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terça-feira, 21 de setembro de 2010

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Inquisição Inventários de Bens Confiscados a Cristãos Novos fontes para a história de Portugal e do Brasil.

Anita Novinsky

um extremamente escassa co-publicação da Casa da Moeda, Imprensa Nacional e Livraria Camões.

1976


Livro em bom estado de conservação, brochura original com 286 paginas, escasso, não perca, saiba mais...

com indice remissivo;
com indice toponimico;
com indice onomastico;
com indice dos nomes dos inventariados;

Este livro traça uma interessante rede de nomes que prestam aos interesses linhagistas, a genealogia brasileira em seus mais distantes rincões, uma pérola aos estudiosos das genealogia das familias brasileiras...

Inquisição Inventários de bens confiscados a Cristãos novos: Fontes para a História de Portugal; e do Brasil.livro em muito bom estado de conservação, referencia sobre o assunto.

0s inventários de bens confiscados de cristãos novos, referem-se a cristãos novos, que viveram no Brasil, no século XVIII. Para o Tribunal do Santo 0fício todos indivíduos suspeitos eram culpados, o que significava ¨ judaisante¨ para os Inquisidores. Sem terem sido os criadores do capitalismo, tiveram uma atuação importante sobre ele. Importantes nas colô- nias das Índias 0cidentais, foram negociantes e plantadores no Brasil, Suriname, Jamaica, Martinica, etc. Com boas relações comerciais com a Holanda, e depois com a Inglaterra, os judeus. contudo não tiveram fortunas significativas, se forem comparadas com as dos cristãos. 0 Brasil foi o lugar onde os cristãos novos puderam desenvolver melhor suas habilidades, apesar da legislação portuguesa discriminatória. Mercadores cristãos novos cruzavam o Atlântico, trazendo e levando mercadorias e idéias. Eram homens de diferentes graus de cultura. Apesar das perseguições inquisitoriais, eles enriqueceram e ascenderam socialmente. A partir do século XVII, se intensifica a perseguição aos cristãos novos em Portugal, o preconceito e o mito da pureza de sangue tomam conta da mente da população. 0 Brasil se torna um lugar de refúgio e degredo. 0 su - cesso da lavoura canavieira e a descoberta do ouro acabaram atraindo grande número de refugiados. A Inquisição na vida desses colonos por dois séculos.0correram muitas perseguições, massacres, expulsões e conversões forçadas de judeus. 0 Confisco dos bens dos cristãos novos detidospelo Tribunal do Santo 0fício da Inquisição eram registrados em volumosos livros, porém, controlar todas as confiscações e os bens apreendidos, principalmente nas colônias, identificar os bens que ficavam nas mãos de funcionários desonestos, na sua maioria, assim como fiscalizar as irregularidades no decorrer do processo é tarefa difícel. Tudo o que o réu possuia, tantomóvel quanto imóvel era apreendido pelo Fisco e sequestrado no ato de sua prisão, antes de ser provada a sua culpa. Se fosse absolvido, esses bens deveriam ser-lhe restituídos, após a dedução de todos os gastos ocorridos e até mesmo o pagamento dos funcionários envolvidos no processo. Na prática, a fortuna ficava, para sempre, perdida para o réu e seus descendentes.




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Anita Novinsky

Cunho histórico e ideológico, este livro é antes de tudo uma preciosa fonte para o entendimento, mais profundo e abrangente, de um dos mais aterradores processos de intolerância, repressão e arbitrariedade que se tem notícia na história...

A historiadora Anita Novinsky, considerada uma das maiores especialistas mundiais em Inquisição Portuguesa e uma pioneira no estudo dos cristãos-novos no Brasil, costuma colocar a Inquisição como a precursora do anti-semitismo moderno, e de seu expoente máximo, o nazismo. Mais de quatrocentos anos antes de Hitler, os portugueses precisavam comprovar até a oitava geração que não tinham sangue judeu na família quando acusados de seguir a Lei de Moisés. Na Alemanha nazista, exigia-se provar que não havia um judeu na ascendência até a quinta geração. Essa é apenas uma da várias semelhanças entre Inquisição e nazismo, um tema que nos levaria por muitas páginas.

Anita Novinsky, apresenta o conceito fundamental para a compreensão do fenômeno do cristão-novo: o “homem dividido”, dividido entre o mundo católico e o judaico, conceito que vários autores tem adotado como Yovel, Morin, Abensur e tantos outros filósofos.


Licenciada em Filosofia e livre-docente em história pela Universidade de São Paulo. Especializou-se na França em História das Mentalidades e concentrou seus estudos sobre a Inquisição e Cristãos-Novos no Brasil. Foi professora visitante na École des Hautes Études em Sciences Sociales – Paris e nas Universidades norte-americans Brown, Rutgers-New Brunswich, Austin, Texas. Atualmente dirige uma equipe de pesquisadores na Universidade de São Paulo que pesquisa a Inquisição no Brasil. É Presidente do LEI - Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Universidade de São Paulo e do Conselho Administrativo da Associação Museu da Tolerância de São Paulo. É coordenadora principal do Projeto Intolerância/Tolerância – Democracia e Cidadania, do Programa Institutos do Milênio – CNPq, onde também coordena o projeto Limites da Tolerância e Formas de Resistência – A Inquisição e a contra cultura no Mundo Ibérico (séculos XVI-XIX) e desenvolve a pesquisa Uma nova leitura sobre o pensamento do Padre Antonio Vieira: os judeus e a redenção do Mundo. Autora de oito obras sobre o tema da Inquisição
possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1956) , especialização em O Racismo no Mundo Ibérico pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (1977) , especialização em O Racismo no Mundo Ibérico pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (1977) , especialização em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1958) , doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1970) e pós-doutorado pela Universidade de Paris I (1983) . Atualmente é Livre Docente da Universidade de São Paulo e Consultora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tem experiência na área de História. Atuando principalmente nos seguintes temas: Brasil Colonia, Cristao Novo, Historia, Historia do Brasil, Holocausto e Identidade.

A desmitificação de nossa história tem sido a grande preocupação da historiografia atual. A lúcida análise, que nos propõe Anita Novinsky, comprova-o de maneira expressiva.

Retomando e superando as tendências consagradas, a Autora consegue explicitar, de forma nítida e precisa, a dimensão social das questões relativas à “exclusão” dos cristãos novos na sociedade, o antisemitismo.


Coordena o projeto: Uma nova leitura sobre o pesnamento do Padre Antonio Vieira

Nosso projeto vai retomar um tema que, apesar de ter sido freqüentemente abordado, não recebeu, a nosso ver até hoje, uma reflexão exaustiva: "Vieira e a questão judaica". Nos propomos neste trabalho fazer uma "nova leitura" do seus textos dedicados aos judeus, que talvez nos revelem um "outro Vieira", escondido atrás de suas "dissimulações" e encontrar nas suas contradições uma coerência e um sentido. Extrair o significado do discurso oculto de Vieira, extrair das entrelinhas e do simbolismo, das sátiras, do discurso engenhoso e barroco as opiniões do jesuíta. Vieira vivia entre dois mundos, o exterior visível e o interior oculto, onde guardava a seu pensamento sobre a história judaica e sobre o judaísmo. Do ponto de vista ideológico, seu ataque ao anti-semitismo não teve paralelo no século XVII. Um dos objetivos de nossa pesquisa é buscar nos textos de Vieira o sentido que dá a presença dos judeus no mundo e sua luta inglória contra o anti-semitismo. O que chama a atenção em Vieira é seu filosemitismo e sua interpretação sobre o retorno dos judeus à sua pátria antiga, como um direito legítimo. .



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