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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pater Dr. Claudio de Souza 1ª edição 1913 escasso....




Pater

Dr. Claudio de Souza

editora: Livraria Garnier

ano:

descrição: 1° edição, impressa em Paris. Capa dura, encadernação em couro, miolo em bom estado, capa em bom estado, manteve-se a linda capa brochura original, com 273 páginas.

Livro escasso, trata-se do primeiro livro de romance, estréia do renomado autor nas lides do Romance.





CLÁUDIO DE SOUSA(Claudio Justiniano de Sousa), de São Roque, Estado de São Paulo, 20.10.1876, escreveu, entre outros, MATA-A OU ELA TE MATARÁ(Teatro-1896), EU ARRANJO TUDO(Teatro-1916), UM HOMEM QUE DÁ AZAR(Teatro-1918), O HUMORISMO DE MACHADO DE ASSIS(Ensaio-1939), PIRANDELLO SEU TEATRO(Ensaio-1946),


Filho de Cláudio Justiniano de Sousa e de Antônia Barbosa de Sousa. Após os estudos primários em sua terra natal, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.

Feitos os estudos preliminares em São Roque, interior de São Paulo, seguiu para o Rio de Janeiro, onde se formou em Medicina em 1897, com 21 anos de idade. Já com 16 anos colaborava na imprensa carioca, em O CORREIO DA TARDE e A CIDADE DO RIO.

Diplomado, foi residir em São Paulo. Ali instalou consultório médico e continuou colaborando na imprensa paulistana. Foi professor de Terapêutica na Escola de Farmácia de São Paulo, hoje integrada à USP. Em 1909, com 33 anos, juntamente com um grupo de intelectuais, foi um dos fundadores da Academia Paulista de Letras.

Na imprensa, escreveu também sob os pseudônimos Mário Pardal e Ana Rita Malheiros. Em 1913, mudou-se para o Rio de Janeiro. Passou então a dedicar-se inteiramente à ficção e ao teatro, deixando a clínica médica. Naquele ano estreou na literatura com o romance PATER, muito bem recebido pela crítica.

Suas peças de teatro, como FLORES DE SOMBRA (1916) e O TURBILHÃO (1921), obtiveram extraordinário êxito, com sucessivas representações. Iniciador do teatro ligeiro de comédia, escreveu diversas peças, todas muito apreciadas e levadas com idêntico sucesso no país e no exterior.

Viajou pela Europa, Japão, Oriente Médio e Grécia. Percorreu depois os Estados Unidos, a América Central e países da América do Sul, até a Terra do Fogo.

Pronunciou muitas conferências, no Brasil e no exterior, reunindo-as em volumes. Publicou igualmente diversos livros registrando impressões de viagem.

Foi presidente da Academia Brasileira de Letras por duas vezes, em 1938 e 1946. No ano em que transcorreu o cinqüentenário de fundação da ABL, achava-se ele na presidência, tendo promovido as solenidades comemorativas e editado o volume ilustrado REVISTA DO CINQÜENTENÁRIO.



Médico, ensaísta, teatrólogo, romancista e orador. Foi casado com Luísa Leite de Sousa. Faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 28.06.1954, com 78 anos de idade.



Sua Cadeira 29, na Academia Brasileira de Letras tem como Patrono Martins Pena, Fundador Artur Azevedo, sendo também ocupada por Vicente de Carvalho, Cláudio de Sousa, Josué Montello e José Mindlin. Foi Presidente da Academia Brasileira de Letras em 1938 e 1946.

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