Como o tempo passa
A encadernadora S. A.
Livro intenso de emoção e repleto de informação históricamente relevante para o estudo educação no Brasil.
O autor saudosista foi um empenhado educador mineiro, dirigiu a escola Normal de Juiz de Fora, é précursor da famosa reforma educacional João Pinheiroeiro.
No decorrer de 1894, um prédio térreo e acaçapado, que fora o antigo mercado da cidade, à rua da Imperatriz, ao lado do Jardim Municipal, inaugurou-se a Escola Normal, criada no Governo Afonso Pena”. Seu corpo docente era constituído pelos professores: Leônidas Detsi, Luiz Detsi, Antônio Carlos, José Rangel, Arthur Gosling, Henrique Gusmão, Homero Campista, Antônio da Cunha Figueiredo, Francisco Pinheiro, Luciano Brasileiro, Alexandrina de Santa Cecília, Adelina de Santa Cecília e João José Alves; mais tarde fizeram também parte, Eloy de Araújo, Francisco Paixão, Raymundo Tavares, Júlio Penna, Bernardo do Aroeira, Albertina Leal Francisco Alvares, Maria José Penna e José Paixão. Foram seus diretores: Leonidas Detsi, Antônio Carlos, Eloy Araújo e José Rangel.
No dia 05 de Janeiro de 1904, José Rangel foi nomeado para o cargo de diretor da Escola Normal. Uma das preocupações de Rangel era mudar a escola da esquina da Av. Barão do Rio Branco com a Av. Marechal Deodoro para outro local. Em 4 de abril de 1904, um prédio de doação feita á Santa Casa foi negociado com o Estado cuja participação na negociação entre Estado e a Santa Casa foi José Rangel que de imediato transferiu a Escola Normal para o edifício aquele denominado “Palacete Santa Mafalda”, tendo-se feito nele as necessárias obras de adaptação.
Otimista o educador dizia: uma verdadeira revolução se operará nos costumes, sob o ponto de vista moral, atingindo os benefícios dela a própria vida econômica, pois “teremos em vez de um exército de analfabetos a povoarem as oficinas, um pessoal operário suficientemente preparado para exercitar os seus misteres com inteligência e aptidão.
Sobre a Escola Normal nos diz o memorialista : "Daquela, em cujos âmbitos, se passaram os dias risonhos de minha mocidade, me recordo com particular carinho - do delicioso trato com meus companheiros de magistério, da estima com que era pelas alunas premiado o nosso esforço, do conceito e prestígio que desfrutava o estabelecimento, da satisfação que experimentávamos com o triunfo das nossas normalistas na sua carreira profissional e das alegrias que fruímos em comum nas festividades escolares sem me esquecer igualmente da decepção de que se possuiu toda a cidade, com o desaparecimento daquela antiga escola de mestres, em plena prosperidade, a qual sempre com dignidade se mantivera na altura da elevada missão social de que se viu investida, durante o largo período da sua útil e gloriosa existência"
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