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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

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GRACILIANO RAMOS

CARTAS - 1ª Edição, tiragem limitada e especial, exemplares fora do comércio, numerado.

RECORD

1980

Páginas: 210

Comentário : LIVRO EM BOM ESTADO DE CONSERVAÇÃO, CAPA DURA ORIGINAL. Livro ilustrado, com diversas fotografias.


OBRA POSTUMA. TIRAGEM ESPECIAL FORA DO COMÉRCIO, EXEMPLARES NUMERADOS. CAPA DE PAULO R. W. PENTEADO, DESENHO DE CANDIDO PORTINARI.


APRESENTAÇÃO JAMES AMADO, DESENHOS DE PORTINARI,ARPAD SZENES, LUIZ JARDIM, NEWTON REZENDE. CARICATURAS DE: AUGUSTO RODRIGUES, MENDEZ,ALVARUS.


FOTOS DE ARQUIVO DE HELOISA RAMOS. NOTA DE HELOISA RAMOS. CONTÉM UMA LISTA DE PESSOAS E PERSONAGENS REFERIDAS.


CARTAS INÉDITAS ESCRITAS POR UM HOMEM QUE SOFREU E VIVEU INTENSAMENTE SUA CONDIÇÃO DE BRASILEIRO. PÁGINAS TRISTES, ALEGRES, AUTÊNTICAS TESTEMUNHAS DE VIDA.



Cartas Graciliano Ramos Ilustrado Fotos Portinari Alvarus.



Nasceu em 1892, em Quebrangulo [paroxítono], Alagoas. Casado duas vezes, tem sete filhos. Altura, 1,75. Sapato n.º 41. Colarinho n.º 39. Prefere não andar. Não gosta de vizinhos. Detesta rádio, telefone e campainhas. Tem horror às pessoas que falam alto. Usa óculos. Meio calvo. Não tem preferência por nenhuma comida. Indiferente à música. Não gosta de frutas nem de doces. Sua leitura predileta: a Bíblia. Escreve Caetés com 34 anos de idade. Não dá preferência a nenhum dos seus livros publicados. Gosta de beber aguardente. É ateu. Indiferente à Academia. Odeia a burguesia. Adora crianças. Romancistas brasileiros que mais lhe agradam: Manoel António de Almeida, Machado de Assis, Jorge Amado, José Lins do Rego e Rachel de Queiroz. Gosta de palavrões escritos e falados. Deseja a morte do capitalismo. Escreve seus livros pela manhã. Fuma cigarros Selma (três maços por dia). É inspetor de ensino, trabalha no Correio da Manhã. Apesar de o acharem pessimista, discorda de tudo. Só tem cinco ternos de roupa, estragados. Refaz seus romances várias vezes. Esteve preso duas vezes. É-lhe indiferente estar preso ou solto. Escreve à mão. Seus maiores amigos: Capitão Lobo, Cubano, José Lins do Rego e José Olympio. Tem poucas dívidas. Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas. Espera morrer com 57 anos (Obs.: morreu aos 61). Capitão Lobo comandava o quartel em que esteve preso no Recife, 1936; Cubano foi um ladrão que ele conheceu na cadeia. Ver Memórias do Cárcere, título idêntico ao de Camillo Castello Branco.

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