemplares em circulação, existindo mesmo um que dedicava a si próprio "pelas asneiras que escreveu".
Todavia tal livro hoje,na edição original, é considerado raridade bibliográfica, supondo-se existirem apenas três exemplares.
Mais amadurecido, consolidou seu perfil de escritor de temática regional através da publicação de "Escombros" 1910,seguido de "Terra Gaúcha"(1914),de "Crônicas e Contos" (1920) e "Terra Natal" (1920), "Vocabulário Gaúcho" (1926), "Quero-Quero" (1927) e "No Fogão do Gaúcho" (1929),editados pela Livraria do Globo.
Participou ativamente, como jornalista e intelectual, nos eventos da Revolução de 1923 no Rio Grande do Sul, iniciados com a candidatura de Assis Brasil, que desafiara as sucessivas reeleições de Borges de Medeiros. Em virtude de sua aberta postura oposicionista,expressa pela imprensa,foi determinada sua detenção pelas autoridades estaduais. Liberado,acompanhou as colunas revolucionárias pelo interior do Rio Grande, enviando notas para a publicação jornalística na capital.
Dessas reportagens resultaria o livro "O Drama das Coxilhas.Episódios da Revolução",pungente relato de episódios do levante armado que visava impedir a posse de Borges de Medeiros no governo do estado. Para escapar da censura, o livro foi publicado em São Paulo,por Monteiro Lobato, e continha um veemente apelo pela intervenção federal naquele estado.
Com a pacificação retornou às suas atividades na imprensa, publicando diariamente no Correio do Povo e no Diário de Notícias a coluna jornalística "A Cidade" sobre a cena urbana,humana e literária de Porto Alegre,caracterizando-se como irônico crítico do Modernismo.
Publicou ainda "Episódios da Revolução de 1930".Foi fundador da 1° Associação Riograndense de Imprensa do Rio Grande do Sul e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.
Faleceu em 1931, aos 45 anos, vítima de tuberculose.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Psicología Publicitaria - Técnicas De Expansión y Propaganda Melvin S. Hattwick Hispano Europea 1964
Psicología Publicitaria - Técnicas De Expansión y Propaganda
Melvin S. Hattwick
Hispano Europea
1964
817 Páginas, capa dura original, escasso, não perca. Usado en muy buen estado.
TRADUCCION DE RAFAEL DE CASTRO ANDRIEU.
INDICE
Introducción
Primera parte
Que desean los clientes; Publicidad, psicología y lo que en realidad se desea; Las ocho cosas que más desean las personas.
Segunda Parte
Los seis escalones que haran que su publicidad sea mas efectiva
Primer escalón : Conozca las caracteristicas psicológicas del mercado
Segundo escalón : Sepa como obtener datos fiables y válidos acerca del cliente
Fuentes a las que pueden acudir los anunciantes para encontrar datos sobre los consumidores
La encuesta entre los consumidores: ventajas y peligros
Tercer escalón : Escoja una apelación cuyo atractivo cale hondo
Los deseos básicos como aplicaciones publicitarias
Bienestar de los seres queridos
Comparaciones entre las apelaciones básicas y las secundarias en la Publicidad
Cuarto escalón : Usted tiene que atraerlos y venderles
Esa cosa llamada atención
Atracción mecánica de la atención
Exprese el mensaje por medio de ilustraciones
La magia del color
Quinto escalón : Sepa como mantener el interés de los clientes
Algunos procedimientos mecánicos para mantener al cliente interesado
Algunos procedimientos interesantes Para mantener al cliente
Sexto escalón : Nunca permita que olviden su publicidad
Ha sido encontrado el hombre olvidado-usted debe impresionar la memoria
Leyes de la memoria
Haga que sea fácil de recordar
Tercera parte
Metodo para evaluar la efectividad de la Publicidad
Como sacar partido del dinero que se emplea
Ensayo previo a la publicidad
Ensayos regionales y locales
Comprobación- a posteriori- de la publicidad
Cuarta Parte
Forma de inspirar en el cliente confianza en la publicidad
Que creen los clientes y por qué?
Como se conquista la confianza del cliente
John Shephard, The Tarot Trumps, Cosmos in Minature; the Structure & Symbolism of the Twenty-two Tarot Trumps,
John Shephard,
The Tarot Trumps, Cosmos in Minature; the Structure & Symbolism of the Twenty-two Tarot Trumps,
Aquarian
1985
134pp many illustrated some in colour. Describes the structure and symbolism of the 22 mysterious trump cards, including photographs and illustrations of cards.coda1-x4.
The most useful book on tarot interpretation I've ever found is another little out-of-print book by John Shepherd called The Tarot Trumps: Cosmos in Miniature (Wellingborough, Northamptonshire: The Aquarian Press, 1985).
This lovely essay on the tarot discusses the imagery of the tarot trumps in historical and cultural context, considering the influence of late medieval Christianity, astrology, Greek and Roman mythology (which was experiencing a revival in the early Renaissance period that produced the tarot), as well as literary and popular culture in northern Italy, this is by far the most interesting and useful exploration of the meaning of the symbolism in the cards...
The Tarot Trumps, Cosmos in Minature; the Structure & Symbolism of the Twenty-two Tarot Trumps,
Aquarian
1985
134pp many illustrated some in colour. Describes the structure and symbolism of the 22 mysterious trump cards, including photographs and illustrations of cards.coda1-x4.
The most useful book on tarot interpretation I've ever found is another little out-of-print book by John Shepherd called The Tarot Trumps: Cosmos in Miniature (Wellingborough, Northamptonshire: The Aquarian Press, 1985).
This lovely essay on the tarot discusses the imagery of the tarot trumps in historical and cultural context, considering the influence of late medieval Christianity, astrology, Greek and Roman mythology (which was experiencing a revival in the early Renaissance period that produced the tarot), as well as literary and popular culture in northern Italy, this is by far the most interesting and useful exploration of the meaning of the symbolism in the cards...
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