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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

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Himnos Orficos / Orfeo: En torno al renacer de occidente.

Josefina Maynade

México : Diana, 1978.


Colección tradicción sagrada de la humanidad ;150 p. : ill. ; 18 cm. Himnos, Greegos , Classicos, poesia, iniciatica, mistérios, deuses,

Livro em bom estado de conservação,, coda9-x3, esoterismo,capa brochura, escasso, não perca, saiba mais ....

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O Orfismo era uma religião de mistério no antigo mundo grego, difundido a partir dos séculos VII e VI Antes da Era Comum.

Seu fundador teria sido o poeta Orfeu, que desceu ao Hades e retornou.

Os órficos também reverenciam Perséfone (que descia ao Hades a cada inverno e voltava a cada primavera) e Dionísio ou Baco (que também desceu e voltou do Hades).

Como os mistérios eleusinos, os mistérios órficos prometiam vantagens no além-vida.

Esses cultos de mistérios, que prometiam uma vida melhor após a morte, parecem ter influenciado o início do cristianismo.

Peculiaridades. O orfismo diferia da religião grega popular das seguintes maneiras:
1. caracterizava as almas humanas como divinas e imortais, mas condenadas a viver (por um período) em um “círculo penoso” de sucessivas encarnações através da metempsicose ou transmigração de almas;

2. prescrevia uma forma ascética de vida a qual, junto com ritos iniciáticos secretos, deveria garantir não apenas o desprendimento do tal “círculo penoso” mas também uma comunhão com deus(es);

3. advertia sobre uma punição pós-morte por certas transgressões cometidas durante a vida;

4. era fundamentada sobre escritos sagrados com relação à origem dos deuses e seres humanos.


Num período indefinido – situado pela historiografia académica ao redor do séc. VIII a. C. e por certas tradições esotéricas no 3º milénio a. C. – aparece Orfeu, o cantor místico, filho, segundo a mitologia grega, da musa Calíope.

Do mesmo modo que, antes, Zoroastro, Hermes Trismegisto e Vyasa, e depois, Buda e o próprio Cristo, Orfeu é considerado um avatar, quer dizer, uma «encarnação divina», um dos grandes mestres e renovadores da alma humana, à volta dos quais os discípulos edificam religiões inspiradas na mensagem destes filhos do Céu.

Diz a lenda que nasceu numa Grécia, na qual, tanto os grupos étnicos protogregos de origem atlante como as migrações asiáticas tinha sido destruídas e estavam em degradação chegando a um estado semi-selvagem. Era um tempo obscuro, caótico, de culto à força física e aos gênio inferiores da Natureza, um tempo sem moral, no qual a sedução sexual estava convertida no único impulso de vida.

«A feitiçaria e os cultos femininos impuseram-se paulatinamente e os últimos defensores da pureza e do altruísmo foram exterminados.

É neste quadro que aparece Orfeu, resplandecente de beleza física e moral, canalizando a energia da sabedoria e do verdadeiro amor. O misticismo era a sua característica e o amor sua radiante vestimenta.

Foi relacionado, miticamente, com Eurídice, a amada precipitada aos infernos do abismo. Tal como a Innana suméria e a Perséfone da Grécia clássica, era a representação da alma humana caída nas cavernas da matéria e dos esforços da consciência para unir-se misticamente a ela, resgatando-a para o mundo luminoso que lhe é natural.

Orfeu, ao fim de mil peripécias, nas quais, como todo o Homem-Deus baixa por três vezes ao Submundo, morrendo no final despedaçado pelo povo que o rejeita. Logo, ascende ao céu onde aguarda pela divina Eurídice.


Misticamente, a sua mensagem chegou-nos de uma forma indirecta mas estranhamente poderosa, pois devido a uma espécie de ‘ensaio para o futuro’ – efectuado na Grécia antiga por quem impulsiona a evolução do Homem – que foi potenciado através das escolas artísticas e filosóficas que influenciaram a humanidade nos últimos cinco milénios, onde aconteceram mudanças fundamentais para a Humanidade.

A, hoje denominada mitologia grega, na sua totalidade, não é mais do que um monte de ruínas da religião órfica. Esta ensinou ao mundo que existia uma deidade trina: um Pai Celeste, uma Mão Celeste e um Filho de ambos, simbolizado pelo sol visível, e entre Eles e os humanos deu a conhecer uma imensa genealogia de deuses, semi-deuses e heróis.

Na sua faceta esotérica, Orfeu foi o Grande Mestre, o fundador dos mistérios órficos, que como uma continuação mágica dos egípcios, ganharam em beleza e flexibilidade, ainda que jamais alcançando o conhecimento destes.

Os fiéis imaginaram o Mestre como um belíssimo jovem tocando a lira das sete cordas de ouro – símbolo do Espírito fazendo música com as suas sete vestimentas purificadas – emitindo música, imagem humana da Harmonia Universal Absoluta.

Em Elêusis, célebre pelos seus mistérios, cantava-se este hino órfico, através do qual, podemos constatar a «consciência monoteísta» que todos os iniciados da Antiguidade possuíam: «Contempla a natureza divina, ilumina o teu entendimento, domina o coração, caminha pelas vias da justiça. Tem sempre perante a tua visão o Deus do Céu. Ele é o Único. Existe por si mesmo e todos os outros seres derivam d’Ele e por Ele estão sustidos. Nenhum mortal jamais o viu, mas Ele tudo vê.»

Zeus foi o primeiro e o último, o princípio e o meio.
D’Ele provêm todas as coisas. Zeus foi homem e virgem imortal. Zeus é chama de fogo, a fonte do mar. Zeus é o Sol e a Lua. Zeus é Rei. Ele, só, criou todas as coisas. É uma força, um deus, grande princípio de tudo. Um único corpo excelente que abraça todos os seres, fogo, água, terra, éter, noite, dia e Métis, a primeira criadora e o corpo sedutor. Todos estes seres estão contidos no imenso corpo de Zeus.

Natureza, mãe divina universal, de tantas formas mãe, celeste, venerável, espírito multicriador, rainha que indomada tudo dominas, tudo governas, brilhas em todo o lugar, omnipotente, venerada eternamente, divindade superior a todas, indestrutível, primogénita, antiquíssima… comum a todos, solitário e incomunicável, pai de ti própria sem pai, que com força varonil produzes tudo, tudo sabes, tudo ofertas, ama de leite e rainha de tudo, fecunda produtora de tudo quanto cresce, dissolvedora de tudo quanto madura, verdadeiro pai e mãe, ama de leite e sustentação de todas as coisas.

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