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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Narrando a Verdade contribuição história revolta São Paulo 1924 mazorca rebelião motim intentona isidoresca 5 Julho coluna da Morte Cabanas Prestes








Narrando a Verdade: contribuição para a história da revolta em São Paulo.

Ilustrado com fac-símile de documentos e desdobráveis.

1924

Cia. Grafico-editora Monteiro Lobato.

São Paulo, 141 pp.



livro em bom estado de conservação, amarelado pelo tempo, com leve desgaste na lombada, livro de referencia, escasso, não perca, saiba mais....

Narrando a Verdade: contribuição história revolta São Paulo 1924 revolta, sedição, mazorca, rebelião, motim ou desordem intentona isidoresca.


A " revolução" de 1924 foi uma tentativa de golpe de Estado levada a efeito por uma ala do Exército descontente com sua situação institucional, bem como com o sistema político - descontentamento agravado pela eleição de Arthur Bernardes em 1922.

Em conluio com algumas alas da Força Pública - a milícia estadual - , unidades do Exército organizaram o movimento, planejado para partir de São Paulo em direção ao Rio de Janeiro, com o intuito de derrubar o presidente da República e instalar um governo provisório capaz de realizar algumas reformas no sentido de aperfeiçoar o sistema político.

Em comunicado ao povo publicado no dia 17 de julho, explicam-se os motivos do levante:

" Nada pretendem os revolucionários para si senão indicar ao povo o caminho a seguir e proporcionar-lhe os meios de reivindicar os seus direitos, substituindo os atuais poderes por forma e organização mais consentâneas com os interesses gerais, e menos acessível aos abusos (...) sem substituir a forma republicana."

Esse movimento, autodenominado revolução, foi também chamado de revolta, sedição, mazorca, rebelião, motim ou desordem, e o discurso legalista qualificava seus participantes como rebeldes.

Em 1923 conseguiu o ministro da Guerra, general Setembrino de Carvalho, pacificar o Rio Grande do Sul, conturbado pela revolução contra o governo Borges de Medeiros. No ano seguinte (5 de julho de 1924) rebentaria uma revolução em São Paulo sob a chefia do general reformado Isidoro Lopes. Embora contassem com a opinião pública paulista, não conseguiram as tropas revolucionárias oferecer eficiente resistência às forças do governo. A revolução paulista repercutira, entretanto, sob a forma de motins no Rio Grande do Sul, Pernambuco, Pará, Amazonas e Sergipe. Identifica-se, habitualmente, a revolta paulista com o movimento tenentista, considerando-se, destarte, o Segundo Levante Tenentista. Dela se originou a Coluna Prestes.


" Os carros de assalto, destinados a facilitar os movimentos para a frente da infantaria, destruindo obstáculos passivos e as resistencias activas dos sediciosos, ficaram guardados em redomas e considerados objectos preciosos de museu, afim de, mais tarde, serem exhibidos aos olhares curiosos da população paulista."





Foram realizadas reuniões dos conspiradores em diversos locais no Rio, inclusive em quartéis e, em Vassouras, onde uma comissão de sargentos procurou o deputado federal Maurício Lacerda, na casa de seu pai ,o Ministro do STJ Dr. Sebastião de Lacerda.

As reuniões eram presididas por Maurício Lacerda ou por Agripino Nazaré. Um dos sargentos que integrava Comissão que viajou à Vassouras foi Sgt. Ajudante Celso Silva do 20º Grupo de Artilharia de Montanha . Para atraírem os sargentos a participarem da revolta, o Dr. Maurício Lacerda, Agripino Nazaré e o Sargento Ajudante Celso Silva elaboraram e publicaram no jornal A Época uma tabela de aumento de vencimentos.

Em reunião na casa de Agripino Nazaré , a rua Ferreira Araújo, nº 122, em São Cristóvão, presidida pelo Dr. Maurício Lacerda este declarou:

"A República dos Estados Unidos do Brasil foi lançada por oficiais do Exército, a República Parlamentar do Brasil deve ser lançada por sargentos que seriam ajudados por deputados, sendo este ato a salvação do Brasil".

Nesta reunião Maurício Lacerda , aos 27 anos, foi aclamado Ministro da Guerra do novo governo a ser implantado. Mas pediu que deixassem a ele a escolha do local onde melhor pudesse prestar serviços aos sargentos.

A este tempo o seu filho Carlos Lacerda ,nascido em 30 out 1914 estava com cerca de 1 ano e 2 meses . O inquérito mais tarde procedido mencionou que o plano previa a morte dos generais, dos ministros e do próprio presidente Wenceslau Braz.

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