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terça-feira, 14 de julho de 2009

A Cultura do Simulacro - Filosofia e Modernidade Em J. Baudrillard Hygina Bruzzi de Mel.


A Cultura do Simulacro - Filosofia e Modernidade Em J. Baudrillard

Hygina Bruzzi de Melo

editora: Loyola

ano: 1988

Livro em brochura, 273 páginas. Livro bem conservado.escasso, aproveite.

A sociedade de consumo é, numa palavra, o lugar onde se fragmenta o espelho da representação. E é, simultaneamente, o tema que Baudrillard elege para recusar de um só golpe os espelhos teóricos aos quais dedica uma crítica mais detida em obras específicas. Tendo já evidenciado, numa análise em filigrana, a distorção que a evolução do objeto técnico experimenta em contato com os processos inconscientes de projeção e de regressão do discurso subjetivo, e com o sistema sócio-ideológico do consumo, Baudrillard destaca o papel mediador que o sistema dos objetos passa a desempenhar na cultura contemporânea, aproximando-o do sistema lingüístico. Assim, se, como quer Saussurre, o termo assume com relação ao sistema um valor posicional, e se as relações....

Podemos dizer todavia que o estudo do consumo como processo global de conversão e de transferência simbólica a toda uma cadeia de significantes objetos, investidos sucessivamente como objetos parciais, está implícito em sua análise do comportamento fetichista do ego consumans. A semiologia global, que implica uma generalização do objeto parcial aos processos de somatização, eles próprios se apresentando como transferência simbólica e investimento — com base numa teoria do corpo e de seu estatuto de objeto na modernidade — está presente de modo inequívoco na análise do corpo-signo, de tempo-objeto, do sistema da moda e nessa flutuação de signos que caracteriza o páthos do consumo. A psicanálise é invocada para interpretar o consumo como conjunto de práticas inconscientes, perspectiva que responde a essa fragilidade da auto-representação que Baudrillard vê falhar na esfera da consciência. Mas, a salvo da patologia social, ela é vivamente contestada nesse elogio do objeto sexual com que nos defrontamos em De la séduction.

As referências a Freud, Marx, Saussure e Mauss são obrigatórias no conjunto da obra de Baudrillard. Mas trata-se de referências contrariadas. É preciso jogar Freud contra Freud, Marx contra Marx, Saussure contra Saussure. Fica a pergunta: não seria o caso de jogar Baudrillard contra Baudrillard?

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