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segunda-feira, 20 de julho de 2009
Livro Posthumo Ezequiel Freire
Livro Posthumo
Ezequiel Freire
editora: Weiszflog Irmãos
ano: 1910
descrição: Formato 15x22cm com 329 pag, Encadernado em tela editorial verde, bom estado de conservação;
Com reprodução do retrato do autor e do famoso cartão enviado aos amigos dias antes de sua morte...
Com assinatura e afectuosa dedicatória de Alfredo Freire (filho do autor) ao Dr. Dario Ribeiro.
José Ezequiel Freire de Lima, nasceu no dia 10 de abril 1850, na fazenda "Boa Vista", em Sant'Ana dos Tócos, município de Resende, Estado do Rio de Janeiro. Filho do Capitão Antônio Diogo Barbosa Lima e de D. Maria Chrispiniana Barbosa Freire, neto paterno de Diogo Barbosa Lima e de D.Ana Soares da Silva, neto materno do Comendador José Manoel Freire e de D.Maria da Silva Soares. O seu bisavô Manoel Freire de Campos, tronco da família Freire,de Resende, era natural de Piracicaba, SP.
Iniciou-se como cronista e poeta em jornais e revistas fluminenses e cariocas. Em São Paulo, bacharelou-se em Direito, dedicou-se à magistratura, sendo Juiz em Araras. Na capital, dedicou-se ao magistério no curso anexo da Faculdade de Direito. Precursor do Simbolismo, graças ao livro "Flores do Campo".
Vivia recluso na Mansão da Rua da Consolação, entre poucos amigos, um jardim no qual aclimatava plantas exóticas, vasta biblioteca e peças de arte oriental. Nos pulmões a doença fatal. Aos 41 anos, pressentindo a morte, foi para o interior, escolher local para a sepultura e enviou aos amigos cartão tarjado de negro, no qual escreveu com tinta branca: "Por conta de maior quantia/ rezai por ele/ Pater Noster e Ave Maria. Faleceu oito dias depois, a 14 de novembro de 1891, em Caçapava/SP.
Em 1910 foi editado o Livro Póstumo, contos e crônicas.
Ezequiel Freire, é patrono da cadeira n. 20 - Patrono - Fundador - Titular da "Academia Paulista de Letras" desde a sua fundação em 1909. Também é patrono da "Academia Fluminense de Letras", era um publicista de alto mérito. Resende no século passado, foi um viveiro de espíritos de larga envergadura, tais como Raul Pompéia, Luiz Pistarini, Martins Junior e, dentre os mais ilustres, Ezequiel Freire, que, apesar deu sua breve existência, exerceu grande influência no pensamento brasileiro de seu tempo e deixou profundamente assinalada a sua personalidade literária, social e política.
Foi um autêntico e espontâneo poeta, e um escritor de aptidões multiformes. Mas tanto no verso, como na prosa, manifestou um profundo senso de nosso meio e um intrépido amor às nossas realidades. Rompendo com a obra de imaginação do romantismo e do lirismo, que dominavam em seus dias, ele embebeu-se no seio de nossa terra e de nossa gente e colocou, no fundo de todas as suas produções, temas e motivos nacionalistas, integrando-se nos problemas ambientes, neles tomando posição definida e própria e combatendo pelos seus ideais através de suas crônicas, de seus contos, de seus artigos de doutrina, de sua crítica e de seus versos. O "Correio Paulistano" foi o órgão de imprensa em que mais assiduamente e demoradamente exerceu a sua atividade, com o brilho de seu estilo fluente e escorreito. Escreveu também par a "Província de São Paulo", para o "Diário Popular", em São Paulo, e para a "Gazeta de Notícias" e outros grandes órgãos, no Rio. Assinava também com freqüência variados trabalhos nas principais revistas do país.
Seu excepcional conto, "Pedro Gobá", foi considerado um clássico sobre o período abominável da escravatura em nosso país.
Ezequiel Freire, foi dos mais belos espíritos que o Brasil literário produziu, foi sem dúvida, o poeta das ?Flores do Campo?, que mereceu de Machado de Assis referências e elogios em artigo de crítica literária, que o inolvidável mestre publicou então sobre a nova gente que surgia no mundo das letras.
CRONOLOGIA DE EZEQUIEL FREIRE :
1850 - Nasce no dia 10 de abril, na fazenda 'Boa Vista', em Sant'Ana dos Tócos, município de Resende, Estado do Rio de Janeiro. Filho do Capitão Antônio Diogo Barbosa Lima e de D.Maria Chrispiniana Barbosa Freire, neto paterno de Diogo Barbosa Lima e de D.Ana Soares da Silva, neto materno do Comendador José Manoel Freire e de D.Maria da Silva Soares. O seu bisavô Manoel Freire de Campos, tronco da família Freire,de Resende, era natural de Piracicaba, SP.
1869 - Colabora no 'Astro Resendense', de Resende, com poesias e crônicas, de 1869 a 1873.
1870 - Publica poesias no 'O Mosquito', revista carioca, de 1870 a 1873.
1871 - Matricula-se na Escola Militar, no Rio de Janeiro,e, depois, na Escola Politécnica do Rio de Janeiro.
1874 - Publica as 'Flores do Campo', livro de poesias.
1875 - Em 18 de maio, casa-se em São Paulo com D.Maria Adelaide de Araújo, filha do Dr.Luiz José Ferreira de Araújo e de D. Joaquina Angélica da Silva Araújo, neta paterna de Antônio José Ferreira de Araújo e de D.Francisca Rosa do Amor Divino, neta materna de José Manoel da Silva (Barão do Tietê) e D.Maria Reducinda da Cunha e Silva ( Baronesa do Tietê).
1876 - Matricula-se na Faculdade de Direito de São Paulo,formando-se em 1880.
1876 - Faz parte da redação da 'Consciência', de São Paulo,jornal acadêmico, com Afonso Celso Junior, Alberto Fialho, Carlos Ferreira França, Fernando Cunha Filho e Magalhães Castro. O primeiro número é de 6 de abril de 1876. Faz parte da redação da 'Tribuna Liberal', de São Paulo, folha política, literária e noticiosa, com o Dr. Bento Francisco de Paula Souza.O primeiro número foi publicado em 18 de abril de 1876.
1879 - É redator da 'Gazeta do Povo', de São Paulo, fundada em 1879, na época em que este jornal pertenceu a Veiga Cabral.
1881 - Funda ', O Entr'Acto', em São Paulo, semanário redigido com Valentim Magalhães. Redator literário do 'Correio Paulistano', de São Paulo, de 1881 a 1886. Manteve neste jornal a secção 'De omnibus rebus';nele publicou muitos folhetins e reportagens
1884 - É nomeado Juiz Municipal em Araras, SP.
1885 - Redator e colaborador do 'Diário Mercantil', de São Paulo,jornal fundado em 1884
1887 - Colabora assiduamente na 'Província de São Paulo', hoje 'O Estado de São Paulo', em 1887 e 1888, publicando contos, folhetins, crônicas, crítica literária e teatral. Correspondente da 'Gazeta de Notícias', do Rio de Janeiro.
1888 - Lente de Retórica do 'Curso Anexo', da Faculdade de Direito de São Paulo, nomeado por concurso.
Homem que brilhou nas artes e no desempenho de sua profissão, em 1890 - É nomeado por Rui Barbosa, Fiscal do Governo no Banco União,cargo que exerceu poucos meses.
1891 - Falece em Caçapava, Estado de São Paulo, em 14 novembro. O seu túmulo no cemitério de Caçapava, é muito visitado,pois é considerado milagroso.
1909 - Ezequiel Freire , é escolhido para Patrono da Cadeira : 20, da Academia Paulista de Letras, na ocasião de sua fundação.Também é patrono da Academia Fluminense de Letras.
Lembram-se os leitores de Ezequiel Freire? Apesar do prolóquio da balada "Les morts vont vite, estou certo de que não poucos se hão de recordar ainda dêsse fúlgido espírito, dêsse belo coração, que tanto amou e tão amado foi por todos os que o conheceram. Nas colunas do "Correio Paulistano" cultivou êle, não raro, a prosa literária, com o mesmo cuidado com que cultivava as flores do seu jardim; sua prosa tinha o colorido destas, bem como o seu perfume, que era nêle a alma, a poesia, o amor; o verso também, por vêzes, luziu aqui ainda que de relance quando a musa pedestre descansava.
Não é, porém, para escrever do seu valor literário e artistico que vou alinhando estas regritas de prosa ligeira: o meu fim é outro.
Como sabe, Ezequiel Freire, poucos dias antes de morrer, enviou a todos os seus amigos um longo cartão, inteiramente negro, capeado em sobrecarta igualmente lutuosa, no qual escreveu, a tinta branca, num belo cursivo:
Por conta de maior quantia
Reze por êle
Padre Nosso e Ave Maria...
O poeta, com efeito, que datou êsses cartões de 2 de novembro de 1901, faleceu daí a 8 dias em Caçapava, onde se achava por motivo da mesma tenaz moléstia, que o vitimou: Ezequiel Freire pressentiu o seu próximo fim; ao contrário dos demais tuberculosos, que sempre se iludem com uma enganadora esperança.
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