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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
FÚLVIA REZENDE DE AMOR E MORTE MARTINS 1963
FÚLVIA REZENDE
DE AMOR E MORTE
MARTINS
1963
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSEVAÇÃO ENCADERNADO EM BROCHURA ORIGINAL.
A PRIMEIRA E UNICA EDIÇÃO COM AUTOGRAFO E DEDICATORIA DA AUTORA.
Eu em você
Eu sou aquela
que foi dividida. Fui fragmentada,
venho de longe, de dentro de mim.
Do ventre dos séculos do charco sideral.
Vim boiando com os afogados na onda escura
à deriva.
Com os mendigos percorro ásperos caminhos
mendiga.
Mendiga da positiva certeza
de ser feminitivamente. Eu em você.
Livro em bom estado de conservação, capa brochura, escasso, não perca, saiba mais ....
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Temos condição de conseguir muitos outros títulos sobre o assunto.
Diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
Envio em até 24 horas após a confirmação de pagamento com confirmação via e-mail e número de postagem para acompanhamento da entrega.
Toda postagem pode ser rastreada pelo site dos Correios.
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MIGUEL RIZZO JR FACÊTAS PERSONALIDADE METODISTA Liberal Protesyantismo Maçonaria história Brasil Presbiterianismo Helvetia
MIGUEL RIZZO JR.
FACÊTAS DA PERSONALIDADE
METODISTA
S.D
Livro em bom estado de conservação, capa brochura, escasso, não perca, saiba mais ....
Nesta obra o rev. Rizzo procura mostrar que todos temos várias facêtas de personalidade que vamos 'lapidando' durante a vida à procura da facêta ideal: a divina.
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Importante nome da história da Igreja Evangélica no Brasil.
Escassa obra da bibliografia protestante brasileira, não perca ...
----------------------------
Miguel Rizzo Jr.
Rizzo acreditava num cristianismo aceitável pelos "não- religiosos", e dedicou-se, como conferencista e escritor, a apresentar o "Jesus do cristianismo positivo", isto é, o Jeus que viveu, sofreu e ensinou a viver no mundo como "homem".
Rizzo privilegia a experiência de ser cristão e postula que a Igreja é mera expressão do Reino de
Deus.
A Igreja seria um refúgio dos cristãos, mas não o Reino; é possível ser cristão sem Igreja e mesmo sem religião, idéia em que Rizzo antecipa-se àqueles que, na Europa, um pouco mais tarde, começaram a levantar tal possibilidade.
Rizzo escreveu bastante sobre o Jesus da vida, o modelo humano a ser seguido.
Temos no pensamento de Miguel Rizzo um Cristo positivo, experimental, fundador de uma religião positiva.
Num dos seus livros, ele apresenta a humanidade de Jesus na figura do "Cristo padecente", mas padecente em vida, não exclusivamente como o "Cristo da Paixão".
Tanto nas suas conferências como nos seus livros, Rizzo revela-se como um dos primeiros protestantes no Brasil a tratar a experiência religiosa sob o ponto de vista da psicologia.
Suas conhecidas ilustrações ou "historinhas," como a elas gostavam de se referir os estudantes de teologia seus contemporâneos, assíduos freqüentadores dos seus sermões dominicais no templo presbiteriano da Rua Helvetia em São Paulo, procuravam mostrar a experiência humana de maneira sensível e real.
Miguel Rizzo teve muitos adeptos de suas idéias entre os pastores mais eruditos do período áureo do protestantismo histórico brasileiro, já mencionado acima.
Vários deles foram colaboradores assiduos das revistas Fé e Vida e Unitas.
Após esse período, cujo estertor foi a Conferência do Nordeste (1962 em que a figura do Jesus imanente assume feição libertadora, quase guerreira, o protestantismo no Brasil cai no marasmo de uma religiosidade conformista cujo Jesus transcendente não faz parte da vida. Parte desse protestantismo enveredou pelo dogmatismo apocalipsista do fundamentaJismo radical.
Em ambos sobrou o "vazio da vida", porque Cristo está distante no céu. Nesse vazio penetram as formas religiosas que oferecem resultados imediatos de toda natureza, como saüde, paz e riqueza, em troca não de uma ética da imanência, mas de um sistema de troca contratual de transferência simbólica....
O período entre 1930, marcado pelo início do panprotestantismo com os preparativos para a fundação da Confederação Evangélica do Brasil assim como pelos reflexos do Evangelho Social e 1962 marcado pela Conferência do Nordeste pela implosão da Confederação Evangélica e pelo
início da repressão no interior das igrejas caracterizou-se pela significativa inserção de protestantes na intelectualidadeJ inclusive na universidade e o que nos parece mais expressivo
sob vários aspectos, pela tentativa de exercício, por parte deles, da vocação tipicamente protestante de viver a fé cristã secular e intelectualmente.
Pode-se citar como uma expressão dessa vocação neste período a fundação, em São Paulo, em 1931, pelo pastor presbiteriano Miguel Rizzo, do Instituto de Cultura Religiosa.
Este instituto tinha por objetivo atingir, com os princípios evangélicos, aquelas pessoas que dificilmente entrariam numa igreja, principalmente protestante. O Instituto publicou as revistas Fé e Vida e Unitas durante muitos anos.
No Brasil, a primeira Igreja Batista foi fundada pelo Pr. Richard Ratcliff no dia 10/09/1871, em
conjunto com pessoas recém chegadas (emigrantes) dos E.U.A. em Santa Bárbara, no interior de São Paulo.
Depois da Igreja fundaram em 1874, a Loja Maçônica;"George Washington"; e encontraram cerca de oito Batistas, inclusive o Pr. Robert Porter Thomas.
O curioso é que o primeiro Pastor Batista brasileiro (Pr. Antônio Teixeira de Albuquerque), além de ter sido batizado por um Pastor Maçom (Pr. Thomas), foi consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.
A Maçonaria ajudou dentre outras, os Batistas na construção do primeiro Templo Batista em Campos e da denominada Egreja de Christo, chamada Batista em São Fidelis, ambas no Estado do Rio de Janeiro.
No Brasil os Maçons com a proposta de unir os homens e as religiões, contribuiu para o avanço e fixação de um outro ramo do Cristianismo no Brasil : o Presbiterianismo, que foi implantado neste país no século XIX.
Quando o primeiro Pastor Presbiteriano Ashebel Green Simonton (1873-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou em São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes.
Com a preocupação de reuni-los, Simonton procura um salão para a prática de reuniões religiosas, porém sem sucesso. Negocia com a loja Maçônica Amizade, mas não tem condições de efetuar o pagamento, então os maçons ofereceram o salão da Loja gratuitamente.
Outros fatos da História oferecem informações sobre o relacionamento entre a Maçonaria e presbiterianismo.
Um dos grandes nomes, que fez parte do quadro da Igreja Presbiteriana é o de Miguel Rizzo Júnior, que chegou ao Brasil ainda adolescente.
Por volta de 1880, o Missionário Rev. John Boyle chega à cidade de Cajuru, onde encontra forte oposição do clero local, tendo o povo ignorado a chegada do "novo pregador";.
No entanto, encontra o Maçom Miguel Rizzo, que deu-lhe toda atenção, cedendo - lhe seu auditório para os trabalhos Presbiterianos.
Esta aproximação resultou na conversão do Maçom ao Presbiterianismo e posteriormente teríamos o respeitável Pastor Miguel Rizzo Júnior.
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ANTONIO RISÉRIO CORES VIVAS CASA DE JORGE AMADO bahia BLAKE GRUPO NOIGANDRES Caymmi
ANTONIO RISÉRIO
CORES VIVAS
CASA DE JORGE AMADO
1989
EM LIVRO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA E SOBRE CAPA ORIGINAL.
REUNIÃO DE QUATRO ESTUDO ESCRITOS EM ´POCAS DIFERENTES E SOBRE TEMAS VARIADOS -
BLAKE, GRUPO NOIGANDRES, O CONCEITO DE AMÉRICA LATINA, E UM ENSAIO SOBRE CAYMMI -,
ANTONIO RISÉRIO, COM CORES VIVAS AFIRMA QUE SUA COR PREFERIDA É O COLORIDO, ISTO SEM FICAR CISCANDO NO MERAMENTE JORNALÍSTICO, ONDE MESMO O FACTUAL CARECE ÀS VEZES DE PRECISSÃO, NEM EMPACAR NO REDUCIONISMO CIENTIFICISTA, DE CUJA PRECISÃO NEM SEMPRE CARECEMOS...
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CASA DE JORGE AMADO
1989
EM LIVRO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA E SOBRE CAPA ORIGINAL.
REUNIÃO DE QUATRO ESTUDO ESCRITOS EM ´POCAS DIFERENTES E SOBRE TEMAS VARIADOS -
BLAKE, GRUPO NOIGANDRES, O CONCEITO DE AMÉRICA LATINA, E UM ENSAIO SOBRE CAYMMI -,
ANTONIO RISÉRIO, COM CORES VIVAS AFIRMA QUE SUA COR PREFERIDA É O COLORIDO, ISTO SEM FICAR CISCANDO NO MERAMENTE JORNALÍSTICO, ONDE MESMO O FACTUAL CARECE ÀS VEZES DE PRECISSÃO, NEM EMPACAR NO REDUCIONISMO CIENTIFICISTA, DE CUJA PRECISÃO NEM SEMPRE CARECEMOS...
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MIGUEL RIZZO Jr, CRISTIANISMO POSITIVO, EDIÇÕES UNIDAS, S/D
MIGUEL RIZZO Jr
CRISTIANISMO POSITIVO
Edições "Unitas"
S/D
Livro em bom estado de conservação, capa brochura, com 135 pg, escasso, não perca, saiba mais ....
Nesta obra o rev. Rizzo procura apresentar o "Jesus do cristianismo positivo", isto é, o Jesus que viveu, sofreu e ensinou a viver no mundo como "homem".
Clássica obra e referência nos estudos do desenvolvimento histórico do Cristianismo protestante evangélico no Brasil, rara ánalise de um dos maiores intelectuais evangélicos em nosso país....
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Importante nome da história da Igreja Evangélica no Brasil.
Única edição dessa obra do Reverendo Rizzo.
Escassa obra da bibliografia protestante brasileira, não perca ...
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Miguel Rizzo Jr.
Rizzo acreditava num cristianismo aceitável pelos "não- religiosos", e dedicou-se, como conferencista e escritor, a apresentar o "Jesus do cristianismo positivo", isto é, o Jesus que viveu, sofreu e ensinou a viver no mundo como "homem".
Rizzo privilegia a experiência de ser cristão e postula que a Igreja é mera expressão do Reino de
Deus.
A Igreja seria um refúgio dos cristãos, mas não o Reino; é possível ser cristão sem Igreja e mesmo sem religião, idéia em que Rizzo antecipa-se àqueles que, na Europa, um pouco mais tarde, começaram a levantar tal possibilidade.
Rizzo escreveu bastante sobre o Jesus da vida, o modelo humano a ser seguido.
Temos no pensamento de Miguel Rizzo um Cristo positivo, experimental, fundador de uma religião positiva.
Num dos seus livros, ele apresenta a humanidade de Jesus na figura do "Cristo padecente", mas padecente em vida, não exclusivamente como o "Cristo da Paixão".
Tanto nas suas conferências como nos seus livros, Rizzo revela-se como um dos primeiros protestantes no Brasil a tratar a experiência religiosa sob o ponto de vista da psicologia.
Suas conhecidas ilustrações ou "historinhas," como a elas gostavam de se referir os estudantes de teologia seus contemporâneos, assíduos freqüentadores dos seus sermões dominicais no templo presbiteriano da Rua Helvetia em São Paulo, procuravam mostrar a experiência humana de maneira sensível e real.
Miguel Rizzo teve muitos adeptos de suas idéias entre os pastores mais eruditos do período áureo do protestantismo histórico brasileiro, já mencionado acima.
Vários deles foram colaboradores assiduos das revistas Fé e Vida e Unitas.
Após esse período, cujo estertor foi a Conferência do Nordeste (1962 em que a figura do Jesus imanente assume feição libertadora, quase guerreira, o protestantismo no Brasil cai no marasmo de uma religiosidade conformista cujo Jesus transcendente não faz parte da vida. Parte desse protestantismo enveredou pelo dogmatismo apocalipsista do fundamentaJismo radical.
Em ambos sobrou o "vazio da vida", porque Cristo está distante no céu. Nesse vazio penetram as formas religiosas que oferecem resultados imediatos de toda natureza, como saüde, paz e riqueza, em troca não de uma ética da imanência, mas de um sistema de troca contratual de transferência simbólica....
O período entre 1930, marcado pelo início do panprotestantismo com os preparativos para a fundação da Confederação Evangélica do Brasil assim como pelos reflexos do Evangelho Social e 1962 marcado pela Conferência do Nordeste pela implosão da Confederação Evangélica e pelo
início da repressão no interior das igrejas caracterizou-se pela significativa inserção de protestantes na intelectualidadeJ inclusive na universidade e o que nos parece mais expressivo
sob vários aspectos, pela tentativa de exercício, por parte deles, da vocação tipicamente protestante de viver a fé cristã secular e intelectualmente.
Pode-se citar como uma expressão dessa vocação neste período a fundação, em São Paulo, em 1931, pelo pastor presbiteriano Miguel Rizzo, do Instituto de Cultura Religiosa.
Este instituto tinha por objetivo atingir, com os princípios evangélicos, aquelas pessoas que dificilmente entrariam numa igreja, principalmente protestante. O Instituto publicou as revistas Fé e Vida e Unitas durante muitos anos.
No Brasil, a primeira Igreja Batista foi fundada pelo Pr. Richard Ratcliff no dia 10/09/1871, em
conjunto com pessoas recém chegadas (emigrantes) dos E.U.A. em Santa Bárbara, no interior de São Paulo.
Depois da Igreja fundaram em 1874, a Loja Maçônica;"George Washington"; e encontraram cerca de oito Batistas, inclusive o Pr. Robert Porter Thomas.
O curioso é que o primeiro Pastor Batista brasileiro (Pr. Antônio Teixeira de Albuquerque), além de ter sido batizado por um Pastor Maçom (Pr. Thomas), foi consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.
A Maçonaria ajudou dentre outras, os Batistas na construção do primeiro Templo Batista em Campos e da denominada Egreja de Christo, chamada Batista em São Fidelis, ambas no Estado do Rio de Janeiro.
No Brasil os Maçons com a proposta de unir os homens e as religiões, contribuiu para o avanço e fixação de um outro ramo do Cristianismo no Brasil : o Presbiterianismo, que foi implantado neste país no século XIX.
Quando o primeiro Pastor Presbiteriano Ashebel Green Simonton (1873-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou em São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes.
Com a preocupação de reuni-los, Simonton procura um salão para a prática de reuniões religiosas, porém sem sucesso. Negocia com a loja Maçônica Amizade, mas não tem condições de efetuar o pagamento, então os maçons ofereceram o salão da Loja gratuitamente.
Outros fatos da História oferecem informações sobre o relacionamento entre a Maçonaria e presbiterianismo.
Um dos grandes nomes, que fez parte do quadro da Igreja Presbiteriana é o de Miguel Rizzo Júnior, que chegou ao Brasil ainda adolescente.
Por volta de 1880, o Missionário Rev. John Boyle chega à cidade de Cajuru, onde encontra forte oposição do clero local, tendo o povo ignorado a chegada do "novo pregador";.
No entanto, encontra o Maçom Miguel Rizzo, que deu-lhe toda atenção, cedendo - lhe seu auditório para os trabalhos Presbiterianos.
Esta aproximação resultou na conversão do Maçom ao Presbiterianismo e posteriormente teríamos o respeitável Pastor Miguel Rizzo Júnior.
Um dos autores mais prolíficos foi o Rev. Miguel Rizzo Júnior, pastor da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, considerado o pregador mais eloqüente da sua geração.
Seus livros são coletâneas de reflexões edificantes sobre uma grande variedade de temas bíblicos, muitas vezes entremeadas de vívidas historietas e ilustrações.
Os textos não possuíam interesse proselitista e evitavam questões dogmáticas.
Os primeiros foram os seguintes: Varão de dores (1931), Manto de púrpura (1939), Cântaro abandonado (1944) e Religião (1948).
Posteriormente seriam lançados: Prece divinal, Além do véu, Sozinha, Derrotas e vitórias, Lendas e fatos, Religião cristã, Irradiações, Realidades espirituais, Esboços de sermões, Defeitos da vontade, A personalidade, Jesus Cristo, Respigando, As três virtudes, Cristianismo positivo, Semeadura do entardecer e Facetas da personalidade, além de muitos folhetos e opúsculos.
Essas obras, muitas delas publicadas pela União Cultural Editora, resultaram das pregações do Rev. Rizzo no púlpito da Igreja Unida, nos seus programas radiofônicos e nas famosas conferências promovidas pelo Instituto de Cultura Religiosa.
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D. J. G. de Magalhaens, Opusculos: historicos e litterarios, Livraria de B.L. Garnier, 1865
D. J. G. de Magalhaens
Opusculos: historicos e litterarios
Livraria de B.L. Garnier
1865
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
Opusculos: historicos e litterarios
Livraria de B.L. Garnier
1865
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
Claude pierné Poèmes Des Années perdues 1ª edição original assinado autografado bibliofilia numerado exemplar
Claude Pierné
Poèmes Des Années perdues Suivis de quelques heures perdues.
Instituto Progresso Editorial S.A.
1948
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. Edição original, exemplar numerado, com dedicatória manuscrita e assinatura do próprio autor.
Impresso nas oficinas da Tipografia Edanee.
Edition originale. exemplaires numerotés et signe.
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Bertrand Russel A Sociedade Humana na Ética e na Política filosofia moral ateismo laica livre pensador
A SOCIEDADE HUMANA NA ÉTICA E NA POLÍTICA
Por Bertrand Russell - Tradução de Oswaldo de Araujo Souza.
Livro de 1956 em muito bom estado de conservação.
235 páginas. 14 cm x 21 cm.
A Companhia Editora Nacional, firma que sempre norteou suas atividades profissionais no sentido de prestar real contribuição à cultura brasileira, tem agora a honra e a satisfação de presentar aos leitores do Brasil a obra de Bertrand Russell, o maior filósofo de nossos tempos.
Quando se decidiu a lançar os trabalhos desse famoso sábio inglês, a Companhia Editora Nacional o fez por considerá-los marcos fundamentais da cultura contemporânea e por achar que a extraordinária liberdade intelectual de seu autor muito contribuiria para o debate amplo e aberto de tantos problemas que nos afligem e nos deixam perplexos nestes dias tumultuosos em que vivemos.
De fato, raros foram os aspectos sociais, políticos e morais de uma sociedade e uma cultura em
mudança, que escaparam ao estudo objetivo e honesto de Bertrand Russell. O extraordinário brilho de seu pensamento, a graça e a leveza de seu estilo, abrem a nossos olhos e a nosso espírito toda uma gama de questões controvertidas, indicando-nos rumos e soluções, sem qualquer tom professoral, mas através de análises predo-minantemente lógicas, que nos estimulam, nos despertam e nos tranquilizam.
Esta Editora, por conseguinte, tem a certeza de que as obras de Bertrand Russell encontrarão acolhida e respeito em todas as boas bibliotecas brasileiras, tanto públicas como particulares.
------------------
Bertrand Russell nasceu a 18 de maio de 1872, sendo o segundo filho do Visconde Amberley.
Educou-se no Trinity College, em Cambridge, onde demonstrou desde cedo sua extraordinária propensão para as matemáticas e as ciências exatas, certo de que elas constituíam a fonte de todo o progresso humano.
Em 1910, em associação com o Dr. A. N. Whitehead, publicou o primeiro volume de PRINCIPIA MATHEMATICA que lhe granjeou a admiração de todos os grandes vultos da ciência universal.
Com o correr dos anos, Bertrand Russell foi-se dedicando mais e mais aos estudos filosóficos e o
lançamento de seus livros PROBLEMS OF PHILOSOPHY (1911) e OUR KNOWLEDGE OF THE EXTERNAL WORLD (1914) contribuiu para lhe garantir posição de inegável prestígio.
Da família, que sempre exerceu grande influência na política inglesa (seu avô, Lord John Russell,
foi duas vezes Primeiro Ministro), Bertrand Russell herdou acentuado interesse pelos problemas
sociais.
Apoiou o movimento sufra-gista, foi campeão do pacifismo por ocasião da 1.ª Grande Guerra, o que lhe valeu cerrada oposição de muitos círculos.
Viajou por toda a Europa, depois de 1918 e, em 1920, passou algum tempo na União Soviética, o que lhe bastou para escrever obra interessantíssima, PRACTICE AND THEORY OF BOLSHEVISM.
Permaneceu, mais tarde, um ano inteiro na China, onde pronunciou uma série de conferências, reunidas em volume sob o título THE ANALYSIS OF THE MIND (1921).
Entre as duas guerras mundiais foi extremamente prolífica sua produção literária, sobressaindo-se a famosa obra THE CONQUEST OF HAPPINESS (1930). Em 1946, passado o cataclisma do nazi-fascismo,publicou A HISTORY OF WESTERN PHILOSOPHY, que é considerada sua obra prima.
Em 1949 recebeu a valiosa condecoração da ORDEM DO MÉRITO e, em 1950, o famoso PRÉMIO NOBEL.
Publicou o ano passado seu primeiro trabalho de ficção, um livro de contos — SATAN IN THE SUBURBS — o que vem provar quão variegados setores abrange sua extraordinária capacidade.
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Pode-se dizer, em tese, que a essência da ética provém da pressão da comunidade sobre o indivíduo. O homem pouco tem de gregário, e nem sempre sente, instintivamente, os desejos comuns a sua grei. Esta, ansiosa para que o indivíduo aja no seu interesse, tem inventado vários artifícios com o fim de harmonizar os interesses individuais com os seus próprios. Um destes é o governo, outro é a lei e o costume, e o outro é a moral.
A moral torna-se uma força eficiente de duas maneiras: primeiro, através do louvor e da censura dos que o cercam e das autoridades; e segundo, através do autolouvor e da autocensura, os quais são chamados de “consciência”.
Por meio destas várias forças — governo, lei, moral — o interesse da comunidade se faz sentir sobre o indivíduo. [...] Chego agora a meu último problema, que se relaciona com os direitos do indivíduo, em contraposição aos da sociedade.
A ética, nós o dissemos, é parte de uma tentativa para tornar o homem mais gregário do que a natureza o fez. As pressões que a moral exerce sobre o indivíduo são, pode-se dizer, devidas ao gregarismo apenas parcial da espécie humana. Mas isto é uma meia verdade. Muitas de suas melhores cousas vêm do fato de não ser ela completamente gregária.
O homem tem seu valor intrínseco, e os melhores indivíduos fazem contribuições para o bem geral que não são solicitadas e que, muitas vezes, chegam a sofrer reação por parte do resto da comunidade.
É, pois, uma parte essencial da busca do bem geral, o permitir aos indivíduos liberdades que não sejam, evidentemente, maléficas aos outros. É isto que dá origem ao permanente conflito entre a liberdade e a autoridade, e estabelece limites ao princípio de que a autoridade é a fonte da virtude.
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Por Bertrand Russell - Tradução de Oswaldo de Araujo Souza.
Livro de 1956 em muito bom estado de conservação.
235 páginas. 14 cm x 21 cm.
A Companhia Editora Nacional, firma que sempre norteou suas atividades profissionais no sentido de prestar real contribuição à cultura brasileira, tem agora a honra e a satisfação de presentar aos leitores do Brasil a obra de Bertrand Russell, o maior filósofo de nossos tempos.
Quando se decidiu a lançar os trabalhos desse famoso sábio inglês, a Companhia Editora Nacional o fez por considerá-los marcos fundamentais da cultura contemporânea e por achar que a extraordinária liberdade intelectual de seu autor muito contribuiria para o debate amplo e aberto de tantos problemas que nos afligem e nos deixam perplexos nestes dias tumultuosos em que vivemos.
De fato, raros foram os aspectos sociais, políticos e morais de uma sociedade e uma cultura em
mudança, que escaparam ao estudo objetivo e honesto de Bertrand Russell. O extraordinário brilho de seu pensamento, a graça e a leveza de seu estilo, abrem a nossos olhos e a nosso espírito toda uma gama de questões controvertidas, indicando-nos rumos e soluções, sem qualquer tom professoral, mas através de análises predo-minantemente lógicas, que nos estimulam, nos despertam e nos tranquilizam.
Esta Editora, por conseguinte, tem a certeza de que as obras de Bertrand Russell encontrarão acolhida e respeito em todas as boas bibliotecas brasileiras, tanto públicas como particulares.
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Bertrand Russell nasceu a 18 de maio de 1872, sendo o segundo filho do Visconde Amberley.
Educou-se no Trinity College, em Cambridge, onde demonstrou desde cedo sua extraordinária propensão para as matemáticas e as ciências exatas, certo de que elas constituíam a fonte de todo o progresso humano.
Em 1910, em associação com o Dr. A. N. Whitehead, publicou o primeiro volume de PRINCIPIA MATHEMATICA que lhe granjeou a admiração de todos os grandes vultos da ciência universal.
Com o correr dos anos, Bertrand Russell foi-se dedicando mais e mais aos estudos filosóficos e o
lançamento de seus livros PROBLEMS OF PHILOSOPHY (1911) e OUR KNOWLEDGE OF THE EXTERNAL WORLD (1914) contribuiu para lhe garantir posição de inegável prestígio.
Da família, que sempre exerceu grande influência na política inglesa (seu avô, Lord John Russell,
foi duas vezes Primeiro Ministro), Bertrand Russell herdou acentuado interesse pelos problemas
sociais.
Apoiou o movimento sufra-gista, foi campeão do pacifismo por ocasião da 1.ª Grande Guerra, o que lhe valeu cerrada oposição de muitos círculos.
Viajou por toda a Europa, depois de 1918 e, em 1920, passou algum tempo na União Soviética, o que lhe bastou para escrever obra interessantíssima, PRACTICE AND THEORY OF BOLSHEVISM.
Permaneceu, mais tarde, um ano inteiro na China, onde pronunciou uma série de conferências, reunidas em volume sob o título THE ANALYSIS OF THE MIND (1921).
Entre as duas guerras mundiais foi extremamente prolífica sua produção literária, sobressaindo-se a famosa obra THE CONQUEST OF HAPPINESS (1930). Em 1946, passado o cataclisma do nazi-fascismo,publicou A HISTORY OF WESTERN PHILOSOPHY, que é considerada sua obra prima.
Em 1949 recebeu a valiosa condecoração da ORDEM DO MÉRITO e, em 1950, o famoso PRÉMIO NOBEL.
Publicou o ano passado seu primeiro trabalho de ficção, um livro de contos — SATAN IN THE SUBURBS — o que vem provar quão variegados setores abrange sua extraordinária capacidade.
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Pode-se dizer, em tese, que a essência da ética provém da pressão da comunidade sobre o indivíduo. O homem pouco tem de gregário, e nem sempre sente, instintivamente, os desejos comuns a sua grei. Esta, ansiosa para que o indivíduo aja no seu interesse, tem inventado vários artifícios com o fim de harmonizar os interesses individuais com os seus próprios. Um destes é o governo, outro é a lei e o costume, e o outro é a moral.
A moral torna-se uma força eficiente de duas maneiras: primeiro, através do louvor e da censura dos que o cercam e das autoridades; e segundo, através do autolouvor e da autocensura, os quais são chamados de “consciência”.
Por meio destas várias forças — governo, lei, moral — o interesse da comunidade se faz sentir sobre o indivíduo. [...] Chego agora a meu último problema, que se relaciona com os direitos do indivíduo, em contraposição aos da sociedade.
A ética, nós o dissemos, é parte de uma tentativa para tornar o homem mais gregário do que a natureza o fez. As pressões que a moral exerce sobre o indivíduo são, pode-se dizer, devidas ao gregarismo apenas parcial da espécie humana. Mas isto é uma meia verdade. Muitas de suas melhores cousas vêm do fato de não ser ela completamente gregária.
O homem tem seu valor intrínseco, e os melhores indivíduos fazem contribuições para o bem geral que não são solicitadas e que, muitas vezes, chegam a sofrer reação por parte do resto da comunidade.
É, pois, uma parte essencial da busca do bem geral, o permitir aos indivíduos liberdades que não sejam, evidentemente, maléficas aos outros. É isto que dá origem ao permanente conflito entre a liberdade e a autoridade, e estabelece limites ao princípio de que a autoridade é a fonte da virtude.
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Camille Paglia Sexo, Arte Cultura Americana Warhol Malanga pop pos-modernismo filosofia rock aids homosessualismo glsbt etc Mapplethorpe
Camille Paglia
Sexo, Arte e Cultura Americana
Companhia das Letras
1993
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
A obra Sexo, arte e cultura americana reúne 21 ensaios de Camille Paglia sobre os mais variados assuntos.
Reflexões dedicadas à cantora Madonna, à atriz Elizabeth Taylor, ao fotógrafo Robert Mapplethorpe ou ao rock e à arte em geral, Paglia defende suas polêmicas opiniões sobre a sobrevivência dos temas pagãos da Antigüidade clássica na cultura de massas do século XX.
A autora discute também o culto ao corpo e as doenças psicológicas decorrentes, a pedofilia, a prostituição, a AIDS, o homossexualismo e as relações culturais entre Oriente e Ocidente, que carregam o anseio pelo retorno “às verdades pagãs”, ou melhor, à volta do comportamento sexual greco-latino, e de outros mais antigos ainda, livres do modelo judaico-cristão, exclusivamente vinculado com a reprodução.
Livro em bom estado de conservação, capa brochura, escasso, não perca, saiba mais ....
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A ensaísta e escritora norte-americana Camille Paglia é professora no Philadelphia College of the Performing Arts, na Pennsylvania.
Formada pela Yale University, a nova-iorquina de ascendência italiana é considerada uma das principais teóricas do “pós-feminismo” atual.
Professora de Estudos das Humanidades e da Mídia, é autora das obras Vampes e vadias (1994), Sexo, arte e cultura americana (1992), Personas sexuais (1990) e do lançamento Break, Blow, Burn (2005), ainda não publicado no Brasil.
Polêmica, Camille Paglia se auto-intitula “feminista bissexual egomaníaca” e foi considerada uma das mais importantes intelectualidades viva no mundo pela revistas britânicas Foreign Policy e Prospect, ao lado de outros conferencistas do Fronteiras do Pensamento como Christopher Hitchens, Timothy Garton Ash, Paul Kennedy.
Camille nasceu em Endicott e passou sua infância na zona rural de Oxford, ambas cidades no estado de Nova York, onde sua família possuía uma fazenda. Seu pai foi professor de Línguas Românicas na Le Moyne College e sempre incentivou a filha a se aprofundar na cultura e na arte ocidentais.
Camille se graduou na State University of New York at Binghamton e recebeu seu mestrado em Filosofia, doutorado em Literatura e o título de Ph.D em língua inglesa pela Yale University.
Os artigos de Paglia sobre arte, literatura, cultura popular, feminismo e política já foram publicados em periódicos do mundo todo, incluindo as revistas Salon.com, para qual foi colunista por seis anos, e Interview, fundada por Andy Warhol e Gerard Malanga.
Além de ensaísta, Camille é frequentemente convidada para conferências, programas de rádio e TV. A autora ainda colhe frutos do mais recente trabalho, Break, Blow, Burn: Camille Paglia reads forty-three of the world's best poems (2005). Traduzido para diversas línguas - ainda sem versão para o português -, a publicação rendeu um contrato com a editora Pantheon, que já encomendou seu próximo livro, um estudo sobre as imagens visuais.
Em análises que retratam a sociedade por meio de paralelismos entre história e comportamento humano, Camille defende o sexo como um dos mais importantes princípios organizadores da cultura. De acordo com a professora, as diferenças entre homens e mulheres não se resumem apenas a fatores sócio-políticos. O sexo é uma construção alcançada mais em oposição à natureza do que em conjunto com ela. É o ponto “onde a moralidade e as boas intenções caem diante dos impulsos primitivos” e existem qualidades biológicas que devem ser analisadas. Camille Paglia trava uma luta incessante contra o feminismo puritano e vai além: é criticada por grupos de radicais feministas, ao sustentar que a mulher é presa à sua natureza reprodutora, por esquerdistas, em conseqüência de seu apoio ao capitalismo (que, para ela, libertou as mulheres do homem) e por conservadores em geral, ao defender a existência da condição intrinsecamente selvagem no homem.
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Pierre Quillet Introdução ao Pensamento de BACHELARD Filosofia poesia antirazão polemista posmodernismo etc
Introdução Ao Pensamento De Bachelard
Pierre Quillet
Zahar
1977
Livro em bom estado de conservação, capa brochura, escasso, não perca, saiba mais ....
Tradutor(a): Fernandes, Cesar Augusto Chaves
Vocês entrarão na obra de Bachelard por duas vias: A do devaneio poético, meditando gravemente o peso das palavras. Bachelard lhes ensinará a ler como jamais outro professor o fez, com uma incredulidade vigilante diante das historias contadas, e o mais prudente discernimento para com o material imaginário investido na empresa da linguagem, com a segurança do perito que distingue o verdadeiro do falso, quando o próprio autor se engana. Ou pela via apenas aparentemente mais sabia da epistemologia, que é o universo científico explorando e legitimado pela reflexão, o comentário da prova pelo destinatário da verdade.
Pierre Quillet explicita os vários postulados sacralizados pela filosofia que, para Bachelard,
tornam-se inaceitáveis: Deve-se juntar a isso alguns artigos de fé, insustentáveis de origens
diversas. Aristotélica: que só existe ciência do geral. Cartesiana: simplicidade da verdade.
Kantiana: o determinismo absoluto.
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Biografia:
Bachelard, filósofo e ensaista francês. Bachelard nasceu em Bar-sur-Aube no seio de uma modesta família,o seu pai era sapateiro. Após acabar os estudos secundários trabalha nos correios de Remiremont até 1906 e mais tarde em Paris entre 1907 e 1913. Embora trabalhe cerca de 60 horas por semana em Paris, reinicia os seus estudo e licencia-se em matemáticas em 1912. Pretende então vir a ser engenheiro de telegrafia. Quando rebentou a I Guerra Mundial foi alistado no exército. Depois da desmobilização, foi nomeado professor de física e química em Bar-sur-Aube. A teoria da relatividade deita por terra as suas ideias sobre física, o que o terá levado a estudar a filosofia, obtendo uma segunda licenciatura em letras em 1920. Tendo-se doutorado em 1927,com a tese Ensaio sobre o Conhecimento aproximado e Estudo sobre a Evolução de um problema da física, a propagação térmica nos sólidos (a tese é premiada). Em 1930 iniciou uma carreira regular de professor universitário. Primeiro deu aulas na Universidade de Dijon (1930-1940) e depois na Sorbonne (Paris) em história e filosofia das ciências, onde permaneceu até 1954. Entra para a Academia das Ciências Morais e Políticas em 1955. Recebe a Legião de Honra em 1951 e o Grande Prémio Nacional das Letras (1961).
Obras
O Novo Espírito Científico (1934), A Formação do Espírito Científico (1938),Psicanálise do fogo (1938), A Água e os Sonhos (1942), O Ar e os Sonhos (1943), A Terra e os Devaneios da Vontade (1948), O Materialismo Racional (1953),A Poética do Espaço (1957) e A Poética dos Devaneios (1960), etc.
Filosofia
Bachelard desenvolve uma reflexão muito diversificada sobre a ciência. Para além de filósofo, crítico e epistemólogo, era cientista e poeta. A publicação das obras revela esta oscilação de interesses a filosofia das ciências, a lógica, a psicologia e a poesia.Os seus trabalhos no domínio da epistemologia continuam a ser de grande relevância para a compreensão dos problemas científicos contemporâneos. A sua ideia principal é que no futuro o conhecimento se baseará na negação do conhecimento actual. Alguns conceitos inovadores:
1. Desfasamento.A filosofia dos filósofos está sempre desfasada em relação à ciência que se pratica. Os próprios cientistas professam uma "filosofia espontânea" que também não correspondência com a sua prática científica.
2. Novo espírito científico. Proposto por Bachelard, tem como objectivo ultrapassar os obstáculos epistemológicos que impedem a ciência de progredir ( o senso comum, os pressupostos das filosofias tradicionais).
3. Rupturas. Bachelard crítica as concepções continuistas da história da ciências, introduzindo a categoria de ruptura para assinalar a dupla descontinuidade histórica e epistemológica que na mesma se verifica. A continua rectificação dos conhecimentos anteriores é a chave de todo o progresso científico. A ciência não é pois um conhecimento absoluto, nem rigoroso, mas apenas cada vez mais aproximado do sentido profundo da natureza. O progresso científico faz-se através de sucessivas rupturas.
"Nós acreditamos, com efeito, que o progresso científico manifesta sempre uma ruptura , perpétuas rupturas, entre conhecimento comum (senso comum) e conhecimento científico, desde que se aborde uma ciência evoluída, uma ciência que, pelo próprio facto das suas rupturas, traga a marca da modernidade. (...) Podemos pois colocar a descontinuidade epistemológica em plena luz. (...) A própria linguagem da ciência está em estado de revolução semântica permanente". Bachelarad, Materialismo Racional.
A obra de Gaston Bachelard contém duas facetas: a poesia e a ciência. Seria pois mutilá-la se separássemos o sonho do rigor racional.
A diversidade do seu pensamento exprime a plenitude da vida de Bachelard: ele é simultaneamente aquele que, face às experiências «despedaçadas e despedaçantes» reivindica a interioridade da existência na sua mesa de trabalho, e aquele que denuncia «o sonho enfadonho do que se imobiliza no seu canto».
Para saber sonhar é preciso estar-se profundamente apegado ao real, não somente aos elementos da matéria, mas às palavras e à sua poesia, não somente à casa natal, «natal e sonhada» de Bar-sur-Aube, mas às ruas de Paris e às lutas humanas. A obra de Bachelard está enraizada no concreto. Sem dúvida, estas duas vertentes da sua obra, o sonho e o racional da ciência, são em certo sentido antitéticas.
Mas Bachelard conciliou essas duas exigências, através de uma atitude: a recusa de qualquer dogmatismo.
O Epistemólogo polemista Gaston Bachelard coloca a coragem intelectual no centro da sua reflexão, e isto desde as suas primeiras obras sobre o trabalho científico: a sua tese sobre O Conhecimento Aproximado, depois O Novo Espírito Científico, publicado em 1934. Nelas mostra a razão aberta ao futuro, sempre capaz, na conquista da liberdade, de pôr em causa os princípios sobre os quais se apoiara tranquilamente até esse momento. Bachelard sublinha que, no progresso do pensamento científico, os adquiridos se formam de modo descontínuo, por ruptura. Baseia-se como prova nas crises do início do século xx: a crise da relatividade, do determinismo, da teoria dos conjuntos. O seu contributo fundamental foi ter analisado os «obstáculos» epistemológicos que existem no próprio interior do pensamento, nas profundezas do inconsciente, muitas vezes culturais, do psiquismo. Desse ponto de vista, A Formação do Espírito Científico e A Psicanálise do Fogo, que datam do mesmo ano (1938) são as mais instrutivas. A sua obra é uma ajuda preciosa para desmontar o mecanicismo, a ciência espectáculo, a análise fragmentada, a redução ao simplismo, a noção estática da matéria, à qual correspondem os conceitos deturpados. Bachelard convoca a «filosofia do não» para marcar o seu contributo para uma dialéctica do conhecimento que se opõe a uma concepção deturpada da razão. Designa o pensamento como um «sobreracionalismo».
Alguns historiadores e filósofos das ciências criticam-no hoje em dia, pela audácia das suas formulações. Mas isso é esquecer que o pensamento de Bachelard não tem nada de académico e que ele é voluntariamente polémico, na sua vontade pedagógica de denunciar os bloqueios, os «erros e os horrores» da razão.
A Exploração da imaginação criadora Valorizando a liberdade criadora, Bachelard reabilita a imaginação. Próximo da fenomenologia ou da psicanálise, rejeita uma concepção «coisista» da imagem. Segundo ele, a imaginação está aberta, «toda para o futuro». Através da psicanálise das imagens, como da inteligibilidade da ciência, procura penetrar na riqueza inesgotável do real, cuja profundidade é vivida antes de ser pensada. A imaginação é a própria força do psiquismo, mas é preciso saber aprender a sonhar, pois o devaneio poético, que Bachelard opõe ao devaneio da sonolência, pressupõe uma disciplina. Ele é «desenvolvimento do ser e tomada de consciência». Contrariamente a Bergson, defende a força da linguagem, que cria o ser. Se o imaginário pode ser criador de realidade, se nos «abre uma via nova», não é porque a imaginação exprime, antes de mais, a afirmação do ser humano na natureza? «A descoberta do outro passa pelo Cosmos», escreve Bachelard. A riqueza e a diversidade concreta, «exuberante», da obra de Bachelard abre-nos para a densidade do mundo.
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Roberto Romano Lux In Tenebris;Meditações sobre filosofia e cultura Cortez UNICAMP 1987
Roberto Romano
Lux In Tenebris;Meditações sobre filosofia e cultura
Cortez UNICAMP
1987
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original.
Lux In Tenebris;Meditações sobre filosofia e cultura
Cortez UNICAMP
1987
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sábado, 29 de janeiro de 2011
Varão de Dores Rev. Miguel Rizzo Junior União Bíblica do Brasil Reedição De 1982.
Varão de Dores
Rev. Miguel Rizzo Junior
União Bíblica do Brasil
Reedição 1982.
Livro em ótimo estado de conservação, capa dura com a sobre-capa original.
Contém 118 páginas.
Com um glossário na parte final do livro.
Um clássico da literatura Evangélica Brasileira !
Com 118 pg, escasso, não perca, saiba mais ....
Nesta obra, a primeira do Reverendo Miguel Rizzo Junior, apelidado de “príncipe dos pregadores” brasileiros, a cruz, para a qual aponta o Calvário, “era o suplício dos escravos”, “o posto dos impropérios e das blasfêmias”, “o pavor dos condenados, pela trágica e demorada agonia que representava”, “o emblema maior dos vitupérios”. Calvário é cruz.
Clássica obra e referência nos estudos do desenvolvimento histórico do Cristianismo protestante evangélico no Brasil, rara ánalise de um dos maiores intelectuais evangélicos em nosso país....
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Importante nome da história da Igreja Evangélica no Brasil.
Edição da UBB União Bíblica do Brasil, dessa obra do Reverendo Rizzo.
Escassa obra da bibliografia protestante brasileira, não perca ...
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Miguel Rizzo Jr.
Rizzo acreditava num cristianismo aceitável pelos "não- religiosos", e dedicou-se, como conferencista e escritor, a apresentar o "Jesus do cristianismo positivo", isto é, o Jesus que viveu, sofreu e ensinou a viver no mundo como "homem".
Rizzo privilegia a experiência de ser cristão e postula que a Igreja é mera expressão do Reino de
Deus.
A Igreja seria um refúgio dos cristãos, mas não o Reino; é possível ser cristão sem Igreja e mesmo sem religião, idéia em que Rizzo antecipa-se àqueles que, na Europa, um pouco mais tarde, começaram a levantar tal possibilidade.
Rizzo escreveu bastante sobre o Jesus da vida, o modelo humano a ser seguido.
Temos no pensamento de Miguel Rizzo um Cristo positivo, experimental, fundador de uma religião positiva.
Num dos seus livros, ele apresenta a humanidade de Jesus na figura do "Cristo padecente", mas padecente em vida, não exclusivamente como o "Cristo da Paixão".
Tanto nas suas conferências como nos seus livros, Rizzo revela-se como um dos primeiros protestantes no Brasil a tratar a experiência religiosa sob o ponto de vista da psicologia.
Suas conhecidas ilustrações ou "historinhas," como a elas gostavam de se referir os estudantes de teologia seus contemporâneos, assíduos freqüentadores dos seus sermões dominicais no templo presbiteriano da Rua Helvetia em São Paulo, procuravam mostrar a experiência humana de maneira sensível e real.
Miguel Rizzo teve muitos adeptos de suas idéias entre os pastores mais eruditos do período áureo do protestantismo histórico brasileiro, já mencionado acima.
Vários deles foram colaboradores assiduos das revistas Fé e Vida e Unitas.
Após esse período, cujo estertor foi a Conferência do Nordeste (1962 em que a figura do Jesus imanente assume feição libertadora, quase guerreira, o protestantismo no Brasil cai no marasmo de uma religiosidade conformista cujo Jesus transcendente não faz parte da vida. Parte desse protestantismo enveredou pelo dogmatismo apocalipsista do fundamentaJismo radical.
Em ambos sobrou o "vazio da vida", porque Cristo está distante no céu. Nesse vazio penetram as formas religiosas que oferecem resultados imediatos de toda natureza, como saüde, paz e riqueza, em troca não de uma ética da imanência, mas de um sistema de troca contratual de transferência simbólica....
O período entre 1930, marcado pelo início do panprotestantismo com os preparativos para a fundação da Confederação Evangélica do Brasil assim como pelos reflexos do Evangelho Social e 1962 marcado pela Conferência do Nordeste pela implosão da Confederação Evangélica e pelo
início da repressão no interior das igrejas caracterizou-se pela significativa inserção de protestantes na intelectualidadeJ inclusive na universidade e o que nos parece mais expressivo
sob vários aspectos, pela tentativa de exercício, por parte deles, da vocação tipicamente protestante de viver a fé cristã secular e intelectualmente.
Pode-se citar como uma expressão dessa vocação neste período a fundação, em São Paulo, em 1931, pelo pastor presbiteriano Miguel Rizzo, do Instituto de Cultura Religiosa.
Este instituto tinha por objetivo atingir, com os princípios evangélicos, aquelas pessoas que dificilmente entrariam numa igreja, principalmente protestante. O Instituto publicou as revistas Fé e Vida e Unitas durante muitos anos.
No Brasil, a primeira Igreja Batista foi fundada pelo Pr. Richard Ratcliff no dia 10/09/1871, em
conjunto com pessoas recém chegadas (emigrantes) dos E.U.A. em Santa Bárbara, no interior de São Paulo.
Depois da Igreja fundaram em 1874, a Loja Maçônica;"George Washington"; e encontraram cerca de oito Batistas, inclusive o Pr. Robert Porter Thomas.
O curioso é que o primeiro Pastor Batista brasileiro (Pr. Antônio Teixeira de Albuquerque), além de ter sido batizado por um Pastor Maçom (Pr. Thomas), foi consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.
A Maçonaria ajudou dentre outras, os Batistas na construção do primeiro Templo Batista em Campos e da denominada Egreja de Christo, chamada Batista em São Fidelis, ambas no Estado do Rio de Janeiro.
No Brasil os Maçons com a proposta de unir os homens e as religiões, contribuiu para o avanço e fixação de um outro ramo do Cristianismo no Brasil : o Presbiterianismo, que foi implantado neste país no século XIX.
Quando o primeiro Pastor Presbiteriano Ashebel Green Simonton (1873-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou em São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes.
Com a preocupação de reuni-los, Simonton procura um salão para a prática de reuniões religiosas, porém sem sucesso. Negocia com a loja Maçônica Amizade, mas não tem condições de efetuar o pagamento, então os maçons ofereceram o salão da Loja gratuitamente.
Outros fatos da História oferecem informações sobre o relacionamento entre a Maçonaria e presbiterianismo.
Um dos grandes nomes, que fez parte do quadro da Igreja Presbiteriana é o de Miguel Rizzo Júnior, que chegou ao Brasil ainda adolescente.
Por volta de 1880, o Missionário Rev. John Boyle chega à cidade de Cajuru, onde encontra forte oposição do clero local, tendo o povo ignorado a chegada do "novo pregador";.
No entanto, encontra o Maçom Miguel Rizzo, que deu-lhe toda atenção, cedendo - lhe seu auditório para os trabalhos Presbiterianos.
Esta aproximação resultou na conversão do Maçom ao Presbiterianismo e posteriormente teríamos o respeitável Pastor Miguel Rizzo Júnior.
Um dos autores mais prolíficos foi o Rev. Miguel Rizzo Júnior, pastor da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, considerado o pregador mais eloqüente da sua geração.
Seus livros são coletâneas de reflexões edificantes sobre uma grande variedade de temas bíblicos, muitas vezes entremeadas de vívidas historietas e ilustrações.
Os textos não possuíam interesse proselitista e evitavam questões dogmáticas.
Os primeiros foram os seguintes: Varão de dores (1931), Manto de púrpura (1939), Cântaro abandonado (1944) e Religião (1948).
Posteriormente seriam lançados: Prece divinal, Além do véu, Sozinha, Derrotas e vitórias, Lendas e fatos, Religião cristã, Irradiações, Realidades espirituais, Esboços de sermões, Defeitos da vontade, A personalidade, Jesus Cristo, Respigando, As três virtudes, Cristianismo positivo, Semeadura do entardecer e Facetas da personalidade, além de muitos folhetos e opúsculos.
Essas obras, muitas delas publicadas pela União Cultural Editora, resultaram das pregações do Rev. Rizzo no púlpito da Igreja Unida, nos seus programas radiofônicos e nas famosas conferências promovidas pelo Instituto de Cultura Religiosa.
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João do Rio O Momento Literário Garnier (1910) S.d.
João do Rio
O Momento Literário
Garnier
(1910) S.d.
Livro em bom estado de conservação, com capa dura original.
Palestras com Olavo Bilac, Coelho Neto, Júlia Lopes de Almeida, Filinto de Almeida, Padre Severiano de Resende, Félix Pacheco, João Luso, Guimarães Passos, Lima Campos; cartas de João Ribeiro, Clóvis Beviláqua, Sílvio Romero, Raimundo Correia, Medeiros e Albuquerque, Garcia Redondo, Frota Pessoa, Mário Pederneiras, Luís Edmundo, Curvelo de Mendonça, Nestor Vítor, Silva Ramos, Artur Orlando, Sousa Bandeira, Inglês de Sousa, Afonso Celso, Elísio de Carvalho, etc. etc.
O leitor será levado por João do Rio a sentir-se ambientado no clima intelectual da época, na qual realizou as trinta e seis entrevistas que compõem o livro O Momento literário. O excelente texto desse jornalista de vanguarda, que foi considerado por muitos o melhor de seu tempo, prende o leitor, da primeira a última página. A primeira dessas entrevistas foi feita com Olavo Bilac, passando por João Ribeiro, Sílvio Romero, Coelho Neto, Clóvis Beviláqua, Osório Duque Estrada, João Luso, Mário Pederneiras, Inglês de Souza, Raimundo Corrêa e dos demais escritores que integram o rol dos trinta e seis entrevistados.
João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, jornalista e escritor, tornou-se célebre com o pseudônimo de João do Rio (adotou também outros: José Antonio José, Joe, etc).
O escritor faleceu quando contava com 39 anos, mas foi tempo suficiente para que tivesse produzido uma importante obra literária; isso se deveu, entre outros motivos, o fato de ter se iniciado cedo no jornalismo - com apenas 16 anos -, escrevendo para revistas, passando em seguida a integrar o jornal Cidade do Rio, de José do Patrocínio. Depois, na Gazeta de Notícias, dá início às excelentes entrevistas, com as quais se notabilizaria, expoente que foi desse meio de
manifestação literária.
"O público quer uma nova curiosidade. As multidões meridionais são mais ou menos nervosas. A curiosidade, o apetite de saber, de estar informado, de ser conhecedor são os primeiros sintomas da agitação e da nevrose. Há da parte do público uma curiosidade malsã, quase excessiva. Não se quer conhecer as obras, prefere-se indagar a vida dos autores. Precisamos saber? Remontamos logo às origens, desventramos os ídolos, vivemos com eles. A curiosidade é hoje uma ânsia... Ora, o jornalismo é o pai dessa nevrose, porque transformou a crítica e fez a reportagem. Uma e outra fundiram-se: há neste momento a terrível reportagem experimental. Foram-se os tempos das variações eruditas sobre livros alheios e já vão caindo no silêncio das bibliotecas as teorias estéticas que às suas leis subordinavam obras alheias, esquecendo completamente os autores. Sainte-Beuve só é conhecido das gerações novas porque escreveu alguns versos e foi amante de Mme. Vítor Hugo. Talvez apenas dele se recordem por ter essa senhora esquecido o gigante para amar o zoilo. Quem vos fala hoje, a sério, de Schlegel, de Hegel, ou mesmo do pobre Hennequin? A crítica atual é a informação e a reportagem. Há alguns anos, Anatole France dizia: «A crítica é como a filosofia, e a história uma espécie de romance para uso dos espíritos avisados e curiosos. Ora, todo romance no fundo é uma autobiografia, e o bom crítico é aquele que conta as aventuras da própria alma entre as obras-primas.» Atualmente, para o grande público, já não é isso. Se o romance, desde Balzac, outra coisa não foi senão a reportagem, genial ou não, da moral e dos costumes, a crítica é a reportagem dos autores. Só dominam hoje os que vão ao local, indagam, vêm e escrevem com o documento ao lado. A crítica passou a ser uma consulta experimental, como a fazem Brisson e Huret, e eu posso assegurar que tenho uma impressão muito mais justa e exata de Zola ou de Rostand, quando Brisson os narra numa das suas entrevistas, que lendo toda a panegírica e todos os insultos de que o Cyrano e a Terre tenham sido causa."
João do Rio e seu O Momento literário, dá assim a oportunidade aos leitores de tomarem contato com o excelente texto do escritor carioca, e de transportarem-se aos primeiros anos do Século XX, na convivência com um Bilac, um Coelho Neto, um Raimundo Correia. E, quem já o leu, certamente terá a oportunidade de fazer uma nova leitura da obra.
"Recebo-o na volta da sua longa viagem. Nestor Vítor está transformado. A violência, aquele ar de pedagogo zangado com que procurava convencer os discípulos, desapareceu. É um cidadão que passou por Paris, que viveu em Paris, que civilizou todas as arestas do temperamento na polidez de Paris.
Três anos antes faria reflexões a propósito do meu inquérito, reflexões onde haveria de certo alguns desaforos, alguns axiomas, algumas ironias e muito talento. No momento em que lhe pedia as suas idéias, entretanto, sorriu.
Já? Quando quiser. O tempo de refletir. Os jornais não deixam a gente tempo para muita coisa. Passou os olhos pelo questionário. Mas é grave!... Mando-lhe a resposta, amanhã. E sabe? Encantado, positivamente encantado...
No dia seguinte recebia a seguinte carta: ?Meu caro João do Rio. O terceiro livro, de Abílio, adotado na escola em que aprendi a ler, é que me proporcionou os primeiros arrebatamentos que o verso me produziu. A ?Minha Terra?, de Casimiro de Abreu, e o ?Adeus aos meus amigos do Maranhão?, de Gonçalves Dias,e a ?Ode aos Baianos?, do primeiro José Bonifácio, incluídos naquela miscelânea, deixavam-me fora de mim quando eu os lia, ou mesmo simplesmente ouvia ler, tanto mais se a leitura era feita em voz alta e com certa ênfase. Eu caía quase que em verdadeiro paroxismo, tal a deliciosa exaltação que se apoderava do meu espírito."
O Momento Literário
Garnier
(1910) S.d.
Livro em bom estado de conservação, com capa dura original.
Palestras com Olavo Bilac, Coelho Neto, Júlia Lopes de Almeida, Filinto de Almeida, Padre Severiano de Resende, Félix Pacheco, João Luso, Guimarães Passos, Lima Campos; cartas de João Ribeiro, Clóvis Beviláqua, Sílvio Romero, Raimundo Correia, Medeiros e Albuquerque, Garcia Redondo, Frota Pessoa, Mário Pederneiras, Luís Edmundo, Curvelo de Mendonça, Nestor Vítor, Silva Ramos, Artur Orlando, Sousa Bandeira, Inglês de Sousa, Afonso Celso, Elísio de Carvalho, etc. etc.
O leitor será levado por João do Rio a sentir-se ambientado no clima intelectual da época, na qual realizou as trinta e seis entrevistas que compõem o livro O Momento literário. O excelente texto desse jornalista de vanguarda, que foi considerado por muitos o melhor de seu tempo, prende o leitor, da primeira a última página. A primeira dessas entrevistas foi feita com Olavo Bilac, passando por João Ribeiro, Sílvio Romero, Coelho Neto, Clóvis Beviláqua, Osório Duque Estrada, João Luso, Mário Pederneiras, Inglês de Souza, Raimundo Corrêa e dos demais escritores que integram o rol dos trinta e seis entrevistados.
João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto, jornalista e escritor, tornou-se célebre com o pseudônimo de João do Rio (adotou também outros: José Antonio José, Joe, etc).
O escritor faleceu quando contava com 39 anos, mas foi tempo suficiente para que tivesse produzido uma importante obra literária; isso se deveu, entre outros motivos, o fato de ter se iniciado cedo no jornalismo - com apenas 16 anos -, escrevendo para revistas, passando em seguida a integrar o jornal Cidade do Rio, de José do Patrocínio. Depois, na Gazeta de Notícias, dá início às excelentes entrevistas, com as quais se notabilizaria, expoente que foi desse meio de
manifestação literária.
"O público quer uma nova curiosidade. As multidões meridionais são mais ou menos nervosas. A curiosidade, o apetite de saber, de estar informado, de ser conhecedor são os primeiros sintomas da agitação e da nevrose. Há da parte do público uma curiosidade malsã, quase excessiva. Não se quer conhecer as obras, prefere-se indagar a vida dos autores. Precisamos saber? Remontamos logo às origens, desventramos os ídolos, vivemos com eles. A curiosidade é hoje uma ânsia... Ora, o jornalismo é o pai dessa nevrose, porque transformou a crítica e fez a reportagem. Uma e outra fundiram-se: há neste momento a terrível reportagem experimental. Foram-se os tempos das variações eruditas sobre livros alheios e já vão caindo no silêncio das bibliotecas as teorias estéticas que às suas leis subordinavam obras alheias, esquecendo completamente os autores. Sainte-Beuve só é conhecido das gerações novas porque escreveu alguns versos e foi amante de Mme. Vítor Hugo. Talvez apenas dele se recordem por ter essa senhora esquecido o gigante para amar o zoilo. Quem vos fala hoje, a sério, de Schlegel, de Hegel, ou mesmo do pobre Hennequin? A crítica atual é a informação e a reportagem. Há alguns anos, Anatole France dizia: «A crítica é como a filosofia, e a história uma espécie de romance para uso dos espíritos avisados e curiosos. Ora, todo romance no fundo é uma autobiografia, e o bom crítico é aquele que conta as aventuras da própria alma entre as obras-primas.» Atualmente, para o grande público, já não é isso. Se o romance, desde Balzac, outra coisa não foi senão a reportagem, genial ou não, da moral e dos costumes, a crítica é a reportagem dos autores. Só dominam hoje os que vão ao local, indagam, vêm e escrevem com o documento ao lado. A crítica passou a ser uma consulta experimental, como a fazem Brisson e Huret, e eu posso assegurar que tenho uma impressão muito mais justa e exata de Zola ou de Rostand, quando Brisson os narra numa das suas entrevistas, que lendo toda a panegírica e todos os insultos de que o Cyrano e a Terre tenham sido causa."
João do Rio e seu O Momento literário, dá assim a oportunidade aos leitores de tomarem contato com o excelente texto do escritor carioca, e de transportarem-se aos primeiros anos do Século XX, na convivência com um Bilac, um Coelho Neto, um Raimundo Correia. E, quem já o leu, certamente terá a oportunidade de fazer uma nova leitura da obra.
"Recebo-o na volta da sua longa viagem. Nestor Vítor está transformado. A violência, aquele ar de pedagogo zangado com que procurava convencer os discípulos, desapareceu. É um cidadão que passou por Paris, que viveu em Paris, que civilizou todas as arestas do temperamento na polidez de Paris.
Três anos antes faria reflexões a propósito do meu inquérito, reflexões onde haveria de certo alguns desaforos, alguns axiomas, algumas ironias e muito talento. No momento em que lhe pedia as suas idéias, entretanto, sorriu.
Já? Quando quiser. O tempo de refletir. Os jornais não deixam a gente tempo para muita coisa. Passou os olhos pelo questionário. Mas é grave!... Mando-lhe a resposta, amanhã. E sabe? Encantado, positivamente encantado...
No dia seguinte recebia a seguinte carta: ?Meu caro João do Rio. O terceiro livro, de Abílio, adotado na escola em que aprendi a ler, é que me proporcionou os primeiros arrebatamentos que o verso me produziu. A ?Minha Terra?, de Casimiro de Abreu, e o ?Adeus aos meus amigos do Maranhão?, de Gonçalves Dias,e a ?Ode aos Baianos?, do primeiro José Bonifácio, incluídos naquela miscelânea, deixavam-me fora de mim quando eu os lia, ou mesmo simplesmente ouvia ler, tanto mais se a leitura era feita em voz alta e com certa ênfase. Eu caía quase que em verdadeiro paroxismo, tal a deliciosa exaltação que se apoderava do meu espírito."
RACHEL DE QUEIROZ MEMORIAL DE MARIA MOURA (1ª EDIÇÃO) SICILIANO 1992
RACHEL DE QUEIROZ
MEMORIAL DE MARIA MOURA (1ª EDIÇÃO)
SICILIANO
1992
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, encadernado em brochura ORIGINAL. ILUSTRADO.
Este Memorial de Maria Moura, escrito numa idade que costuma danificar a criação de talentos mais robustos, é um mistério: o mistério da ascensão ininterrupta de um escritor de gênio, que soube, como poucos em nossa literatura e em nossa língua, uinir experiência pessoal e expressão estética, lembrança e imaginação criadora, vida e linguagem. Decerto a menina da aristocracia rural cearense que, num lar culto, lia Tolstoi, esta presente neste romance épico que é quase, ou talvez, ou decerto, um dos símbolos de nossa nacionalidade, da nosa força e de nossa energia.
MEMORIAL DE MARIA MOURA (1ª EDIÇÃO)
SICILIANO
1992
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, encadernado em brochura ORIGINAL. ILUSTRADO.
Este Memorial de Maria Moura, escrito numa idade que costuma danificar a criação de talentos mais robustos, é um mistério: o mistério da ascensão ininterrupta de um escritor de gênio, que soube, como poucos em nossa literatura e em nossa língua, uinir experiência pessoal e expressão estética, lembrança e imaginação criadora, vida e linguagem. Decerto a menina da aristocracia rural cearense que, num lar culto, lia Tolstoi, esta presente neste romance épico que é quase, ou talvez, ou decerto, um dos símbolos de nossa nacionalidade, da nosa força e de nossa energia.
Helene Hanff 84 Charing Cross Road - Nunca Te Vi... Sempre Te Amei. Casa Maria / Ltc 1988
Helene Hanff
84 Charing Cross Road - Nunca Te Vi... Sempre Te Amei.
E a 2ª parte a Duquesa de Bloomsbury.
Casa Maria / Ltc
1988
Título Completo: 84 Charing Cross Road - Nunca Te Vi... Sempre Te Amei. Brochura. Livro em Bom Estado de Conservação.
Uma história de amor e gosto pelos livros, Nunca Te Vi, Sempre Te Amei.
Helen Hanff , uma escritora mal humorada, envia uma carta a uma pequena livraria de Londres, solicitando algumas obras inglesas clássicas raras. Frank Doel, o discreto vendedor inglês de livros, atende a seu pedido, iniciando uma troca de cartas comovente e graciosa entre dois continentes por duas décadas. A aspereza de Hanff contrasta com o comportamento pomposo britânico de Doel, mas o amor mútuo aos livros forma entre eles um elo que se intensifica com o passar dos anos. Suas cartas íntimas e altamente detalhadas descrevendo seus sonhos, esperanças, sofrimentos e alegrias nos faz mergulhar no universo de suas vidas, e eles acabam desenvolvendo uma amizade notável e duradoura....
84 Charing Cross Road - Nunca Te Vi... Sempre Te Amei.
E a 2ª parte a Duquesa de Bloomsbury.
Casa Maria / Ltc
1988
Título Completo: 84 Charing Cross Road - Nunca Te Vi... Sempre Te Amei. Brochura. Livro em Bom Estado de Conservação.
Uma história de amor e gosto pelos livros, Nunca Te Vi, Sempre Te Amei.
Helen Hanff , uma escritora mal humorada, envia uma carta a uma pequena livraria de Londres, solicitando algumas obras inglesas clássicas raras. Frank Doel, o discreto vendedor inglês de livros, atende a seu pedido, iniciando uma troca de cartas comovente e graciosa entre dois continentes por duas décadas. A aspereza de Hanff contrasta com o comportamento pomposo britânico de Doel, mas o amor mútuo aos livros forma entre eles um elo que se intensifica com o passar dos anos. Suas cartas íntimas e altamente detalhadas descrevendo seus sonhos, esperanças, sofrimentos e alegrias nos faz mergulhar no universo de suas vidas, e eles acabam desenvolvendo uma amizade notável e duradoura....
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
FREUD LEITOR DA BIBLIA THÉO PFRIMMER IMAGO 1994
FREUD LEITOR DA BIBLIA
THÉO PFRIMMER
IMAGO
1994
livro em muito bom estado , escasso no comércio.
Pfrimmer, em seu livro Freud, leitor da Bíblia, registra cerca de 400 citações usadas por Freud em sua teoria e cartas, sendo de particular importância o uso que ele faz da Midrash rabínica, que enseja a Interpretação dos Sonhos.
Midrash vem da raiz darash , buscar, procurar, inquirir, investigar (Mezan,1987), e é aplicada ao conjunto dos comentários à Bíblia pelos eruditos.
Como exemplo, a referência ao Talmud que nos conta Haddad (1992): R. Samuel, filho de Onyà, disse: "A mulher é um ser inacabado, e não faz aliança exceto com aquele que é um ser acabado", pois está escrito: "Aquele que te faz, esse será o teu esposo, o Eterno é seu nome". Ao lado da veneração de Freud pela sua mãe, que não conhece limites na moral talmúdica, a mulher é considerada mutilada, o que se lê com todas as letras, no texto freudiano. É sabido, alias, que ele só tratou da Sexualidade Feminina e da Feminilidade, de fato, após a morte de Amalie. Após, ainda, intensa discussão com Jones, para quem a mulher era born, enquanto que ele a considerava made. Ainda assim, Freud consagra três "as´das" para a mulher: a histeria, a masculinidade e a maternidade. Certamente esta última era a mais saudável.
THÉO PFRIMMER
IMAGO
1994
livro em muito bom estado , escasso no comércio.
Pfrimmer, em seu livro Freud, leitor da Bíblia, registra cerca de 400 citações usadas por Freud em sua teoria e cartas, sendo de particular importância o uso que ele faz da Midrash rabínica, que enseja a Interpretação dos Sonhos.
Midrash vem da raiz darash , buscar, procurar, inquirir, investigar (Mezan,1987), e é aplicada ao conjunto dos comentários à Bíblia pelos eruditos.
Como exemplo, a referência ao Talmud que nos conta Haddad (1992): R. Samuel, filho de Onyà, disse: "A mulher é um ser inacabado, e não faz aliança exceto com aquele que é um ser acabado", pois está escrito: "Aquele que te faz, esse será o teu esposo, o Eterno é seu nome". Ao lado da veneração de Freud pela sua mãe, que não conhece limites na moral talmúdica, a mulher é considerada mutilada, o que se lê com todas as letras, no texto freudiano. É sabido, alias, que ele só tratou da Sexualidade Feminina e da Feminilidade, de fato, após a morte de Amalie. Após, ainda, intensa discussão com Jones, para quem a mulher era born, enquanto que ele a considerava made. Ainda assim, Freud consagra três "as´das" para a mulher: a histeria, a masculinidade e a maternidade. Certamente esta última era a mais saudável.
RACHEL DE QUEIROZ SELETA JOSÉ OLYMPIO 1973
RACHEL DE QUEIROZ
SELETA
JOSÉ OLYMPIO
1973
Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original.
com um pequeno desgaste na lombada causada pelo tempo.
1ª edição. Organização de Paulo Rónai. Estudo e notas de Renato Cordeiro Gomes.
SELETA
JOSÉ OLYMPIO
1973
Livro em bom estado de conservação encadernado em brochura original.
com um pequeno desgaste na lombada causada pelo tempo.
1ª edição. Organização de Paulo Rónai. Estudo e notas de Renato Cordeiro Gomes.
RACHEL DE QUEIROZ A BEATA MARIA DO EGITO JOSÉ OLYMPIO 1958
RACHEL DE QUEIROZ
A BEATA MARIA DO EGITO
JOSÉ OLYMPIO
1958
EM LIVRO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL.
1ª EDIÇÃO, CAPA E ILUSTRAÇÕES DE LUIS JARDIM
A BEATA MARIA DO EGITO
JOSÉ OLYMPIO
1958
EM LIVRO BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, BROCHURA COM CAPA ORIGINAL.
1ª EDIÇÃO, CAPA E ILUSTRAÇÕES DE LUIS JARDIM
RACHEL DE QUEIROZ O GALO DE OURO. (1ª EDIÇÃO) JOSÉ OLYMPIO 1985
Com este livro a Editora José Olympio chega a publicação de número 5000, curiosidade bibliográfica e histórica.
RACHEL DE QUEIROZ
O GALO DE OURO. (1ª EDIÇÃO)
JOSÉ OLYMPIO
1985
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. com muitas ilustrações. com poesia de manuel bandeira e ilustrações de ciro. com uma introdução da própria autora de 'o quinze'.
É o romance de Rachel de Queiroz que se passa longe da aspereza do chão nordestino.
Rachel deixa a terra em que nasceu e vem para o Rio. E vai morar na então bucólica, tranqüila, distante Ilha do Governador.
E nasce, em 1950, O Galo de Ouro, história de uns quarenta capítulos, um outro chão, o submundo carioca, mães-de-santo, terreiros, policiais e bicheiros, uma realidade nova, fugidia e áspera.
Mas o verdadeiro chão de Rachel, o seu chão perene, é a condição humana.
O seu negócio é com a vida e com os seres humanos na sua concretude e no seu cotidiano.
com esta publicação a renomada editora José Olympio completou sua publicação de número 5000, daí seus editores terem escolhido à dedo a obra para tal comemoração, nada melhor que rachel de queiroz, SEM DÚVIDA UMA PUBLICAÇÃO HISTÓRICA.
RACHEL DE QUEIROZ
O GALO DE OURO. (1ª EDIÇÃO)
JOSÉ OLYMPIO
1985
Livro em bom estado de conservação, brochura com capa original. com muitas ilustrações. com poesia de manuel bandeira e ilustrações de ciro. com uma introdução da própria autora de 'o quinze'.
É o romance de Rachel de Queiroz que se passa longe da aspereza do chão nordestino.
Rachel deixa a terra em que nasceu e vem para o Rio. E vai morar na então bucólica, tranqüila, distante Ilha do Governador.
E nasce, em 1950, O Galo de Ouro, história de uns quarenta capítulos, um outro chão, o submundo carioca, mães-de-santo, terreiros, policiais e bicheiros, uma realidade nova, fugidia e áspera.
Mas o verdadeiro chão de Rachel, o seu chão perene, é a condição humana.
O seu negócio é com a vida e com os seres humanos na sua concretude e no seu cotidiano.
com esta publicação a renomada editora José Olympio completou sua publicação de número 5000, daí seus editores terem escolhido à dedo a obra para tal comemoração, nada melhor que rachel de queiroz, SEM DÚVIDA UMA PUBLICAÇÃO HISTÓRICA.
AMÉRICO PALHA OS PRECURSORES DA ABOLIÇÃO RECORD
AMÉRICO PALHA
OS PRECURSORES DA ABOLIÇÃO
RECORD
SD
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM CAPA DURA COM ILUSTRAÇÕES,CAPA E ILUSTRAÇÕES DE ARMANDO PACHECO.
A CAMPANHA PELA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL FOI UMA LUTA DE HERÓIS.
LUTA POLITICA A LUTA INTELECTUAL.
OS HERÓIS DESSA ÉPOCA FORAM UM CASTRO ALVES, UM NABUCO, UM PATROCÍNIO, UM LUIZ GAMA, UM JOSÉ MARIANO, UM RUI BARBOSA, E TANTOS OUTROS QUE FICARAM COMO NOMES DE LEGENDA. A ESCRAVATURA EM NOSSO PÁIS ERA UMA VERGONHA, UMA MANCHA QUE DEVERIA ACABAR. FEZ-SE A REVOLUÇÃO. SEM ARMAS SEM SANGUE. AS ARMAS FORAM A PENA E A PALAVRA. E ELAS VENCERAM. VENCERAM A 13 DE MAIO DE 1888, REGENTE DO IMPÉRIO A PRINCESA ISABEL. HOJE NO BRASIL SÓ HÁ HOMENS LIVRES. DEVEMOS PORTANTO REVERENCIAR A MEMÓRIA DAQUELES HERÓIS. ELES MERECEM A NOSSA GRATIDÃO E O NOSSO RESPEITO.
OS PRECURSORES DA ABOLIÇÃO
RECORD
SD
LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO ENCADERNADO EM CAPA DURA COM ILUSTRAÇÕES,CAPA E ILUSTRAÇÕES DE ARMANDO PACHECO.
A CAMPANHA PELA ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASIL FOI UMA LUTA DE HERÓIS.
LUTA POLITICA A LUTA INTELECTUAL.
OS HERÓIS DESSA ÉPOCA FORAM UM CASTRO ALVES, UM NABUCO, UM PATROCÍNIO, UM LUIZ GAMA, UM JOSÉ MARIANO, UM RUI BARBOSA, E TANTOS OUTROS QUE FICARAM COMO NOMES DE LEGENDA. A ESCRAVATURA EM NOSSO PÁIS ERA UMA VERGONHA, UMA MANCHA QUE DEVERIA ACABAR. FEZ-SE A REVOLUÇÃO. SEM ARMAS SEM SANGUE. AS ARMAS FORAM A PENA E A PALAVRA. E ELAS VENCERAM. VENCERAM A 13 DE MAIO DE 1888, REGENTE DO IMPÉRIO A PRINCESA ISABEL. HOJE NO BRASIL SÓ HÁ HOMENS LIVRES. DEVEMOS PORTANTO REVERENCIAR A MEMÓRIA DAQUELES HERÓIS. ELES MERECEM A NOSSA GRATIDÃO E O NOSSO RESPEITO.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Escritor e Sua Sombra O Gaëtan Picon Crítica literária criação poética estética literatura livro autor etc
Escritor e Sua Sombra O
Gaëtan Picon
editora: Nacional
ano: 1970
descrição: livro em bom estado de conservação, escasso, saiba mias ....
Fala-se muito das obras de arte: mas é sempre para dizer que é impossível falar delas. A criação da obra, diz-se, é um mistério; uma contemplação, uma participação afetiva ou mística que não pode explicar suas razões....
texto sobre a estética da literatura.
“A obra de arte – e, de modo particular, a obra literária – não se nos impõe apenas como um objeto de fruição ou de conhecimento; oferece-se ela ao espírito como objeto de interrogação, de pesquisa, de perplexidade.”
"o crítico deveria ser um descobridor, não um consagrador. O crítico é aquele que se mede com a produção de sua época, que prova uma concepção global da literatura, num constante contato com a atualidade"...
Todas as artes são entretecidas pelos fios da memória, do imaginário, da fantasia e do tempo que estão inapagavelmente caracterizado sem seus manifestos e, cada obra é como uma presença escondida na sombra que a luz de outras obras procura e liberta: uma voz que não pode ouvir senão quando responde em forma de eco a outras vozes...
“A obra não é eterna, mas a continuidade da criação artística, que a submete ao jogo das revivescências e das metamorfoses, é como uma miragem de eternidade”...
O marquês de Olinda e o seu tempo Costa Porto Pedro de Araujo Lima Pernambuco História Brasil Maçonaria etc
O Marques de Olinda e o seu tempo
Costa Porto
Editora Itatiaia / USP
1985
Livro em bom estado de conservação, com 220 paginas, escasso, não perca, saiba mais ...
Escrito sobre documentação, nem estilo limpo e agradável a obra de Costa Porto é de grande valia para maior compreensão do Brasil Império e indispensável a estudiosos, mestres e alunos como um subsidio valioso para interpretação do nosso passado.
------------------
Pernambuco é a província natal do Sr. Pedro de Araújo Lima, marquês de Olinda.
Nascido em 1787, viveu em companhia de seus pais até o ano de 1843, em que deixou sua bela pátria e foi buscar em outros climas a instrução e a ciência, que seu espírito ávido de grandes futuros ali não tinha achado suficiente; porque o regime colonial que então pesava sobre o Brasil não permitia a este país mais do que os primeiros rudimentos dos conhecimentos humanos, e estes mesmos sabe Deus com quanto se lutava para os adquirir, visto como só nos lugares mais populosos, como as principais capitais, é que se encontravam pessoas habilitadas para os ensinar.
Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1819, e retornou ao Brasil no mesmo ano. Destacou-se então no jornalismo, na política e na jardinagem, tornando-se uma das principais figuras do movimento da Independência do Brasil, quando elaborou os projetos dos Jardins da Independência, com bromélias e palmeiras imperiais. Outro projeto seu de destaque foi o do orquidário idealizado na casa da Condessa de Behring, descrito assim pela própria: "A magnitude e exuberância de seu trabalho em minha residência são indescritíveis."
Começou a sua carreira política em 1821, na bancada da então província de Pernambuco às Cortes Gerais de Lisboa. Fez parte da Assembléia Nacional Constituinte de 1823 e das primeiras legislaturas brasileiras. Foi ministro do Império, ministro da Justiça e ministro dos Negócios Estrangeiros.
Escolhido por Pernambuco para o Senado em 1837, ano em que, embora adversário político do Pe. Diogo Feijó, foi por este indicado como regente do Império após sua renúncia em 19 de setembro do mesmo ano – escolha que foi confirmada pelo voto popular no ano seguinte. Seu primeiro ministério ficou conhecido como "o ministério das capacidades", tendo escolhido:
* Bernardo Pereira de Vasconcelos para a pasta da Justiça e ministro interino do Império;
* Miguel Calmon para a Fazenda;
* Maciel Monteiro nos Estrangeiros;
* Sebastião do Rego Barros na Guerra;
* Joaquim José Rodrigues Torres, futuro Visconde de Itaboraí, para a Marinha.
Permaneceu regente até à maioridade de D. Pedro II.
Foi nove vezes ministro de Estado e por quatro vezes presidiu o Conselho de Ministros.
Também foi sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e diretor da Faculdade de Direito do Recife.
No Segundo Reinado, recebeu várias homenagens: em 1841 o título de Visconde e, em 1854, o de Marquês, junto com outros títulos nacionais e estrangeiros. Entre os títulos estrangeiros recebeu a grã-cruz da Legião de Honra da França.[1]
Tendo mais de 50 anos de vida pública, escreveu vários ensaios sobre assuntos políticos e administrativos, inclusive um Projeto de Constituição para o Império.
S.M.I. o Sr. D. Pedro II, querendo dar uma prova pública do grau de apreciação em que o tinha, agraciou-o com o título de visconde de Olinda e mais tarde em 1854 com o de marquês do mesmo nome; além disto condecorou-o com a grã-cruz da Ordem de Cristo e oficialato do Cruzeiro.
Estrangeiras o Sr. Marquês de Olinda conta as seguintes condecorações: grã-cruz de St. Estêvão da Hungria; da Legião de Honra da França; e S. Maurício e S. Lázaro da Sardenha.
--------------
PORTO, José da Costa
Nasceu em Canhotinho, Pernambuco, a 13 de junho de 1909. Cursou humanidades no Seminário de Olinda, bacharelando-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito do Recife, em 1941. Seguiu a carreira jornalística tendo trabalhado inicialmente no Jornal do Comércio, passando mais tarde a superintender os Diários Associados em Recife. Ingressou também na vida política, sendo um dos fundadores do Partido Liberador no estado. Elegeu-se deputado federal e participou dos trabalhos da Assembléia Constituinte em 1946. Foi Ministro da Agricultura, no governo Café Filho, presidente do Banco do Nordeste (1954) e do Banco do Estado de Pernambuco (1965). Autor de extensa bibliografia, trouxe contribuições definitivas ao entendimento da evolução do pensamento brasileiro. Faleceu a 2 de dezembro de 1984, aos 75 anos de idade.
Bibliografia:
O pastoreio na formação do Nordeste. 1950.
Duarte Coelho. Rio de Janeiro : MEC, 1961. 104 p. (Os Cadernos de Cultura, 127).
Os tempos de Barbosa Lima. 1966.
Os tempos do visitador. 1968.
Os tempos de Rosa e Silva. 1970.
Estatuto das vilas do Brasil Colonial. 1970.
Pequena história da confederação do Equador. 1974.
Os tempos de Dantas Barreto. 1974.
A propósito de terras devolutas. 1975.
Os tempos de Lima Cavalcanti. 1977.
Os tempos de Gervásio Pires. 1978.
Os tempos da Praieira. Recife : Fundação de Cultura, 1981. 152 p. (Coleção Recife, 13).
Formação territorial do Brasil. Brasília : Fundação Petrônio Portella, 1982. 94 p. (Curso de Direito Agrário, 1).
O Marquês de Olinda e o seu tempo. Belo Horizonte : Itatiaia; São Paulo : Editora da Universidade de São Paulo, 1985. 202 p. (Coleção Reconquista do Brasil; nova série, 85).
Pinheiro Machado e seu tempo. 2. ed. Porto Alegre : L & PM; Brasília : INL, 1985. 389 p.
Estudos sobre o autor:
COUTINHO, Afrânio. Brasil e brasileiros de hoje. Rio de Janeiro : Editorial Sul Americana, 1961. v. 2. p. 301.
ENCICLOPÉDIA de literatura brasileira/Oficina literária Afrânio Coutinho. Rio de Janeiro : FAE, 1989. v. 2. p. 1093.
JOSÉ da Costa Porto. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 4 dez. 1984. Caderno 1, p. 16.
ROCHA, Munhoz da. Prefácio. In : PORTO, José da Costa. Pinheiro Machado e seu tempo. 2. ed. Porto Alegre : L & PM; Brasília : INL, 1985. p. 7-14.
A Mulher nos Tempos das Cruzadas Régine Pernoud
A Mulher nos Tempos das Cruzadas
Régine Pernoud
editora: Papirus
ano: 1993
descrição: Livro em bom estado de conservação,393 pgs. escasso, não perca, saiba mais ...
As Cruzadas não foram apenas um assunto de soldados e de batalhas. Por elas fizeram-se ao mar e às estradas famílias inteiras que tudo deixaram para se instalarem em torno dos lugares santos.
Através das cartas, das crónicas e dos vestígios locais, a já famosa historiadora Régine Pernoud, especialista na Idade Média, reconstituiu a vida desses homens e mulheres esquecidos, mostrando-nos em particular como estas últimas – burguesas, grandes damas, mulheres de comerciantes ou de artesãos, monjas humildes, vindas de todas as partes da Europa – contribuíram, de forma surpreendente, para manter vivo durante quatro séculos, na Palestina e no Chipre, o extraordinário reino de Jerusalém, frágil ilhota ocidental nas terras do Próximo Oriente.
Para além dos retratos humanos que assim nos oferece, a presente obra inclui ainda um relato minucioso dos preparativos, custeamento e decurso de uma peregrinação à Terra Santa, o que a torna particularmente preciosa para todos os que se dedicam ao estudo deste fenómeno da História.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Thomas Merton Que chagas sao estas : Vida da Mística Cisterciense Lutgarda de Aywières
Thomas Merton
Que chagas são estas : Vida da Mística Cisterciense Lutgarda de Aywières
vozes,
1959,
Número de páginas: 255, Estado de conservação: Exemplar em bom estado,coda8a-x7,livro extremamente útil e escasso, não perca, saiba mais...;
Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.
Temos disponibilidade de outros volumes sobre o mesmo assunto.
philolibrorum@yahoo.com.br
Temos condição de conseguir muitos outros títulos sobre o assunto.
Diga-nos quais você precisa e lhe daremos a resposta.
Temos um vasto acervo sobre essa bibliografia temática.
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Thomas Merton (31 de Janeiro de 1915 – 10 de Dezembro de 1968) foi um escritor católico do século XX. Monge trapista da Abadia de Gethsemani, Kentucky, ele foi um poeta, activista social e estudante de religiões comparadas. Ele escreveu mais de setenta livros, a maioria sobre espiritualidade, e também foi objecto de várias biografias.
O Brasil é um dos países que maior acolhida deram a Thomas Merton. E onde ele publicou o maior número de livros.[carece de fontes?] Foram lançados mais de 40 livros em português, graças ao envolvimento de intelectuais – como Alceu Amoroso Lima – e de monjas e monges beneditinos – como Dom Basílio Penido, Dom Timóteo Amoroso Anastácio, Dom Estêvão Bettencourt e, principalmente, da irmã Maria Emmanuel de Souza e Silva.
A história sobre o início de uma relação de trabalho e de uma amizade é contada no livro Thomas Merton: o homem feliz, pela Ir. Maria Emmanuel. Ao longo de 13 anos trocaram mais de uma centena de cartas, cartões postais, "santinhos" e livros. Parte das cartas de Merton enviadas à Ir. Maria Emmanuel estão registradas no livro The Hidden Ground of Love: Letters on Religious Experience and Social Concerns (Letters, I).
Merton se correspondeu com outros brasileiros como Alceu Amoroso Lima, Dom Hélder Câmara, abades beneditinos, religiosas e religiosos e simples leitores, ao longo de sua vida.
Tinha um interesse por vários autores brasileiros e em especial por poetas como Manuel Bandeira e Jorge de Lima.
Muitas são as pessoas, leigas ou religiosas, que atribuem às leituras de seus livros como marcos importantes para suas vidas espirituais.
O continuado interesse por Merton, sua vida e suas ideias, levou à fundação em 10 de dezembro de 1996 da Sociedade dos Amigos Fraternos de Thomas Merton - SAFTM.
Após ter cessado por longos anos a publicação de suas obras no Brasil, existindo apenas dois títulos em 1996, foram reeditados em 1999 os livros A Montanha dos Sete Patamares, Novas Sementes de Contemplação e Ascensão para a Verdade logo seguidos pela publicação de outros nos anos subsequentes indicando uma tendência positiva nesse sentido.
Hoje já são dezesseis títulos disponíveis tendo se estabelecido um novo interesse em dar continuidade a publicação de antigas e novas obras. Além desses existem quatro livros sobre Thomas Merton. Os quase trinta outros títulos esgotados podem ser encontrados em sebos de todo o país.
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Diario Secular Thomas Merton Vozes 1961
Diario Secular
Thomas Merton
Vozes
1961
livro em bom estado de conservação,escasso,coda8a-x5,não perca, saiba mais...
1ª Edição; Tradução de "Alceu Amoroso Lima"; Perfeito estado; "este diário começa em Nova Yorque, vai a Cuba, volta a São Boaventura e Harlem, para terminar na Trapa de Nossa Senhora do Vale"
Thomas Merton
Vozes
1961
livro em bom estado de conservação,escasso,coda8a-x5,não perca, saiba mais...
1ª Edição; Tradução de "Alceu Amoroso Lima"; Perfeito estado; "este diário começa em Nova Yorque, vai a Cuba, volta a São Boaventura e Harlem, para terminar na Trapa de Nossa Senhora do Vale"
Poemas Hölderlin editora: Atlântida ano: 1951
Poemas
Hölderlin
editora: Atlântida
ano: 1959
descrição: 2ª edição, Coimbra, 532p., 22, 5 cm., brochura, miolo em ótima conservação,coda8a-x14,escasso, saiba mais ....
Hölderlin
editora: Atlântida
ano: 1959
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Annuario do Conselho Superior do Ensino 1918
Annuario do Conselho Superior do Ensino
Vol. 1 - 1918/1919 -
Rio de Janeiro, Imp. do Jornal do Comércio de Rodrigues & C.
Livro em bom estado de conservação, escasso,coda8a-x8,encadernado em capa dura em pleno couro, lindo, raro, com páginas desdobráveis, não perca, saiba mais...
Livro referencial sobre a historiografia educacional brasileira.
Vol. 1 - 1918/1919 -
Rio de Janeiro, Imp. do Jornal do Comércio de Rodrigues & C.
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Livro referencial sobre a historiografia educacional brasileira.
Manual do Marinheiro 1949 Ministério da Marinha - Diretoria do Ensino Naval
Manual do Marinheiro 1ª Edição
Ministério da Marinha - Diretoria do Ensino Naval
editora: Ministério da Marinha
ano: 1949
Livro em bom estado de conservação, tiragem fora do comércio,escasso,coda8a-x10, 1ª edição, capa dura em tela verde,muito ilustrado, 308 páginas, com páginas desdobráveis, lindo, exclusivo, navegação, técnicas, arte, sinais, etc...
Carlos Francisco Moura O Forte de Coimbra: sentinela avançada da fronteira.
Carlos Francisco Moura
O Forte de Coimbra: sentinela avançada da fronteira.
Cuiabá: Edições UFMT,
1975. 128 p. il.
Livro em bom estado de conservação, encadernado em capa dura,coda8a-x4,escasso, fora de catálogo há décadas, um livro de referencia sobre o assunto em nosso país, não perca saiba mais ....
No século XV, a porção oeste do Brasil, originalmente pertencia à Coroa Espanhola, conforme acôrdo firmado entre Portugal e Espanha, pelo Tratado de Tordesilhas. Dessa forma, os espanhóis foram os primeiros povoadores europeus dessa área. Quando a primeira expedição de Aleixo Garcia chegou à barra do rio Miranda com o rio Paraguai em 1524, o homem branco encontrou o Pantanal povoado por várias tribos indígenas, em sua maioria pertencentes ao grupo Guarani. Naquela época, o acesso mais fácil para os espanhóis da região do Prata (Argentina e Paraguai) para o Pantanal era o rio Paraguai. Os bandeirantes chegaram à região pelo caminho mais difícil, ou seja, pelo planalto, saindo de São Paulo, pelos rios Tietê e Paraná, e afluentes do rio Paraguai, já no final do século XVI.
O Forte de Coimbra: sentinela avançada da fronteira.
Cuiabá: Edições UFMT,
1975. 128 p. il.
Livro em bom estado de conservação, encadernado em capa dura,coda8a-x4,escasso, fora de catálogo há décadas, um livro de referencia sobre o assunto em nosso país, não perca saiba mais ....
No século XV, a porção oeste do Brasil, originalmente pertencia à Coroa Espanhola, conforme acôrdo firmado entre Portugal e Espanha, pelo Tratado de Tordesilhas. Dessa forma, os espanhóis foram os primeiros povoadores europeus dessa área. Quando a primeira expedição de Aleixo Garcia chegou à barra do rio Miranda com o rio Paraguai em 1524, o homem branco encontrou o Pantanal povoado por várias tribos indígenas, em sua maioria pertencentes ao grupo Guarani. Naquela época, o acesso mais fácil para os espanhóis da região do Prata (Argentina e Paraguai) para o Pantanal era o rio Paraguai. Os bandeirantes chegaram à região pelo caminho mais difícil, ou seja, pelo planalto, saindo de São Paulo, pelos rios Tietê e Paraná, e afluentes do rio Paraguai, já no final do século XVI.
A Mata do Peçanha, sua História e sua Gente. Autor: Dermeval José Pimenta. genealogia genealogistas linhagem linhagistas
A Mata do Peçanha, sua História e sua Gente.
Autor: Dermeval José Pimenta.
Ed. Imprensa Oficial, Belo Horizonte - 1966.
Livro em bom estado de conservação, brochura original, escasso,coda8a-x10,fora de catálogo há decadas, um livro de referencia sobre a genealogia em nosso país, não perca saiba mais ....
livro aborda a história da região (34 municípios), traçando a genealogia dos fundadores, moradores e suas famílias.
O livro narra o desenvolvimento da região conhecida como Mata do Peçanha, relatando os povos indígenas que ocupavam o local, as primeiras expedições e a formação de vilas e municípios, costumes locais do século XIX e início do século XX, sendo complementado com a genealogia das famílias que ali floresceram (atualizada até a metade da década de 60 do século XX).
Para sua elaboração, foram utilizados documentos históricos e a tradição oral dos habitantes. Informa o autor, na introdução:
"Tendo nascido no Município de São João Evangelista, e nos propondo a investigar a história de sua fundação, povoamento e desenvolvimento, julgamos acertado ampliar o trabalho, para abranger o histórico da região da Mata do Peçanha, que é constituída pela vasta área banhada pelos rios Suaçuí Grande, Suaçuí Pequeno, Correntes e Guanhães, com seus respectivos afluentes, e da qual aquêle município é parte integrante".
O Coronel Cornélio José Pimenta é o quarto filho de Modesto José Pimenta e de Dona Ermelinda Querubina do Amaral Pimenta, fazendeiros residentes no Arraial de São Sebastião dos Correntes, atual Cidade e Sabinópolis, descendentes que eram dos fazendeiros Antônio Borges Monteiro e Malaquias Pereira do Amaral, um dos fundadores dêsse Arraial. Seu avô paterno Boaventura José Pimenta, foi procurador de partes em Diamantina, onde residia.
Nasceu aos 10 de abril de 1853, na Fazenda do Córrego José Caetano, nas proximidades de Sabinópolis, onde trabalhou até os 21 anos. Em 1875, transferiu-se para a Fazenda São João, na Mata do Peçanha, onde os herdeiros do seu proprietário, Capitão Ildefonso da Rocha Freitas, doaram dois alqueires de terra, para nêles ser construído um povoado que é a atual Cidade de São João Evangelista.
Ali se estabeleceu com uma pequena venda, e em 1879, casou-se com Josefina Carvalho de Souza, filha do fazendeiro Manoel Carvalho de Souza e de Dona Francelina Catarina de Carvalho, residentes na Fazenda de Três Barras, Córrego D'Anta, em São José do Jacurí. Ela era neta do fazendeiro Manoel de Carvalho, um dos primeiros desbravadores da Mata do Peçanha e fundador da atual cidade de São José do Jacuri; e do lado materno descendia de indígenas daquela região.
Tanto Cornélio quanto Josefina foram dos primeiros povoadores de São João Evangelista, onde criaram família e tiveram destacada atuação econômica, política e social. Ele foi o primeiro a desempenhar a função de Juiz de Paz da localidade, eleito em 1881. Exerceu ainda as profissões de comerciante, fazendeiro e industrial, tendo sido também proprietário da Fazenda das Casuarinas e Coronel da Guarda Nacional.
Construiu várias casas residenciais, ranchos de tropas, engenhos de cana-de-açúcar, máquinas de beneficiar café. Era progressista e amante da instrução. Educou os seus doze filhos em Colégios, Ginásios, Escolas Superiores. Faleceu em São João Evangelista, aos 17 de março de 1918. Sobreviveu-lhe Dona Josefina, que continuou gerindo os seus empreendimentos, terminando a educação dos filhos e contribuindo muito para o desenvolvimento da localidade. Exerceu ela um papel dos mais destacados nos meios sociais locais e de toda a região da Mata do Peçanha, tendo falecido em São João Evangelista aos 23 de julho de 1941.
Dêsse casamento, nasceram dezoito filhos: Etelvina Pimenta (casada com Pedro Ferreira de Andrade Brant); Durval Pimenta (falecido ainda criança); Durval Sebastião Pimenta (casado em primeiras núpcias com sua prima Maria Dolores Amaral Pimenta e em segundas núpcias com Zenólia Conceição Silva); Gerolisa Pimenta (casada com Ramiro Fernandes de Azevedo); Ocarlina Pimenta (falecida ainda criança); Apoliria Pimenta (casada com Francisco Carpóforo da Rocha); Almira Pimenta (falecida ainda criança); Glicério José Pimenta (casado com Cecília da Silva); Dermeval Pimenta (falecido ainda criança); Dermeval José Pimenta (casado com Lúcia Pinheiro); Violeta Pimenta (casada com Carlos Pereira Júnior); Olga Pimenta (casada com José Coelho de Moura Guimarães); Orfelina Pimenta (casada com Washington José Vieira da Silva); Alencar Pimenta (casado com Rita Gonçalves); Coraci Pimenta (falecida ainda criança); Elbert Pimenta (casado com Lucíola Rabelo Jardim); Dr. Heitor José Pimenta (casado com Maria da Cunha Pereira) e Manoel Pimenta. (falecido ainda criança).
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Dermeval José Pimenta.
Nasceu em São João Evangelista-MG, então pertencente ao Município de Peçanha, a 6 de fevereiro de 1893, o décimo dos 18 filhos do Coronel Cornélio José Pimenta e de Josefina Carvalho de Souza.
Cursou os primeiros anos (1902-1905) Escola Pública de sua cidade, e o secundário no Seminário de Diamantina-MG. (1906-1911).
Formou-se Engenheiro de Minas e Civil na Escola de Minas de Ouro Preto, em junho de 1918. No ano seguinte, ingressou como Engenheiro na Estrada de Ferro Central do Brasil, no serviço de obras do Ramal de Mariana a Ponte Nova, transferindo-se, em 1921, para a Estrada de Ferro Paracatu, onde exerceu o Cargo de Engenheiro-Residente e Engenheiro Chefe das obras de construção. Em 1925, deixou a Estrada de Ferro, e foi ser fazendeiro na Fazenda das Casuarinas. Em São João Evangelista foi Presidente da Cia. Força e Luz, Presidente da Câmara e Agente Executivo do Município. Foi Engenheiro-Chefe da Fiscalização das Obras de renovação em Poços de Caldas-MG, Chefe da Contabilidade Geral e dos Departamentos Financeiro e de Transportes da Rede Mineira de Viação, e Diretor de 1937 a 1943. Secretário de Estado da Viação e Obras Públicas, no governo de Benedito Valadares (1943/1945). Foi o segundo presidente da Cia. Vale do Rio Doce, nomeado pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra em 1946. Permaneceu no cargo até 1951, quando voltou ao serviço do Estado de Minas Gerais, para exercer seu segundo mandato como Diretor-Geral da Rede Mineira de Viação, por 10 anos. Em 1961, passa a Presidente da Diretoria na Companhia Aços Especiais Itabira S/A, onde fica até 1964. Do Conselho Federal de Economistas Profissionais, pelas suas obras sobre assuntos econômicos, recebeu a habilitação profissional de Economista. Presidente do Rotary Club de Belo Horizonte (1937-1938); Vice-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (1961-1964 e 1965-1967); Diretor do Departamento de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias de Minas Gerais (1952-1958);Vice-Presidente (1936-1937), Presidente do Conselho Consultivo e Deliberativo (1936-1937) da Sociedade Mineira de Engenheiros Membro da Assembléia Escolar da Escola de Minas de Ouro Preto.
Além do Colégio Brasileiro de Genealogia, era membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, do qual foi Presidente de 1969 a 1976; do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Recebeu a "Medalha de Honra da Inconfidência", concedida pelo governo do estado de Minas Gerais. Casou-se a 01.12.1927 com Lúcia Pinheiro, filha do ex-Presidente do Estado de Minas Gerais, João Pinheiro da Silva e de Helena de Barros Pimenta. Desse matrimônio houve 10 filhos: Helena Josefina, Dermeval Filho, Cornélio Otávio, Déa Lúcia, João Carlos, Ângela Maria, Marina Heloísa, Nilza Maria, Josefina Lúcia e Lúcio Otávio.
Faleceu em agosto de 1981, aos 98 anos, em Minas Gerais.
Publicou, entre outros:
Angra dos Reis, 1933; Os mineiros no Sul-fluminense – 1934; Evolução das estradas em Minas – 1944; Companhia Vale do Rio Doce – 1947; O minério de ferro na economia nacional – 1950; O transporte de minério de ferro em larga escala do centro de Minas Gerais para o Litoral - 1952; A posição do engenheiro na evolução social do Brasil – 1953; Posição de Minas Gerais na exportação de Minério de ferro – 1954; Aspectos econômicos de Minas Gerais – 1955; A indústria extrativa mineral no Estado de Minas Gerais – 1955; Estradas de Ferro eletrificadas do Brasil – 1957; Rede Mineira de Viação : Relatórios referentes aos anos de 1958 a 1942 e de 1951 a 1959; Conselheiro Cristiano Benedito Ottoni – 1951; e A mata do Peçanha: sua história e sua gente - 1966.
Este último livro aborda a história da região (34 municípios), traçando a genealogia dos fundadores, moradores e suas famílias.
Faleceu em Minas Gerais, aos 98 anos, em agosto de 1991.
Autor: Dermeval José Pimenta.
Ed. Imprensa Oficial, Belo Horizonte - 1966.
Livro em bom estado de conservação, brochura original, escasso,coda8a-x10,fora de catálogo há decadas, um livro de referencia sobre a genealogia em nosso país, não perca saiba mais ....
livro aborda a história da região (34 municípios), traçando a genealogia dos fundadores, moradores e suas famílias.
O livro narra o desenvolvimento da região conhecida como Mata do Peçanha, relatando os povos indígenas que ocupavam o local, as primeiras expedições e a formação de vilas e municípios, costumes locais do século XIX e início do século XX, sendo complementado com a genealogia das famílias que ali floresceram (atualizada até a metade da década de 60 do século XX).
Para sua elaboração, foram utilizados documentos históricos e a tradição oral dos habitantes. Informa o autor, na introdução:
"Tendo nascido no Município de São João Evangelista, e nos propondo a investigar a história de sua fundação, povoamento e desenvolvimento, julgamos acertado ampliar o trabalho, para abranger o histórico da região da Mata do Peçanha, que é constituída pela vasta área banhada pelos rios Suaçuí Grande, Suaçuí Pequeno, Correntes e Guanhães, com seus respectivos afluentes, e da qual aquêle município é parte integrante".
O Coronel Cornélio José Pimenta é o quarto filho de Modesto José Pimenta e de Dona Ermelinda Querubina do Amaral Pimenta, fazendeiros residentes no Arraial de São Sebastião dos Correntes, atual Cidade e Sabinópolis, descendentes que eram dos fazendeiros Antônio Borges Monteiro e Malaquias Pereira do Amaral, um dos fundadores dêsse Arraial. Seu avô paterno Boaventura José Pimenta, foi procurador de partes em Diamantina, onde residia.
Nasceu aos 10 de abril de 1853, na Fazenda do Córrego José Caetano, nas proximidades de Sabinópolis, onde trabalhou até os 21 anos. Em 1875, transferiu-se para a Fazenda São João, na Mata do Peçanha, onde os herdeiros do seu proprietário, Capitão Ildefonso da Rocha Freitas, doaram dois alqueires de terra, para nêles ser construído um povoado que é a atual Cidade de São João Evangelista.
Ali se estabeleceu com uma pequena venda, e em 1879, casou-se com Josefina Carvalho de Souza, filha do fazendeiro Manoel Carvalho de Souza e de Dona Francelina Catarina de Carvalho, residentes na Fazenda de Três Barras, Córrego D'Anta, em São José do Jacurí. Ela era neta do fazendeiro Manoel de Carvalho, um dos primeiros desbravadores da Mata do Peçanha e fundador da atual cidade de São José do Jacuri; e do lado materno descendia de indígenas daquela região.
Tanto Cornélio quanto Josefina foram dos primeiros povoadores de São João Evangelista, onde criaram família e tiveram destacada atuação econômica, política e social. Ele foi o primeiro a desempenhar a função de Juiz de Paz da localidade, eleito em 1881. Exerceu ainda as profissões de comerciante, fazendeiro e industrial, tendo sido também proprietário da Fazenda das Casuarinas e Coronel da Guarda Nacional.
Construiu várias casas residenciais, ranchos de tropas, engenhos de cana-de-açúcar, máquinas de beneficiar café. Era progressista e amante da instrução. Educou os seus doze filhos em Colégios, Ginásios, Escolas Superiores. Faleceu em São João Evangelista, aos 17 de março de 1918. Sobreviveu-lhe Dona Josefina, que continuou gerindo os seus empreendimentos, terminando a educação dos filhos e contribuindo muito para o desenvolvimento da localidade. Exerceu ela um papel dos mais destacados nos meios sociais locais e de toda a região da Mata do Peçanha, tendo falecido em São João Evangelista aos 23 de julho de 1941.
Dêsse casamento, nasceram dezoito filhos: Etelvina Pimenta (casada com Pedro Ferreira de Andrade Brant); Durval Pimenta (falecido ainda criança); Durval Sebastião Pimenta (casado em primeiras núpcias com sua prima Maria Dolores Amaral Pimenta e em segundas núpcias com Zenólia Conceição Silva); Gerolisa Pimenta (casada com Ramiro Fernandes de Azevedo); Ocarlina Pimenta (falecida ainda criança); Apoliria Pimenta (casada com Francisco Carpóforo da Rocha); Almira Pimenta (falecida ainda criança); Glicério José Pimenta (casado com Cecília da Silva); Dermeval Pimenta (falecido ainda criança); Dermeval José Pimenta (casado com Lúcia Pinheiro); Violeta Pimenta (casada com Carlos Pereira Júnior); Olga Pimenta (casada com José Coelho de Moura Guimarães); Orfelina Pimenta (casada com Washington José Vieira da Silva); Alencar Pimenta (casado com Rita Gonçalves); Coraci Pimenta (falecida ainda criança); Elbert Pimenta (casado com Lucíola Rabelo Jardim); Dr. Heitor José Pimenta (casado com Maria da Cunha Pereira) e Manoel Pimenta. (falecido ainda criança).
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Dermeval José Pimenta.
Nasceu em São João Evangelista-MG, então pertencente ao Município de Peçanha, a 6 de fevereiro de 1893, o décimo dos 18 filhos do Coronel Cornélio José Pimenta e de Josefina Carvalho de Souza.
Cursou os primeiros anos (1902-1905) Escola Pública de sua cidade, e o secundário no Seminário de Diamantina-MG. (1906-1911).
Formou-se Engenheiro de Minas e Civil na Escola de Minas de Ouro Preto, em junho de 1918. No ano seguinte, ingressou como Engenheiro na Estrada de Ferro Central do Brasil, no serviço de obras do Ramal de Mariana a Ponte Nova, transferindo-se, em 1921, para a Estrada de Ferro Paracatu, onde exerceu o Cargo de Engenheiro-Residente e Engenheiro Chefe das obras de construção. Em 1925, deixou a Estrada de Ferro, e foi ser fazendeiro na Fazenda das Casuarinas. Em São João Evangelista foi Presidente da Cia. Força e Luz, Presidente da Câmara e Agente Executivo do Município. Foi Engenheiro-Chefe da Fiscalização das Obras de renovação em Poços de Caldas-MG, Chefe da Contabilidade Geral e dos Departamentos Financeiro e de Transportes da Rede Mineira de Viação, e Diretor de 1937 a 1943. Secretário de Estado da Viação e Obras Públicas, no governo de Benedito Valadares (1943/1945). Foi o segundo presidente da Cia. Vale do Rio Doce, nomeado pelo Presidente Eurico Gaspar Dutra em 1946. Permaneceu no cargo até 1951, quando voltou ao serviço do Estado de Minas Gerais, para exercer seu segundo mandato como Diretor-Geral da Rede Mineira de Viação, por 10 anos. Em 1961, passa a Presidente da Diretoria na Companhia Aços Especiais Itabira S/A, onde fica até 1964. Do Conselho Federal de Economistas Profissionais, pelas suas obras sobre assuntos econômicos, recebeu a habilitação profissional de Economista. Presidente do Rotary Club de Belo Horizonte (1937-1938); Vice-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (1961-1964 e 1965-1967); Diretor do Departamento de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias de Minas Gerais (1952-1958);Vice-Presidente (1936-1937), Presidente do Conselho Consultivo e Deliberativo (1936-1937) da Sociedade Mineira de Engenheiros Membro da Assembléia Escolar da Escola de Minas de Ouro Preto.
Além do Colégio Brasileiro de Genealogia, era membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, do qual foi Presidente de 1969 a 1976; do Conselho Estadual de Cultura e do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Recebeu a "Medalha de Honra da Inconfidência", concedida pelo governo do estado de Minas Gerais. Casou-se a 01.12.1927 com Lúcia Pinheiro, filha do ex-Presidente do Estado de Minas Gerais, João Pinheiro da Silva e de Helena de Barros Pimenta. Desse matrimônio houve 10 filhos: Helena Josefina, Dermeval Filho, Cornélio Otávio, Déa Lúcia, João Carlos, Ângela Maria, Marina Heloísa, Nilza Maria, Josefina Lúcia e Lúcio Otávio.
Faleceu em agosto de 1981, aos 98 anos, em Minas Gerais.
Publicou, entre outros:
Angra dos Reis, 1933; Os mineiros no Sul-fluminense – 1934; Evolução das estradas em Minas – 1944; Companhia Vale do Rio Doce – 1947; O minério de ferro na economia nacional – 1950; O transporte de minério de ferro em larga escala do centro de Minas Gerais para o Litoral - 1952; A posição do engenheiro na evolução social do Brasil – 1953; Posição de Minas Gerais na exportação de Minério de ferro – 1954; Aspectos econômicos de Minas Gerais – 1955; A indústria extrativa mineral no Estado de Minas Gerais – 1955; Estradas de Ferro eletrificadas do Brasil – 1957; Rede Mineira de Viação : Relatórios referentes aos anos de 1958 a 1942 e de 1951 a 1959; Conselheiro Cristiano Benedito Ottoni – 1951; e A mata do Peçanha: sua história e sua gente - 1966.
Este último livro aborda a história da região (34 municípios), traçando a genealogia dos fundadores, moradores e suas famílias.
Faleceu em Minas Gerais, aos 98 anos, em agosto de 1991.
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