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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Osório Cesar A expressão artística nos alienados (contribuição ao estudo dos symbolos na arte)

Osório Cesar

A expressão artística nos alienados (contribuição ao estudo dos symbolos na arte)

Oficinas Gráficas do Hospital Juquery

1929


Livro em bom estado de conservação,coa1-x20,capa brochura, com marca de tinta nas primeiras paginas, a margem do texto, não atrapalha em nada a leitura e o bom proveito dessa excelente obra, escasso, ilustrado, não perca, saiba mais ....,


Uma conexão importante entre a recepção e o silêncio dessas pinturas pode ser localizada no início do século XX. Particularmente, esse problema é notável na interpretação divulgada originalmente por Osório Thaumaturgo Cesar, médico psiquiatra, atuante no Hospital de Juquery desde a segunda década daquele século, autor de um conhecido artigo intitulado “A arte primitiva nos alienados”, em 1925.Pouco tempo depois, em 1929, lançou sua principal obra dedicada às produções plásticas no hospital:

A expressão artística nos alienados (contribuição ao estudo dos symbo- los na arte).

Entre as proposições contidas nesse livro, está um modelo classificatório que foi referido ao lado do esquema de Prinzhorn na breve história das idéias de arte e loucura escrita por Robert Volmat (1955).

Tal método dividia as obras em quatro grupos:
1) arte do primitivo (desenho e música);
2) arte primitiva ou arcaica (desenho, escultura, decoração, poesia, música, dança);
3) arte clássica ou acadêmica (desenho, pintura, escultura, decoração, poesia, música, dança); 4) arte de vanguarda (desenho, pintura, escultura, decoração, poesia, música, dança).

"muitas vezes, a arte dos alienados é uma arte normal, bem equilibrada e por isto mesmo sem grande interesse para o nosso estudo a não ser no tocante a um ou outro ponto de concepção original que ela possa ter. Por isso, comparamos as manifestações artísticas dos alienados que pertencem a esse grupo, com a arte comum, à arte acadêmica."


Ao reduzir todas as pinturas que representavam de alguma forma o mundo exterior à “arte acadêmica”, o Dr. Cesar interditava a leitura psicológica dessas imagens por julgar que ali não se manifestavam as componentes subjetivas.

Por outro lado, interessava-se pela arte moderna porque, segundo ele, aproxima-se das obras primitivas” – neste caso relativo a aborígines – e dos “loucos”.

Diferentemente da “arte ingênua”, das pinturas de paisagem, de naturezas mortas, ou outros objetos reconhecidos no mundo exterior, a arte moderna tornava visíveis os símbolos necessários para a decifração da subjetividade do criador.


A afirmação do Dr. Cesar permite compreender porque aquelas obras consideradas “ingênuas” eram, ao mesmo tempo, expostas e silenciadas. A noção que opõe subjetividade e objetividade em correlação à representação das imagens mentais e do mundo exterior desconsidera os processos próprios da produção plástica.

Esta é uma questão fundamental a ser enfrentada pelos psicólogos dedicados às artes visuais. Ao reduzir a questão a um jogo de projeções, esquece-se tanto do que há de mundo no trabalho do artista quanto do que há de matéria na própria obra de arte.


Um encontro significativo entre a crítica de arte e a Psiquiatria teve lugar no Hospital de Juquery, próximo a São Paulo. Seu primeiro diretor, Franco da Rocha, havia contribuído para tornar a instituição um centro de estudos psiquiátricos e também psicanalíticos, onde o jovem médico Osório Cesar desenvolveu um modelo comparativo que serviu de base para muitos estudiosos
da Psicologia da Arte no Brasil.


Nascido em João Pessoa, na Paraíba (1895), Osório Thaumaturgo Cesar morreria em Franco da Rocha, em São Paulo (1979). Desde 1923, o médico trabalhou no Hospital de Juquery, onde permaneceu até a aposentadoria, em 1965.

Suas idéias foram registradas em diversos escritos, entre livros e artigos de jornais paulistanos, por meio dos quais se pode acompanhar o desenvolvimento e difusão de seu método de interpretação das obras de arte.




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