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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

São Miguel dos Campos Guiomar Alcides de Castro alagoas maceio literatura alagoana nordeste brasil heraldica






São Miguel dos Campos


Guiomar Alcides de Castro


Dep. Estadual de Cultura

1964


Livro em bom estado de conservação, linda brochura original, com uma singela dedicatória manuscrita e autografada pela própria autora, 1ª e única edição, escasso, não perca, saiba mais...




Série de Estudos Alagoanos - Divulgação do DEC Maceió.


Obra comemorativa do centenário da cidade de São Miguel dos Campos.



Escuta São Miguel; Antecedentes históricos; História da Fundação; Martires Miguelenses; Lendas da Terra; Cidade heraldica; O coronel Rocha Santos; Um miguelense ilustre; Outras figuras eméritas; Antigos professores; etc ....


O Descobrimento As naus exploradoras do litoral brasileiro partiram por ordem de El-Rei D. Manuel – O Venturoso – que, após o descobrimento do Brasil, ainda fremia na ânsia de novos mundos (...).

Vêm, pois, as venerandas plagas(regiões) miguelenses dos primórdios da nacionalidade, quando somente eram habitadas pela valente tribo dos Senambis(calango verde), ramo genealógico dos Caetés(mato bom), guerreiros e antropófagos.

Senambi, o nome primitivo dos índios que habitavam nas margens do rio, sofrera mutações morfológicas no próprio linguajar selvagem, transformando-se em Sinimbi e, finalmente, consagrado como Sinimbu(...).

As naus portuguesas levaram 21 dias entre o Cabo de Santo Agostinho e a foz do rio Sinimbu(...).
As primeiras terras avistadas pelas caravelas cabralinas foram as de Alagoas, entre Jequiá, no litoral miguelense, e Coruripe, no Pontal.

Os veleiros comandados por Américo Vespuccio e Gonçalves Coelho, seguindo o mesmo roteiro dos
barcos descobridores, beiraram a desembocadura do rio Sinimbu, como era conhecido pelos índios, no dia 29 de setembro de 1501.

O navegador Florentino, de acordo com o mareante lusitano, o batizara de São Miguel, em atenção à data que a igreja comemora como do Arcanjo São Miguel (...).
O rio São Miguel recebe como afluentes pequenos rios – Furado, Bicas, Sinimbu, Coité, Poço e Utinga(água clara) – que denominam os antigos engenhos banguês, banhados por suas águas(...).

Fato curioso
A morte do Bispo D. Pero Fernandes Sardinha pelos índios Caetés
O Bispo D. Pero Fernandes Sardinha e seus companheiros, guiados pelos índios, rumaram a pé, pela praia, até a barra do rio São Miguel, onde tentariam ali ou no Porto do Francês, um barco que os levasse a Pernambuco, donde seguiriam a Portugal.
E, a 15 de junho de 1556, se dera o trucidamento do prelado(Bispo) e dos seus companheiros, preciosa iguaria que saciaria a fome antropófaga dos bárbaros índios Caetés(...).

História da fundação
Escapam da história os elementos precisos que determinem o tempo exato do agrupamento humano que, com o defluir das épocas, dera a São Miguel dos Campos o caráter de povoado. Recorrer ao período da partilha das terras da Capitania, embora falho de subsídios, é o ponto mais indicado(...).
O fato é que, após mais de 3 séculos de acontecimentos históricos, batalhas e divisões de terras, a vila de São Miguel dos Campos passou à categoria de cidade, pela Lei n. 423 de 18 de junho de 1864, ato assinado pelo ilustre médico alagoano Dr. Roberto Calheiros de Melo, deputado provincial em duas legislaturas e presidente da Assembléia, quando esteve à testa do Governo, interinamente, cuja instalação fora a 7 de setembro seguinte(...).

A fundação do povoamento de São Miguel dos Campos, com grandiosa trajetória, de lances tão notáveis, enriqueceria a história das Alagoas. Os elementos, aliás, difíceis e escassos, perdidos e destruídos, e o imperdoável abandono dos antigos arquivos, hoje inexistentes, seriam subsídios imprescindíveis que tanto esclareceriam a nossa história.

A Bandeira e o Brasão de São Miguel
A autora da bandeira Rosa Virgina, escolheu as cores da seguinte maneira: o azul do céu confundia-se com o verde dos canaviais e de trechos remanescentes da Mata Atlântica. Daí as cores escolhidas: o verde azulado representando a mesclagem do azul do céu com o verde da terra e o branco que obviamente representa a paz.

No brasão, ela procurou referenciar os principais fatores do desenvolvimento de São Miguel. Assim, no quadrado inferior direito, a área listrada lembra o rio, responsável pela fundação da cidade, o que foi por muitos anos o principal agente do seu crescimento. Do lado esquerdo, duas canas cruzadas representando sua agricultura inicial e que até hoje se mantém – a cana-de-açúcar. Finalmente, do lado direito em cima, a referência às indústrias sempre presentes no Município – dos antigos engenhos às modernas usinas de açúcar e as fábricas diversas, assentados num fundo escuro, lembrando o petróleo – riqueza do subsolo miguelense.



Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto.

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