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sábado, 29 de janeiro de 2011

Varão de Dores Rev. Miguel Rizzo Junior União Bíblica do Brasil Reedição De 1982.








Varão de Dores

Rev. Miguel Rizzo Junior

União Bíblica do Brasil

Reedição 1982.

Livro em ótimo estado de conservação, capa dura com a sobre-capa original.
Contém 118 páginas.
Com um glossário na parte final do livro.
Um clássico da literatura Evangélica Brasileira !

Com 118 pg, escasso, não perca, saiba mais ....

Nesta obra, a primeira do Reverendo Miguel Rizzo Junior, apelidado de “príncipe dos pregadores” brasileiros, a cruz, para a qual aponta o Calvário, “era o suplício dos escravos”, “o posto dos impropérios e das blasfêmias”, “o pavor dos condenados, pela trágica e demorada agonia que representava”, “o emblema maior dos vitupérios”. Calvário é cruz.

Clássica obra e referência nos estudos do desenvolvimento histórico do Cristianismo protestante evangélico no Brasil, rara ánalise de um dos maiores intelectuais evangélicos em nosso país....

Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.

Importante nome da história da Igreja Evangélica no Brasil.

Edição da UBB União Bíblica do Brasil, dessa obra do Reverendo Rizzo.

Escassa obra da bibliografia protestante brasileira, não perca ...




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Miguel Rizzo Jr.

Rizzo acreditava num cris­tianismo aceitável pelos "não- religiosos", e dedicou-se, como conferencista e escritor, a apresentar o "Jesus do cristianismo positivo", isto é, o Jesus que viveu, sofreu e ensinou a viver no mundo como "homem".

Rizzo privilegia a experiência de ser cristão e postula que a Igreja é mera expressão do Reino de
Deus.

A Igreja seria um refúgio dos cristãos, mas não o Reino; é possível ser cristão sem Igreja e mesmo sem religião, idéia em que Rizzo antecipa-se àqueles que, na Europa, um pouco mais tarde, começaram a levantar tal possibilidade.

Rizzo escreveu bastante sobre o Jesus da vida, o modelo humano a ser seguido.

Temos no pensamento de Miguel Rizzo um Cristo positivo, experimental, fundador de uma religião positiva.

Num dos seus livros, ele apresenta a humanidade de Jesus na figura do "Cristo padecente", mas padecente em vida, não exclusivamente como o "Cristo da Paixão".

Tanto nas suas conferências como nos seus livros, Rizzo revela-se como um dos primeiros protestantes no Brasil a tratar a experiência religiosa sob o ponto de vista da psico­logia.

Suas conhecidas ilustrações ou "historinhas," como a elas gostavam de se referir os estudantes de teologia seus contemporâneos, assíduos freqüentadores dos seus sermões dominicais no templo presbiteriano da Rua Helvetia em São Paulo, procuravam mostrar a experiência humana de maneira sensível e real.

Miguel Rizzo teve muitos adeptos de suas idéias entre os pastores mais eruditos do período áureo do protestantis­mo histórico brasileiro, já mencionado acima.

Vários deles foram colaboradores assiduos das revistas Fé e Vida e Unitas.

Após esse período, cujo estertor foi a Conferência do Nor­deste (1962 em que a figura do Jesus imanente assume fei­ção libertadora, quase guerreira, o protestantismo no Brasil cai no marasmo de uma religiosidade conformista cujo Jesus transcendente não faz parte da vida. Parte desse protestantis­mo enveredou pelo dogmatismo apocalipsista do fundamen­taJismo radical.

Em ambos sobrou o "vazio da vida", porque Cristo está distante no céu. Nesse vazio penetram as formas religiosas que oferecem resultados imediatos de toda nature­za, como saüde, paz e riqueza, em troca não de uma ética da imanência, mas de um sistema de troca contratual de transfe­rência simbólica....



O período entre 1930, marcado pelo início do panprotestantismo com os preparativos para a fundação da Confederação Evangélica do Brasil assim como pelos reflexos do Evangelho Social e 1962 marcado pela Conferência do Nordeste pela implosão da Confederação Evangélica e pelo
início da repressão no interior das igrejas caracterizou-se pela significativa inserção de protestantes na intelectualidadeJ in­clusive na universidade e o que nos parece mais expressivo
sob vários aspectos, pela tentativa de exercício, por parte de­les, da vocação tipicamente protestante de viver a fé cristã secular e intelectualmente.

Pode-se citar como uma expressão dessa vocação neste período a fundação, em São Paulo, em 1931, pelo pastor presbiteriano Miguel Rizzo, do Instituto de Cultura Religiosa.

Este instituto tinha por objetivo atingir, com os princípios evangélicos, aquelas pessoas que dificilmente entrariam numa igreja, principalmente protestante. O Instituto publicou as revistas Fé e Vida e Unitas durante muitos anos.


No Brasil, a primeira Igreja Batista foi fundada pelo Pr. Richard Ratcliff no dia 10/09/1871, em
conjunto com pessoas recém chegadas (emigrantes) dos E.U.A. em Santa Bárbara, no interior de São Paulo.

Depois da Igreja fundaram em 1874, a Loja Maçônica;"George Washington"; e encontraram cerca de oito Batistas, inclusive o Pr. Robert Porter Thomas.

O curioso é que o primeiro Pastor Batista brasileiro (Pr. Antônio Teixeira de Albuquerque), além de ter sido batizado por um Pastor Maçom (Pr. Thomas), foi consagrado ao Ministério da Palavra no salão da Loja Maçônica.

A Maçonaria ajudou dentre outras, os Batistas na construção do primeiro Templo Batista em Campos e da denominada Egreja de Christo, chamada Batista em São Fidelis, ambas no Estado do Rio de Janeiro.

No Brasil os Maçons com a proposta de unir os homens e as religiões, contribuiu para o avanço e fixação de um outro ramo do Cristianismo no Brasil : o Presbiterianismo, que foi implantado neste país no século XIX.

Quando o primeiro Pastor Presbiteriano Ashebel Green Simonton (1873-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou em São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes.

Com a preocupação de reuni-los, Simonton procura um salão para a prática de reuniões religiosas, porém sem sucesso. Negocia com a loja Maçônica Amizade, mas não tem condições de efetuar o pagamento, então os maçons ofereceram o salão da Loja gratuitamente.

Outros fatos da História oferecem informações sobre o relacionamento entre a Maçonaria e presbiterianismo.

Um dos grandes nomes, que fez parte do quadro da Igreja Presbiteriana é o de Miguel Rizzo Júnior, que chegou ao Brasil ainda adolescente.

Por volta de 1880, o Missionário Rev. John Boyle chega à cidade de Cajuru, onde encontra forte oposição do clero local, tendo o povo ignorado a chegada do "novo pregador";.

No entanto, encontra o Maçom Miguel Rizzo, que deu-lhe toda atenção, cedendo - lhe seu auditório para os trabalhos Presbiterianos.

Esta aproximação resultou na conversão do Maçom ao Presbiterianismo e posteriormente teríamos o respeitável Pastor Miguel Rizzo Júnior.



Um dos autores mais prolíficos foi o Rev. Miguel Rizzo Júnior, pastor da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo, considerado o pregador mais eloqüente da sua geração.

Seus livros são coletâneas de reflexões edificantes sobre uma grande variedade de temas bíblicos, muitas vezes entremeadas de vívidas historietas e ilustrações.

Os textos não possuíam interesse proselitista e evitavam questões dogmáticas.

Os primeiros foram os seguintes: Varão de dores (1931), Manto de púrpura (1939), Cântaro abandonado (1944) e Religião (1948).

Posteriormente seriam lançados: Prece divinal, Além do véu, Sozinha, Derrotas e vitórias, Lendas e fatos, Religião cristã, Irradiações, Realidades espirituais, Esboços de sermões, Defeitos da vontade, A personalidade, Jesus Cristo, Respigando, As três virtudes, Cristianismo positivo, Semeadura do entardecer e Facetas da personalidade, além de muitos folhetos e opúsculos.

Essas obras, muitas delas publicadas pela União Cultural Editora, resultaram das pregações do Rev. Rizzo no púlpito da Igreja Unida, nos seus programas radiofônicos e nas famosas conferências promovidas pelo Instituto de Cultura Religiosa.

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